ProfMat 2011 - Lisboa

05/09/2011 a 07/09/2011
Lisboa, Cidade Universitária APM

 

 

Imprima o cartaz e divulgue na sua escola!O ProfMat este ano realiza-se em Lisboa, reencontrando-se, de algum modo, com as suas origens. O pavilhão de Agronomia já não comporta um evento desta dimensão, pelo que estaremos agora na Cidade Universitária, nas instalações do Instituto de Educação e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Vivemos um momento especial de generalização de novos programas em todo o ensino básico. O ensino da Matemática em Portugal, apesar de todas as dificuldade e insuficiências (de tempo, de recursos, de condições) com que se debatem professores, alunos e todos aqueles que procuram intervir para a sua melhoria, conhece nos últimos tempos um dinamismo assinalável, mostrando que vale a pena o nosso investimento individual e colectivo. É isso que procuraremos dar testemunho neste encontro.

Cartaz do ProfMat85   

 

Teremos todos os tipos de momentos habituais num encontro desta natureza - conferências, painéis, sessões práticas e de discussão, sessões especiais, exposições - com muitos momentos de reflexão colectiva e de convívio informal. Procurando dar consistência ao nosso trabalho, procuraremos criar oportunidades para a articulação entre a investigação e a experiência profissional, tendo por referência tanto a Matemática e a sua história como a Educação e os seus valores. Este ano, ensaiamos um novo formato de sessão plenária - a apresentação de um projecto, destinado a dar a conhecer o contributo original de um projecto de investigação em Didáctica da Matemática recentemente concluído.

Pela primeira vez na sua história o ProfMat partilha um dia com o SIEM, sendo que na 4ª feira de tarde as sessões são comuns aos dois encontros. Como tal, todos os participantes irão receber um exemplar duplo com o programa do ProfMat2011 e do XXII SIEM, permitindo que todos tomem conhecimento do conjunto de actividades dos dois encontros.

O ProfMat 2011 será assim uma excelente oportunidade para o reencontro e para a formulação de novos projectos de trabalho pessoal, de desenvolvimento profissional, de investimento institucional e associativo, e até para iniciar projectos de investigação individuais e colectivos. Trata-se de dimensões que se complementam umas às outras e que só devidamente articuladas nos permitem avançar. E nada melhor que um grande encontro para potenciar toda a energia que existe em todos nós!

Bem vindo ao ProfMat!

 

 


 

Programa do ProfMat
 

Conheça antecipadamente o conjunto de atividades que a comissão organizadora do ProfMat 2011 está a preparar para o encontro. Este sítio será permanentemente atualizado com as novidades.
 

  • Conferências Plenárias (1h) *
  • Sessão plenária: discussão de um projecto (2h) *
  • Painel Plenário (2h) *
  • Painéis (2h) *
  • Conferências com Discussão (1,5h) *
  • Sessões Práticas com Discussão (3h) *
  • Simpósios de Comunicações (2h) *
  • Sessões Especiais (1h) *
  • Exposições *

* Conteúdos brevemente disponíveis.
 

 

 

 

Esquema Geral - ProfMat

 

Imprimir Esquema Geral do Programa

 

 


Programa Social e Cultural

O ProfMat é também feito de encontros, de conversas, de cultura e de diversão. Por isso, a comissão organizadora está a preparar momentos especiais para proporcionar também estas dimensões aos participantes.

  • No dia 5 (2.ª feira), entre as 18h às 19horas, poderá conhecer A arte integrada da reitoria da universidade de Lisboa. Como o programa é limitado a 50 participantes, deve inscrever-se na recepção do encontro. A visita será guiada por Ana Mehnert Pascoal, do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa e inclui gravuras incisas de Almada Negreiros, painéis de mosaico de António Lino, vitrais de Lino António, Porta Dourada (Aula Magna), Painel de cerâmica de Querubim Lapa.
     
  • Também no dia 5, pelas 17:30, poderá juntar-se aos acompanhantes de participantes do ProfMat numa visita ao Museu da Ciência, guiada pela Dra. Marta Lourenço. Se pretende participar desta, deve também inscrever-se na recepção do encontro.
     
  • No dia 6 (3.ª feira), ao fim da tarde, após a Assembleia geral da APM, teremos um piquenique no pátio, ao pé do lago. Vamos conversar, descontrair, petiscar e ouvir os Quarto Escuro, um grupo jovem que nos traz sonoridades da world music e do jazz. Após este programa inicial, teremos ainda oportunidade de assistir ao documentário "Lisboetas", no anfiteatro do IE, com a presença do realizador Sérgio Tréfaut, para um debate após a exibição.
     
  • Diariamente, no recinto exterior do Instituto de Educação poderá, ainda, apreciar e adquirir peças de artesanato urbano.
     
  • E, para além destes, haverá ainda um programa especial para os acompanhantes que inclui visitas a alguns museus e a lugares emblemáticos de Lisboa e que lhes será distribuído na recepção do ProfMat.

 

 

 

 

Comissões Organizadoras
 

Ana Fraga Cláudia Canha Nunes
Ana Sofia Martins Ana Cláudia Henriques
Elsa Barbosa Ana Caseiro
Hélia Margarida Oliveira Ana Isabel Silvestre
João Pedro da Ponte Hélia Pinto
M. José Delgado Hélia Jacinto
M. José Correia de Oliveira João Pedro da Ponte
M. Lurdes Serrazina  
M. Teresa Santos  
Nuno Valério  
Paula Teixeira  
Rita Bastos  
Rui Candeias  
Sofia Delgadinho  
Suzana Nápoles  

 

 

 

Contatos
 

profmat2011@apm.pt

ProfMat 2011 - Associação de Professores de Matemática
Rua Dr. João Couto, n.º 27-A
1500-236 Lisboa
Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77
Fax: +351 21 716 64 24

 

Apoios

 

 

 

 

Colabore

Colabore no ProfMat apresentando uma Comunicação, por exemplo, sobre uma experiência curricular ou um projeto em que tenha participado ou dinamizando uma Sessão Prática com Discussão sobre um assunto do seu interesse e que queira discutir e partilhar com colegas.
Cada participante poderá dinamizar no máximo duas sessões.

