PROFMAT2023 Barcelos

XXXVIII ProfMat — Apresentação

Imprima o cartaz e divulgue na sua escola!

 

Em 2023 o ProfMat ruma, pela primeira vez, até Barcelos, procurando retomar-se o hábito de partilha, discussão e convívio entre professores de Matemática, desde o 1.º Ciclo até ao Ensino Superior, do nosso país.

 

O ProfMat2023 decorrerá no Campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - IPCA em Barcelos, no edifício da Escola Superior de Gestão (ESG), com exceção de todas as sessões plenárias que decorrerão no auditório do edifício da Escola Superior de Tecnologia (EST) (edifícios contíguos) com transmissão para um dos auditórios da ESG. Visualização do local no Google Earth aqui.

 

O Encontro deste ano estará organizado em torno de dois temas aglutinadores - a inovação pedagógica e o desenvolvimento profissional - em articulação com as Aprendizagens Essenciais do Ensino Básico e Secundário, apresentando-se, assim, um programa abrangente e atual. Neste sentido, consideramos especialmente pertinentes contribuições que possam ir ao encontro destas temáticas.

 

 O ProfMat está acreditado pelo CCPFC como ação de formação de 15 horas. 

 

Na esperança de que nos possamos todos reencontrar, convidamos-vos a participar no ProfMat2023.

 

 

 

 

 

 

 

Foi concedida dispensa especial de serviço nos dias 6 e 7 de julho para participação no ProfMat 2023

Oficio enviado a todas as Escolas

 

Organização

Os encontros de professores ProfMat e o SIEM são organizações da Associação de Professores de Matemática

Em 2023, esta organização conta com a parceria da Câmara Municipal de Barcelos e Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

 

                        

 

Cartaz para download

 

 

BARCELOS

Barcelos, conhecida pela "terra do Galo de Barcelos", é um concelho turístico por excelência, sendo a Cidade Rainha do Artesanato e visitada por milhares de pessoas nas suas tão conhecidas Festas das Cruzes, maior romaria do Minho, é também, desde 2017 designada pela UNESCO como uma "Cidade Criativa".

 

Barcelos Creative Friendly Destination

 

 

 

INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) é uma instituição pública de ensino superior, com sede em Barcelos. Criado em 1994, o IPCA é a instituição de ensino em Portugal que tem registado maior crescimento nos últimos anos, ocupando os primeiros lugares no ranking das instituições de ensino superior politécnico com maior taxa de ocupação de vagas.

O IPCA oferece cursos de Licenciatura, de Mestrados e Mestrados Profissionais, Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) e cursos não conferentes de grau (pós-graduações e especialização), em regime diurno, pós-laboral e de ensino a distância. A frequente organização de projetos, cursos breves, seminários e conferências de caráter nacional e internacional, nas diferentes áreas do IPCA, contribui para complementar a formação académica enriquecida pelo contacto permanente com a realidade profissional e a comunidade empresarial da região.

A investigação e inovação são dimensões estruturantes para o IPCA, pelo que as atividades de I&D e o seu impacto social estão bem incrementadas. Atualmente, o IPCA tem três unidades de investigação: Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF); Applied Artifical Intelligence Laboratory (2Ai), que desde 2021 integra o Laboratório Associado Nacional de Sistemas Inteligentes (LASI); e o Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura (ID+) em colaboração com a Universidade de Aveiro e a Universidade do Porto. Unidades estas que foram reconhecidas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia pela qualidade das atividades de I&D desenvolvidas com a obtenção da classificação de “MUITO BOM”.

 A Internacionalização tem sido um forte compromisso na missão do IPCA, tendo abrangido uma série de atividades neste sentido que se intensificaram com a integração do IPCA na RUN-EU (Regional University Network), uma aliança europeia com mais 6 instituições de Ensino Superior. Para melhor integração dos seus estudantes, o IPCA aposta ainda nos projetos de Inovação Pedagógica, dando aos seus estudantes ferramentas de trabalho que promovam as suas skills. A pensar na comunidade académica, o Gabinete de Emprego e Empreendedorismo, além do apoio que dá aos estudantes na integração do mercado de trabalho,  criou um Serviço de Carreiras pensado para facilitar a transição para o mundo profissional.