Envie a sua proposta de colaboração, resumo e requisição de equipamento necessário, até 31 de maio* para profmat2011@apm.pt

 

Os resumos devem incluir:
  • Título
  • Autor(es) e respetiva instituição(ões)
  • Ciclo de escolaridade a que (mais) se dirige a contribuição
  • Texto que caracterize adequadamente a contribuição com um mínimo de 1000 e um máximo de 2000 caracteres (incluindo espaços).

 

* A comissão organizadora decidiu alargar o prazo incialmente estabelecido, por fazer mais sentido que este coincida com o primeiro prazo de inscrições.

 

Atas

Serão publicadas atas do encontro em formato digital, e disponibilizadas a todos os participantes na página do encontro. Os textos para as atas devem ser enviados à comissão organizadora profmat2011@apm.pt até ao dia 30 de junho e devem obedecer a este modelo.

 

Prazos e Preços do ProfMat 2011 e XXII SIEM

 
Preços ProfMat 2011 Até 3 de Junho (€) Até 30 de Junho (€) Após 30 de Junho (€) (2)
Sócio 75 95 200
Sócio - Estudante (1) 38 48 100
Não Sócio 140 170 300
Não Sócio - Estudante (1) 75 95 200
Acompanhante 40 60 100


 

Preços SIEM Até 31 de Maio (€) Até 25 de Julho (€) Após 25 de Julho (€) (3)
Sócio 65 120 200
Não Sócio 120 170 200

 

ProfMat e SIEM Até 3 de Junho (€) * Até 30 de Junho (€) Após 30 de Junho (€) (4)
Sócio 110 185 370
Sócio - Estudante (1) 70 138 270
Não Sócio 230 310 470
Não Sócio Estudante (1) 165 235 370
Acompanhante 40 60 100

 

- O preço de inscrição no ProfMat 2011 inclui as actas do encontro e a participação nos programas científico, cultural e social.

- O preço de inscrição no XXII Siem  inclui 2 almoços, coffee breaks e documentação do encontro.

(1) Consideram-se estudantes aqueles que estão a frequentar licenciaturas ou mestrados profissionalizantes (deve ser enviado comprovativo da sua situação para a APM). Excluem-se dessa situação os doutorandos e os mestrandos (mestrados académicos).

(2) A organização do ProfMat informa que não garante pastas e actas aos participantes.

(3) A organização do Siem informa que não é possível assegurar os almoços.

(4) A organização do ProfMat informa que não garante pastas e actas aos participantes.A organização do Siem informa que não é possível assegurar os almoços

 

Data limite de devoluções

Até 15 de Julho as desistências são reembolsadas em 50% do valor pago, à excepção da inscrição única no XXII SIEM.

 

Processo de Inscrição

O processo de inscrição só se considera concluído com o respectivo pagamento, que deverá estar em conformidade com o momento em que se realiza.

Para o esclarecimento de quaisquer dúvidas poderá contactar a Comissão Organizadora através do endereço: profmat2011@apm.pt ou siemxxii@apm.pt

 

Forma de Pagamento

Cheque ou Vale dos CTT
Deverão ser passados à ordem de APM e enviados para a nossa morada : APM  -  Rua Dr. João Couto, nº 27 A  -  P-1500-236 Lisboa

Transferência bancária
Para a nossa conta nº 0 3250 0664 9930, NIB 0035 0325 00006649930 10. No caso de optar por esta forma de pagamento, envie o comprovativo por email para o endereço encomenda@apm.pt, com o nº da encomenda a que diz respeito, sob pena de o pagamento não ser considerado.

Multibanco
Pague em qualquer caixa da rede Multibanco. No final da inscrição, a APM envia-lhe um email com os elementos necessários para que efectue o pagamento da sua encomenda em qualquer das caixas da rede Multibanco utilizando a opção Pagamento de Compras.

 

Concurso da inscrição no ProfMat2011

Como habitualmente, realiza-se um concurso aberto a todos os que se increverem no ProfMat.

Para concorrer, basta escrever no local apropriado do formulário de inscrição um número inteiro entre 0000 e 9999.

Será feita a média de todos os números propostos e o vencedor será quem mais se aproximar de metade dessa média. Convém por isso pensar um pouco em qual será a melhor estratégia para a escolha do número.

O prémio, a divulgar na altura, será entregue durante o jantar do ProfMat.

Em caso de empate será feito um sorteio entre os concorrentes com a melhor aproximação.

 

 

Inscrição

 

 


 

 

 

 

 

O Local do ProfMat

 

O ProfMat realiza-se no campus da Universidade de Lisboa, na cidade universitária no Campo Grande. As sessões terão lugar em dois locais próximos: o Instituto de Educação (IE) e a Faculdade de Ciências (FCUL). As Conferências Plenárias e Painéis Plenários ocorrerão no edifício C3 da FCUL, assim como algumas das Conferências com Discussão. No edifício do IE (partilhado com a Faculdade de Psicologia) ocorrerão a maioria das Conferências com Discussão, os Simpósios de Comunicações, Sessões Práticas com Discussão e Sessões Especiais, assim como o programa social do encontro. Embora o IE e o C3 da FCUL se encontrem a uma distância de apenas 5 minutos, caminhando (consulte a planta do campus universitário), o programa foi, ainda assim, organizado de forma que os participantes se desloquem uma única vez entre os dois edifícios para assistirem a sessões.
Terão ainda lugar diversas exposições e visitas guiadas em outros edifícios da Universidade de Lisboa.

 

Alojamentos


A Comissão Organizadora visitou várias unidades hoteleiras, escolhidas pela sua localização privilegiada no que toca aos transportes públicos que dão acesso ao local dos encontros. As sugestões que se expõem pretendem ser diversificadas relativamente às várias condições oferecidas, sendo que os preços apresentados têm, todos eles, desconto incluído para os participantes do ProfMat e/ou do SIEM.

Pensando nos participantes mais jovens ou com um espírito mais aventureiro, contactámos também a Pousada de Juventude e os Bungalows do Parque de Campismo de Monsanto.

As reservas devem ser feitas directamente para as unidades hoteleiras, com a maior brevidade possível, identificando-se como participante do ProfMat2011 e/ou do SIEM. Recomenda-se a utilização do correio electrónico.

Descarregue aqui um documento (pdf) com a lista dos alojamentos, preços e outras informações.

 

Alimentação


A Faculdade de Ciências e o Instituto de Educação têm bares que servem refeições e que estão disponíveis ao público em geral. No entanto, são bares de pequena dimensão, sem capacidade para servir refeições a todos os participantes. Existe ainda um restaurante, o "Mocho" (ver planta, edifício C7), próximo do edifício C3, da FCUL.
Os participantes que reservaram almoços utilizarão o refeitório da FCUL (ver planta, edifício C7), próximo do edifício C3. É necessário levantar as respectivas senhas na recepção, juntamente com o resto da documentação, e apresentá-las no refeitório.

 

Exposições

Durante o PROFMAT, algumas exposições ficarão disponíveis para serem visitadas, ao longo dos três dias, a qualquer hora.

 


Do 1º ProfMat, em Lisboa 1985


IE, junto à Biblioteca (piso 3)

Henrique Manuel Guimarães, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática - APM

Em Setembro de 1985, durante três dias, cerca de 350 professores de diversos ciclos de escolaridade e provenientes de várias zonas do país, reuniram-se em Lisboa, na Tapada da Ajuda, no bonito edifício do Instituto Superior de Agronomia. Acontecia o 1º ProfMat - ‘Profmat85, encontro de professores de Matemática´, como constava nos anúncios - há 25 mais 1 anos. Esta pequena mostra, reunindo algum do material que então se produziu e utilizou para na preparação, divulgação e realização do encontro, relembra esse primeiro ProfMat, ‘fundador´ do que hoje são estes encontros e do que hoje é a APM.

 



George Pólya 1887-1985

IE, átrio de entrada (piso 2)

Henrique Manuel Guimarães, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática - APM

Em Setembro de 2010, passaram 25 anos da morte de George Pólya, matemático húngaro de nascimento que se mudou para os Estados Unidos quando a segunda guerra começou na Europa. Veio a instalar a sua residência na Califórnia onde passou trabalhar como professor na Universidade de Stanford. Em1945 publicou How to solve it, livro que se tornou um ‘best-seller´ ainda hoje em distribuição e traduzido em muitas línguas, incluindo a portuguesa. É neste livro que o autor elabora sobre um tema que lhe era caro, e que irá posteriormente aprofundar em outros livros, a heurística, ou ‘o estudo dos métodos e das regras da invenção e da descoberta´ em matemática, que vindo já desde os tempos antigos, Pólya considera poderem ter ‘talvez, algum futuro´.
George Pólya foi um matemático com uma grande produção individual e em colaboração com outros matemáticos de renome, em domínios da Matemática muitos diversos. Desenvolveu igualmente uma intensa actividade não estritamente ligada à investigação científica, muito relacionada com ensino em Matemática, intervindo em congressos e junto de professores, publicando inúmeros artigos em revistas, escrevendo livros.
Esta exposição, pretende evidenciar o seu contributo neste domínio, propondo um percurso através dos livros que George Pólya escreveu sobre heurística e a actividade matemática, em particular sobre a resolução de problemas, obras reconhecidamente consideradas de grande importância para o ensino da nossa disciplina.

 



O cálculo de ontem e de hoje


FCUL, C6 - entrada (junto ao globo) e corredor piso superior da Biblioteca central

Projecto científico: Gracinda Gomes, Carlos Albuquerque, Mª Adelaide Carreira, Suzana Nápoles, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Textos: Carlos Albuquerque, Suzana Nápoles, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Design Gráfico: João Sotomayor

Esta exposição pretende proporcionar uma viagem no tempo através de diferentes ferramentas de cálculo que o homem foi concebendo para fazer as contas do dia-a-dia e para se libertar dos cálculos morosos que dificultavam o avanço científico. Tem como objectivo fazer repensar a importância da quantificação e o papel da aritmética no quotidiano, destacando a sua presença nos objectos tecnológicos que usamos.
Trata-se de uma iniciativa do Departamento de Matemática da FCUL, no âmbito das comemorações dos 100 anos da Universidade de Lisboa, que conta com o apoio do Museu de Ciência da UL.

 



Traços da Ciência

FCUL, C4 - piso superior da Biblioteca central

Projecto científico: Ana Simões e Henrique Leitão, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Instalação: Mariana Silva e Pedro Neves Marques, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

A exposição "Traços da Ciência" apresenta momentos especialmente marcantes do desenvolvimento das ciências através das representações gráficas que lhe estão associadas. Cada gráfico será acompanhado de uma pequena explicação, acessível ao público geral, não especialista, que evidencie o seu significado e implicações.
A Exposição apresenta, por isso, alguns dos mais célebres diagramas e gráficos da história das ciências. São figuras às vezes bonitas, outras vezes perturbadoras, quase sempre um pouco enigmáticas -- mas o que as torna notáveis é que todas elas transmitem uma descoberta ou uma ideia nova, significando sempre uma compreensão mais profunda da Natureza.
A estrutura modular da instalação permite o seu crescimento faseado e a sua adaptação natural a diferentes espaços expositivos; a itinerância e a construção em aberto são aspectos centrais deste projecto.