O IPCA dispõe de um Campus com instalações próprias e modernas, em permanente crescimento, disponibilizando um conjunto de serviços de apoio adequados ao bom funcionamento das suas cinco escolas: a Escola Superior de Gestão, a Escola Superior de Tecnologia e Escola Superior de Design, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo e a Escola Técnica Superior Profissional. Está ainda presente nos Polos de Braga, Guimarães, Esposende, Vila Nova de Famalicão e Vila Verde.

O IPCA é uma instituição que aposta num ensino de qualidade e de excelência, bem como na sua afirmação no espaço nacional e internacional

 

IPCA de Barcelos para o Mundo

 

Esquema Geral — Programa ProfMat2023

Programa Geral do ProfMat2023 em pdf

 

 

 

 

Locais do ProfMat2023

O ProfMat2023 decorre, este ano, no Campus do IPCA em Barcelos, mais propriamente na:

Escola Superior de Gestão

Campus do IPCA - Vila Frescaínha S. Martinho - 4750-810 Barcelos

TLF: 253 802 500 - Email: esg@ipca.pt - URL: www.esg.ipca.pt

GPS 41.53712210677039, -8.627715465585526

 

Todas as sessões do ProfMat decorrerão no edifício da Escola Superior de Gestão, com exceção das sessões plenárias, sendo que algumas são conjuntas com o SIEM2023.

As sessões plenárias decorrerão ao vivo no auditório da Escola Superior de Tecnologia, com capacidade para 170 lugares sentados, com transmissão via zoom para dois auditórios da Escola Superior de Gestão, estes com capacidade para cerca de 100 pessoas.

Em conjunto, no ProfMat2023 e SIEM2023, estarão presentes mais de 330 participantes, sendo que no ProfMat2023 estarão cerca de 300 participantes, prevendo-se que estejam no IPCA mais de 400 pessoas envolvidas no ProfMat2023.

Colocam-se abaixo dois mapas, um sobre o local onde se irá realizar o ProfMat2023 e o 2.º dia do SIEM2023, com referência aos acessos, estacionamentos e edifícios, e outro com referências às salas e espaços comuns, como a Receção, a Sala do Secretariado, a banca da APM, a Alameda dos Expositores, a zona de Esplanada para as Pausas de Café, e todas as salas.

 

MAPA GERAL DO CAMPUS DO IPCA EM BARCELOS

MAPA GERAL COM SALAS E ESPAÇOS PROFMAT2023

 

 

 

Comissões — ProfMat

XXXVIII ProfMat 2023
BARCELOS

 

Comissão Organizadora ProfMat 2023

Ana Paula Alves
Ana Rita Teixeira
Cláudia Domingues
Eduardo Cunha
Joaquim Pinto
Joana Tinoco
Letícia Martins
Maria de Fátima Fernandes
Ricardo Vicente
Susana Rafaela Martins

 

Comissão do Programa ProfMat 2023

Cristina Martins
Hélder Martins
Joaquim Pinto
Manuel Vara Pires
Renata Carvalho
Rosa Antónia Ferreira
Sara Cruz

 

Contactos

 

profmat2023@apm.pt


ProfMat 2023 - Associação de Professores de Matemática
Rua Dr. João Couto, n.º 27-A
1500-236 Lisboa

 


Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77

 

 

 

Apoios

 

Parceiros Institucionais (na organização)

 

      

 

 

 

Escolas/Agrupamentos Parceiros

 

 

 

Parceiros da Alameda da Tecnologia na Educação Matemática

www.casio-calculadoras.com

www.numworks.com/pt/

education.ti.com/pt

 

 

abcescolar.pt

www.calcuso.com

 

bcnsistemas.pt

 

www.arealeditores.pt/material-didatico

        

     

 

 

 

Parceiros da Alameda das Editoras na Educação Matemática

 

thenavigatorcompany.com

www.leyaeducacao.com

 

 

www.portoeditora.pt

 

www.raizeditora.pt

www.arealeditores.pt

                                                                                        

 

 

Apoios para ofertas ao conferencistas/palestrantes

 

 

Colabore

Colabore no ProfMat2023 apresentando uma Comunicação, por exemplo, sobre uma experiência curricular ou um projeto em que tenha participado, ou dinamizando uma Sessão Prática sobre um assunto do seu interesse e que queira partilhar e discutir com colegas.