 


 

Videos sobre matemática • Sessões contínuas no ProfMat

IE, sala 19

Eduardo Veloso

Pela primeira vez na história dos ProfMat´s teremos este ano sessões de exibição de vídeos sobre matemática. Ou seja, existirá uma sala reservada para a exibição desses vídeos, a qual será feita ao estilo das antigas sessões contínuas. Assim, durante algumas horas em cada um dos dias do ProfMat - correspondendo ao período em que estão a decorrer as sessões paralelas habituais nos ProfMat - estarão de forma permanente a ser exibidos em sequência um conjunto de vídeos sobre matemática, que foram escolhidos para o efeito. Trata-se de uma primeira experiência e portanto agradecemos a todos os colegas todas as sugestões que queiram dar sobre modificações a fazer relativamente a esta estreia...
Apresenta-se a seguir a lista dos vídeos que serão exibidos. Estamos, na data em que escrevemos este texto, ainda à espera de algumas autorizações, portanto a lista pode vir a sofrer algumas alterações.

Lista dos vídeos a exibir (duração de cada vídeo em minutos e segundos entre-parênteses)

A. Dimensions (legendado em português)
    autores: Étienne Guys (matemática), Jos Leys (grafismo e animações), Aurélien Alvarez (realização)
    conteúdo: este DVD pode considerar-se dividido em 4 partes:
                     • Dimensions I (52:18): Da dimensão 2 à dimensão 4
                     • Dimensions II (25:53): Números complexos
                     • Dimensions III (26:02): Topologia
                     • Dimensions IV (13:04): Demonstração de que a projecção estereográfica de uma circunferência é uma circunferência
    Nota: Para mais informações sobre o DVD e sobre os conteúdos de cada parte veja o site http://www.dimensions-math.org/

B. Flatland, a Terra Plana (versão com legendas em português, distribuída pela Porto Editora)
    realização: Jeffrey Travis e Dano Johnson
    conteúdo: filme de animação baseado na novela com o mesmo título de Edwin A. Abbott
                     • Flatland (34:28)
Nota: para mais informações sobre este DVD, veja o site http://www.flatlandthemovie.com/

C. Matmágica, Arthur Benjamim (legendas em português)
    autor: Arthur Benjamim
    conteúdo: um TED Talk por Arthur Benjamim, um prodigioso calculador humano.
                     • Arthur Benjamim (15:14)

D. História da Matemática (locução em português)
    autor: Marcus du Sautoy
    conteúdo: quatro vídeos da BBC/Open University sobre história da matemática
                     • A linguagem do Universo (56:15)
                     • As fronteiras do espaço (58:44)
                     • O génio do leste (57:19)
                     • Até ao infinito e mais além (58:18)

E. LPDJLQH D VHFUHW (Imagine a secret)
    autor: José Francisco Rodrigues; Centro Internacional de Matemática/Casa da Animação
    conteúdo: triplos pitagóricos, último teorema de Fermat, curvas elípticas e criptografia
                     • LPDJLQH D VHFUHW (10:00)

F. Nature by numbers
    autor: Cristóbal Vila, 2010
    conteúdo: um magnífico vídeo sobre a presença na natureza da sucessão dos números de Fibonacci, da razão de ouro e das pavimentações de Voronoi
                     • Nature by Numbers (13:27)
    Nota: para mais informações, visite o site http://www.etereaestudios.com/docs_html/nbyn_htm/intro.htm

G. Transformações de Moebius
     autores: Douglas N. Arnold e Jonathan Rogness, University of Minnesota, 2008
     conteúdo: apresentação visual das transformações de Moebius, com recurso à esfera de Riemann
                     • Transformações de Moebius (2:44)
      Nota: para mais informações, visite o site http://www.ima.umn.edu/~arnold/moebius/

H. Hiperdodecaedro
    autor: Gian Marco Todesco
    conteúdo: construção do equivalente, na dimensão 4, do dodecaedro (assim como o hipercubo é o equivalente, na dimensão 4, do cubo.
                     • Hiperdodecaedro (2:22)
    Notas
    • este vídeo e os dois seguinte fazem parte da extensa colecção de materiais do Matematita, um Centro Universitário de investigação sobre a comunicação e aprendizagem informal da matemática; visite o site http://www.matematita.it/
    • para mais informação sobre o hiperdodecaedro, veja a página http://en.wikipedia.org/wiki/120-cell

I. Pala Montefeltro
   autor: Fabrízio Lorito (este vídeo está incluído no CD-ROM Matemilano, produzido pelo Departamento de Matemática "F. Enriques" da Universidade de Milão)
   conteúdo: reconstrução perspectiva da pintura Pala Montefeltro de Piero della Francesca
                     • Pala Montefeltro (0:58)

J. Representações tridimensionais do hupercubo
    autor: Gian Marco Todesco
    conteúdo: reoresentações 3D do hipercubo
                     • Hipercubo (0:22)

K. Xadrez e trigo
    autor: mathemamovies
    conteúdo: uma materialização da fábula da invenção do xadrez e da recompensa em trigo
                     • Trigo-xadrez (2:49)

L. MathFilm Festival 2008 (Um DVD da Springer com uma colectânea de curtas animações; locução em inglês)
    autores: diversos
    conteúdos: diversos (apenas alguns dos vídeos são aqui apresentados)
                     • Anéis de Borromeu (4:25)
                     • Contando para lá do infinito (4:27)
                     • Dados (1:53)
                     • O ataque da ilustração da cabra (1:22)
                     • Máquina de dar passos de Chebyshev (2:17)
                     • Mesh-bubble (excerto) (5:55)

5 de Setembro, segunda-feira: 14:30 - 18:00
6 de Setembro, terça-feira: 09:30 - 13:00
7 de Setembro, quarta-feira: 09:00-12:30

No boletim que será distribuído na primeira manhã do ProfMat incluiremos este cartaz com o horário exacto relativo à exibição de cada vídeo e suas eventuais repetições.

 

 

 

 

Lisboa, uma cidade com história


O povoamento da região onde se situa Lisboa tem raízes pré-históricas. Como o país, as suas gentes resultaram da miscigenação dos muitos povos que por cá passaram e se estabeleceram, alguns secularmente, o que foi facilitado pela sua privilegiada localização geográfica e permanente abertura ao mar. A cidade continua a ser um testemunho vivo de alguns desses momentos mais significativos. A presença romana na Felicitas Julia Olissipo de então continua visível no Teatro de Nero, perto da Sé, ou nas termas da Rua da Prata. Mesmo que a Aschbouna muçulmana não nos tenha deixado muitos vestígios materiais, o complexo traçado do Bairro de Alfama e alguns dos seus pormenores arquitectónicos não deixam de ter a sua inspiração no urbanismo do Norte de África, a par de alguns traços da nossa identidade.

Novamente cristã, e já formado o Reino de Portugal, o espírito da Lisboa medieval está bem presente na mole imensa da Sé Catedral, onde o aspecto pesado de fortaleza românica se combina harmoniosamente com a luminosidade e a verticalidade típicas do gótico. O Castelo, embora assente em fortificações anteriores, evoca a conquista de Lisboa (1147) e, numa das suas portas, Martim Moniz transfigurou-se em mito. Alguns trechos das muralhas defensivas, da Cerca Moura à Cerca Fernandina, demarcando o crescimento da cidade, pertencem, igualmente, ao período medievo e testemunharam abundantes cercos, um dos mais dramáticos em 1384, lutava o Mestre de Avis pela coroa portuguesa. No seu interior, Judeus e Mouros tinham os seus bairros e algumas imunidades, depois perdidas. D. Afonso III transferiu para ela a corte, em 1255, elevando-a a capital. Foi aqui que D. Dinis criou o Estudo Geral (1290), embrião longínquo da Universidade de Lisboa. A Rua das Escolas Gerais, entre Alfama e S. Vicente, via tortuosa de passagem do famoso 28 da Carris, ainda hoje lhe evoca a memória.

A vitalidade comercial do período da expansão marítima promoveu o crescimento da cidade para fora das muralhas, descentrou-a da colina para o Rio e trouxe o bulício humano para a área entre o Rossio e o Terreiro do Paço. Aqui o labor era intenso, dos estaleiros da Ribeira das Naus à Alfândega. Alguns dos grandes edifícios de então não chegaram até nós, como o Paço da Ribeira, destruído pelo Terramoto, e o Hospital Real de Todos os Santos, vítima de um dos muitos incêndios que atingiram a cidade, mas o espírito do tempo está bem expresso no exotismo da decoração manuelina, presente em edifícios da baixa, como a Conceição Velha e a Casa dos Bicos. Os exemplares mais representativos encontram-se, no entanto, já na periferia da cidade: o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. É também no século XVI que a cidade se estende para o Bairro Alto, já com um traçado mais regular, onde, nos séculos seguintes, se estabelece a fidalguia. Erguem-se na cidade, entretanto, numerosos palácios, conventos e igrejas, em alguns casos majestosas como a de S. Vicente de Fora.

O ouro do Brasil torna mais sumptuosos os edifícios. Um dos melhores exemplos desta ostentação barroca é o interior da Igreja de S. Roque, à Rua da Misericórdia. Uma das obras mais características do período de D. João V é, no entanto, o monumental aqueduto das Águas Livres, destinado a trazer a água de Belas e de Queluz, ainda hoje um dos ex libris de Lisboa. A dramática devastação provocada pelo terramoto do dia 1 de Novembro de 1755, e pelo incêndio que se lhe seguiu, criou, paradoxalmente, condições para uma ampla renovação da baixa lisboeta, agora segundo as novas perspectivas racionalistas inspiradas no iluminismo. A majestosa estátua equestre de D. José, na renovada Praça do Comércio (antigo Terreiro do Paço), foi inaugurada em 1775, vinte anos depois da tragédia.

O final do século XVIII é um período de grande dinamismo urbano, tendo sido construídos edifícios como o Teatro Nacional de S. Carlos ou a Basílica da Estrela e criados bairros, ainda hoje com o seu charme, como a Lapa e a Estrela. É aberto o prazenteiro Passeio Público, local privilegiado de lazer para as elites oitocentistas e referência importante da literatura da época. Perto de meados do século XIX é de assinalar a inauguração do Teatro Nacional D. Maria II no Rossio. Surgem novos equipamentos urbanos, como os jardins do Príncipe Real ou de S. Pedro de Alcântara. Já na década de 80 é inaugurado o novo edifício da Câmara Municipal, tornado icónico, anos mais tarde, pela proclamação da República a partir dos seus terraços. No mesmo terreno, o da vida política, registe-se, ainda, o restauro do antigo Convento de S. Bento, transformado em Palácio das Cortes. No final dos anos 90 é inaugurado o Coliseu dos Recreios, ainda hoje uma das mais carismáticas salas de espectáculos de Lisboa.

No conjunto, as décadas finais do século assistem a uma verdadeira revolução urbanística, acompanhando a expansão da cidade para Norte a partir de dois eixos: o da Avenida da Liberdade e o da Avenida Rainha D. Amélia (futura Almirante Reis). A Avenida da Liberdade é inaugurada em 1886, sob os escombros do Passeio Público, encimada pelo Parque da Liberdade (mais tarde, Eduardo VII). A partir do início do século XX vão sendo abertas as chamadas Avenidas Novas, zonas prestigiadas de habitação. Entretanto, vão nascendo alguns dos mais típicos bairros da Lisboa contemporânea, como Campolide, Campo de Ourique e Estefânia. O processo de industrialização, ainda que tímido e tardio, traz vagas de migrantes internos para a periferia da cidade e conduz ao aparecimento de bairros operários, como a Vila Bagatela das Amoreiras.Elevador de Santa Justa_Américo Simas

A evolução dos transportes públicos, no período entre séculos, acompanha essas transformações, com a construção das Estações de Caminho de Ferro de Santa Apolónia e do Rossio, o aparecimento dos elevadores do Lavra, da Glória e da Bica, ainda em funcionamento, e a substituição, já em 1901, dos veículos de tracção animal pelos primeiros carros eléctrico da Companhia Carris de Ferro de Lisboa. No ano seguinte é inaugurado o elevador de Santa Justa, um magnífico exemplar da arquitectura do ferro que então se espalha pela cidade, em quiosques e outros equipamentos urbanos. Estava-se a dobrar o século e a capital possuía, então, cerca de 350.000 habitantes. É na primeira década de novecentos que começam a ser construídos os primeiros edifícios especificamente destinados a Liceus: o Camões, inaugurado logo em 1909, o Passos Manuel e o Pedro Nunes, já em 1911, com a monumentalidade própria de verdadeiros palácios da educação. Dentro do mesmo espírito, é inaugurado em Benfica, em 1918, o novo Edifício da Escola Normal Primária (hoje Escola Superior de Educação). Todos eles mantêm hoje a sua beleza e funcionalidade.

Ao contrário da efémera República, o Estado Novo deixará uma marca muito forte no urbanismo da capital e na sua arquitectura, cujo estilo variará entre o modernismo de alguns dos arquitectos e artistas que o regime, na sua fase inicial, conseguiu seduzir e a influência arquitectónica dos autoritarismos de então, visível na monumentalidade e austeridade de algumas das suas obras mais marcantes. O grande ideólogo das obras públicas do regime foi o Eng. Duarte Pacheco, por duas vezes Ministro das Obras Públicas e Comunicações (1932-36 e 1938-43), neste último período também Presidente da Câmara de Lisboa. Merecem destaque particular a Exposição do Mundo Português (1940), verdadeiro hino aos mitos da pátria e do império, o campus do Instituto Superior Técnico (inaugurado no ano lectivo de 1936/37), com a adjacente Alameda Afonso Henriques, ou o Parque Florestal de Monsanto, começado a arborizar no início dos anos 40. É nessa mesma década que começa a ser erguido o bairro de Alvalade, tomando como eixo central a Avenida de Roma e tendo a convivência de diferentes grupos sociais como desiderato. A habitação social foi, de resto, uma das apostas do salazarismo, dentro do espírito corporativo que o caracterizava, e teve expressão em bairros como a Encarnação ou o Alto da Serafina, em contraponto a urbanizações de luxo como a do Restelo. A Praça do Areeiro, com a sua emblemática arquitectura de regime, foi também concluída nos anos 40. Na transição dos anos 50 para os anos 60 são inaugurados os primeiros edifícios da Cidade Universitária de Lisboa (Faculdade de Direito, Faculdade de Letras e Reitoria), antecedidos pelo Hospital de Santa Maria.

Obedecendo já a novos padrões arquitectónicos, é ao longo dos anos 60 que é construído o edifício sede da Fundação Calouste Gulbenkian, inaugurado em 1969, bem como o espaço verde envolvente, ainda hoje um oásis de Lisboa. Nas décadas seguintes a Fundação transformou-se, porventura, na mais importante das instituições nacionais devotadas à ciência, à cultura e à arte. No âmbito do programa de renovação do urbanismo lisboeta e da procura de uma melhor qualidade de vida para os habitantes da cidade, merece destaque a construção dos bairros Olivais Norte e Olivais Sul, na passagem dos anos 50 para os anos 60.

No que diz respeito aos transportes urbanos, as referidas décadas finais do regime foram, igualmente, um período de grande dinamismo. O aeroporto da Portela já havia sido inaugurado no início dos anos 40. Em 1958 começam a circular os autocarros da Carris, que gradualmente substituem os tradicionais eléctricos. Em Dezembro do ano seguinte (1959) começa a funcionar o metropolitano de Lisboa, ainda hoje o mais funcional dos transportes da cidade. Em 1966 temos a mediática inauguração da, há muito idealizada, Ponte sobre o Tejo, então baptizada com o nome do ditador e rebaptizada com o 25 de Abril.

Nas décadas finais do século XX e na passagem para o século XXI Lisboa sofreu transformações importantes em sentidos diversos e contraditórios. A cidade cresceu muito, em particular as zonas periféricas, despovoando-se a baixa. Na sua cintura desenvolveram-se cidades muito povoadas, mas pouco estruturadas do ponto de vista urbano. Multiplicaram-se os automóveis, com naturais consequências na dificuldade de circulação, apesar da abertura de novas vias, e de estacionamento. A poluição tornou-se um problema. Os bairros históricos degradaram-se aceleradamente, apesar de algumas manchas de recuperação e de revitalização. Em períodos de menor consciência patrimonial, destruíram-se edifícios de valor e construiu-se, demasiadas vezes, de forma incaracterística e sem qualidade. A preocupação com as zonas verdes foi residual. No entanto, a cidade ganhou uma vasta zona de lazer, na sequência da Expo 98, o Parque das Nações, incluindo um conjunto de equipamentos de incontestável relevância. Foi inaugurada uma nova travessia: a Ponte Vasco da Gama. Lisboa tornou-se mais amiga do seu rio, em zonas como Alcântara e Belém. A vitalidade cultural é incontestável, expressando-se em peças de teatro e espectáculos musicais. A beleza e a magia da cidade mantêm-se, para naturais e forasteiros, apesar das suas mazelas, mas há muito a fazer. Por que caminhos seguirá Lisboa?

Joaquim Pintassilgo

Fotos: www.cm-lisboa.pt

 


 

Um dia na Lisboa de hoje


Largo de CamõesLargo de Camões Estamos no largo de Camões, carinhosamente apelidado apenas de "largo" e o ponto de encontro preferido dos lisboetas. Há gente a beber "a bica" aproveitando a luz clara da manhã na esplanada no Quiosque, um dos muitos que nos últimos anos têm sido reabilitados, povoando zonas estratégicas de Lisboa. No centro da praça ergue-se a estátua do autor d´Os Lusíadas. Entrando no Chiado, uma das zonas mais movimentadas da cidade, passamos pelo emblemático café lisboeta A Brasileira onde, numa das suas mesas, encontramos a estátua de Fernando Pessoa. Ouve-se música tocada em troca de moedas por grupos de jovens. Vêem-se estudantes, intelectuais, empresários, comerciantes e mendigos. No fim da rua Garrett, chegamos aos Armazéns do Chiado, espaço comercial com história, e descemos para o Rossio. Na rua do Carmo, encontramos um velho carro que vende discos de fado e preenche a rua de música. Pessoas bebem ginjinha, licor típico português obtido da fermentação da ginja. Descemos a rua Augusta acompanhando a sua azáfama comercial e apanhamos o 28, o eléctrico com o percurso mais bonito da cidade.

Saindo no miradouro de Santa Luzia, pode dar-se um saltinho ao Castelo de São Jorge ou continuar para a Graça. Aqui fica um miradouro com uma vista privilegiada sobre Lisboa: a Nossa Senhora do Monte. Estamos agora na zona mais popular de Lisboa e descendo para Alfama; a vida de bairro é bem visível: as vizinhas falam à janela, as crianças jogam à bola nas ruas estreitas, as janelas têm roupa estendida e ouve-se fado pelas portas entreabertas, o fado de Lisboa, música de lamento e de saudade, cuja origem remonta às velhas tabernas de Alfama e da Mouraria. Podemos entrar numa tasca e comer uma açorda de gambas ou um bacalhau com todos. É também aqui que, em Junho, as casas se cobrem de cores e as ruas se enchem de pessoas a comer sardinha assada e a beber vinho para festejar os santos populares.

Saímos do centro histórico de autocarro em direcção ao jardim da fundação Calouste Gulbenkian, instituição dedicada à arte e à ciência fundada em 1956. Vêem-se casais de namorados nos bancos, patos enchem o espaço com o seu grasnar e podemos visitar o Museu de Arte Moderna ou simplesmente perdermo-nos nos labirínticos carreiros do jardim. Para sentir o ambiente estudantil da cidade dirigimo-nos à Alameda da Universidade, onde se situam os edifícios mais antigos da Universidade de Lisboa e onde circulam grupos de estudantes de livro debaixo do braço e sorriso nos lábios.

Voltando ao centro histórico, desembocamos no Martim Moniz, provavelmente o local mais multicultural de LisboJardim da Praça do Império_Américo Simasa; vêem-se árabes, indianos, chineses e africanos, ouvem-se línguas estranhas e podem comprar-se produtos dos quatro cantos do mundo. Mesmo ao lado fica a Praça da Figueira, onde apanhamos o 15 em direcção a Belém. Aqui podemos visitar a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, os Jerónimos ou uma exposição no Centro Cultural de Belém. O sol põe-se; sentamo-nos junto ao Tejo a admirar a miscelânea de cores no céu com um pastel de Belém acabadinho de fazer na mão.

É noite e voltamos, inevitavelmente, ao Largo de Camões. No Bairro Alto há de tudo para se jantar bem: comida típica, casas de fado, tascas e cozinha internacional. À nossa volta a oferta cultural é enorme: depois de jantar podemos ir ao teatro no S. Luiz, à ópera no S. Carlos, a um concerto no Zé dos Bois. A partir das onze, os jovens começam a invadir o Bairro Alto e a torná-lo quase intransitável; é que este é o "bairro", a zona de excelência para sair à noite, com os seus milhentos bares e a sua diversidade imensa de pessoas. Podemos entrar no Catacumbas para ouvir um concerto de Jazz, sentarmo-nos no Loucos e Sonhadores para um ambiente mais intimista ou, se o tempo o permitir, ir para o miradouro de S. Pedro de Alcântara ver as luzes de Lisboa. Às 3, quando o bairro fecha, há um rio de pessoas que se direcciona para o Cais do Sodré, para ouvir rock no Jamaica ou drum´n´bass no Europa. Em alternativa há as muitas discotecas da 24 de Julho. No fim da noite, quando o sol já se quer levantar, forma-se uma imensa fila de pessoas em busca de sopa e pão com chouriço no Caldo Verde, em Santos. Resta-nos recuperar energias para o dia seguinte.

Inês Pintassilgo

 

 

Mapa Cidade Universitária

 

 

 

 

 

Instituto de Educação

Instituto de EducaçãoO Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (www.ie.ul.pt) é uma instituição de investigação e ensino, de intervenção comunitária e de apoio às políticas públicas na área da educação e da formação. Este Instituto constitui uma unidade orgânica criada na revisão estatutária de 2008 que se integra na Área Estratégica das Ciências Sociais e a sua fundação pretende o reforço e a rentabilização do potencial de intervenção da Universidade nos campos da Educação e da Formação, nos planos nacional e internacional. O Instituto agrega o património e os recursos humanos anteriormente afectos ao Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e à Unidade de Ciências da Educação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.

O Instituto de Educação desenvolve actividades de ensino através de cursos de graduação (licenciatura em Ciências da Educação), pós-graduação (mestrados e doutoramentos) e especialização em diferentes domínios da Educação e da Formação. Desenvolve, igualmente, actividades de investigação científica nos mesmos domínios, envolvendo intercâmbio com universidades nacionais e estrangeiras e realização de projectos com financiamento nacional e internacional. A prestação de serviços de assessoria e de formação a organizações educativas de diferentes níveis de ensino bem como o apoio científico e técnico à concepção, acompanhamento e avaliação de políticas públicas de educação e formação marcam também a sua actividade no âmbito da extensão universitária.

O Instituto ministra cursos de Licenciatura (em Ciências da Educação) e Mestrados de vária índole que assegura em exclusivo ou em colaboração com outras unidades orgânicas da Universidade de Lisboa (os Mestrados em Ensino e o Mestrado em Tecnologias e Metodologias em E-learning). Assegura, ainda, diversos cursos de especialização com a duração de um ano, dirigidos para necessidades específicas de públicos profissionais bem definidos. Finalmente, com diversas áreas de especialização, o Doutoramento em Educação do Instituto tem actualmente ampla procura por parte de professores de diversos níveis de ensino, de formadores de professores, de outros formadores e profissionais de diversas áreas.

A investigação é uma actividade central e dinamizadora do Instituto de Educação, fortemente articulada com a oferta formativa pós-graduada, em especial os cursos de Doutoramento, e com as actividades de intervenção comunitária e de apoio às políticas públicas. O Instituto tem 81 investigadores doutorados efectivos organizados em nove grupos de investigação: Avaliação Educacional, Currículo e Formação de Professores, Didáctica da Matemática, Didáctica das Ciências, Educação Tecnologia Sociedade, Formação de Adultos, História da Educação, Política e Administração Educacional, Psicologia da Educação.

As grandes linhas de acção estratégica do Instituto de Educação dizem respeito ao reforço da formação pós-graduada, bem como ao reforço do compromisso com Universidade de Lisboa. Neste quadro, contempla-se o envolvimento em projectos e actividades da Universidade como as iniciativas no âmbito do e-learning e os mestrados em Ensino. De sublinhar, ainda, a relação de parceria privilegiada com a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.

 

 

 

Faculdade de Ciências

Faculdade de CiênciasA Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) foi criada por Decreto de 19 de Abril de 1911. Até 1985, ano em que ocorreu a transferência para as novas instalações do Campo Grande, esteve sediada no edifício que anteriormente acolhia a Escola Politécnica (1837-1911) e, antes desta, desde o início do século XVII, outras instituições culturais e científicas de grande relevo [O Noviciado da Cotovia (1619-1759); O Real Colégio dos Nobres (1761-1837)]. Presentemente, o edifício da Rua da Escola Politécnica acolhe, em exclusivo, importantes e raras instalações museológicas, da Universidade de Lisboa, cujas actividades se inserem no âmbito das Ciências.

A FCUL desenvolve actividades de ensino, investigação e divulgação nas áreas da Biologia Animal e Vegetal, Química, Bioquímica, Física, Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Geologia, Informática, Matemática, Estatística e Investigação Operacional, e História e Filosofia das Ciências. No âmbito do ensino oferece cursos de graduação (dezassete licenciaturas no âmbito das Ciências) e pós-graduação (cursos de especialização, mestrados e doutoramentos). A maioria dos seus docentes dedica-se a actividades de investigação científica em centros de investigação integrados na FCUL que incluem também investigadores de outras universidades portuguesas e mantêm uma estreita colaboração com centros de investigação de diversas universidades estrangeiras.

A FCUL colabora, em conjunto com o Instituto de Educação, nos Mestrados em Ensino da Universidade de Lisboa que conferem habilitação para a docência no 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e oferece, periodicamente, diversos cursos de formação para professores do ensino básico e do ensino secundário. Promove também a cooperação com as escolas básicas e secundárias, nomeadamente através da disponibilização de bolsas de conferências, exposições itinerantes e dias abertos.

Constitui uma linha de acção estratégica da FCUL a sua internacionalização via associação com instituições estrangeiras, nomeadamente com os países de língua portuguesa, promovendo de forma sistemática o intercâmbio de professores e estudantes e o estabelecimento de relações empresariais tendo em vista a exploração do potencial das áreas de excelência, o financiamento das actividades da FCUL e a transferência tecnológica para o tecido empresarial.

 

Novidades

 


Fotos ProfMat 2011

 

 

 

Recepção e Secretariado

 

A recepção do ProfMat 2011 terá lugar no dia 5 de Setembro (2ª feira) entre

  • as 8 horas e as 14h, no edifício C3, da FCUL.
  • as 16h e as 20h, na sala 18 (piso 1) do IE.

O secretariado do encontro funciona na sala 18 do IE no seguinte horário:

  • no dia 5 de Setembro, das 14h às 20h.
  • nos dias 6 e 7 de Setembro, das 9h às 18horas.

 


Programa de Acompanhantes

Os acompanhantes devem dirigir-se à recepção, com o participante que vão acompanhar, para receber o seu programa e uma pasta com diversas informações. O programa de acompanhantes inclui a participação nas sessões de abertura e encerramento, assim como em todo o programa cultural e social do ProfMat.

Podem descarregar desde já, aqui, o programa de acompanhantes.

 


Wallpaper ProfMat e SIEM

Se vai dinamizar alguma sessão nos encontros, e leva o seu computador para projecção, utilize este wallpaper nos tempos de inactividade do computador.

 

 

 


Espaço de trabalho/Internet

No IE poderá usar o computador e o acesso à internet, na sala de Informática (piso 2-IE).
Poderá, ainda, aceder à internet em todo o espaço da Universidade com o seu computador portátil, através da rede wireless, usando as credenciais que irão constar do programa impresso.

 


Banca da APM e exposições comerciais

A banca da APM acolhe-vos logo à entrada do IE, junto ao anfiteatro, no átrio principal.
Poderá visitar diversas exposições comerciais nas arcadas e tendas montadas no grande pátio do IE (do lado direito, a partir do átrio de entrada).

 

 


Lista de inscritos nos cursos

Lista de Inscritos por curso em 30/8/2011

Curso 1
Curso 2
Curso 3
Curso 4
Curso 5
Curso 6

 


Calendarização das sessões - SIEM

 

Calendarização das Sessões - XXII SIEM

 

Editado/publicado: 10/03/2021