O Encontro deste ano estará organizado em torno de dois temas aglutinadores - a inovação pedagógica e o desenvolvimento profissional - em articulação com as Aprendizagens Essenciais do Ensino Básico e Secundário, apresentando-se, assim, um programa abrangente e atual. Neste sentido, consideramos especialmente pertinentes contribuições que possam ir ao encontro destas temáticas.

Submeta uma proposta até dia 21 de maio de 2023 para:

Comunicação em Simpósios  
As comunicações para os simpósios são propostas e dinamizadas por participantes no encontro, fundamentalmente sobre temas e abordagens de ensino e materiais didáticos. Cada comunicação tem a duração de 15 minutos e está integrada num simpósio de comunicações, reservando-se, no final do respetivo simpósio, 15 minutos para discussão coletiva.

Sessão Prática  
As sessões práticas são propostas e dinamizadas por participantes no encontro, fundamentalmente sobre temas e abordagens de ensino e materiais didáticos. Cada sessão prática tem a duração de 120 minutos.

 

 

A notificação acerca da aceitação da proposta será enviada até dia 5 de junho de 2023

 

 

Acreditação

Este encontro será acreditado como curso de formação contínua de 15 horas. 

Todos os participantes receberão um certificado de participação.

Formação

O “38.º Encontro Nacional de Professores de Matemática — ProfMat 2023” é um curso de formação de 15 horas acreditado pelo CCPFC para os grupos 110, 230 e 500 (CCPFC/ACC-120388/23) na dimensão científica e pedagógica.

Os docentes que tiveram assiduidade para obter certificação, devem:

  1. Enviar, para o endereço de correio eletrónico do CFAPM, centroformacao@apm.pt , o trabalho individual até dia 31/07/2023. O envio do relatório até à data indicada é da exclusiva responsabilidade do formando, não sendo aceites relatórios entregues depois de 31/07/2023.
  2. Para a realização do trabalho individual, os formandos devem utilizar o documento enviado em anexo pelo Centro de Formação APM e disponível também no site do encontro: https://www.apm.pt/profmat2023
  3. Preencher o questionário de avaliação da ação, neste link: https://forms.gle/LL2vLbsPcau9QW688 até dia 31/07/2023.
  4. Contactar o CFAPM (centroformacao@apm.pt) para qualquer questão relacionada com o processo de acreditação.

 

Avaliação dos formandos

A avaliação é individual e traduz-se numa classificação final quantitativa, na escala de 1 a 10, expressa através do referencial de menções qualitativas previsto no n.º 2 do artigo 46.º do ECD aprovado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de acordo com as seguintes ponderações:

Assiduidade – 40%
Trabalho individual (Reflexão Crítica) – 60%

Assiduidade

A assiduidade é comprovada através da assinatura de folha de registo de presença. Os formandos que não participem em pelo menos dois terços (10 horas) do número total de horas de formação (15 horas) não poderão obter aprovação. A assinatura das folhas de registo de presença, é da responsabilidade de cada formando.

A contabilização da assiduidade é feita por sessão/conferência no período da manhã ou da tarde em cada um dos dias do encontro, através da assinatura da folha de registo de presenças. A folha apenas pode ser assinada no decorrer da sessão/conferência, cabendo ao formando a responsabilidade de assinar e confirmar a respetiva folha.

 

Relatório de Reflexão Crítica

O Relatório de Reflexão Crítica incidirá sobre a globalidade da temática do encontro, numa perspetiva global, integradora e sistemática, sendo liminarmente excluídos trabalhos que não respeitem esta condição ou não se enquadrem nas regras definidas.

A avaliação do Relatório de Reflexão Crítica será realizada de acordo com um conjunto de descritores que se anexam.

O relatório terá de ser redigido em documento digital (sugerimos o envio do trabalho em formato pdf) e gravado com o seguinte nome: (Nome_do_docente_grupo disciplinar) _ProfMat2023.

Requisitos de formatação:

  • Número mínimo de páginas: 1
  • Número máximo de páginas: 3
  • Margens: superior 2,5 cm, inferior 2,5 cm, lateral esquerda 3 cm, lateral direita 3 cm
  • Fonte: Arial, tamanho12, espaçamento 1,15

Certificado de Formação acreditada

Para os formandos que cumpram todas as formalidades da formação acreditada, frequentem, pelo menos, dois terços do número total de horas do curso de formação e sejam aprovados, será emitido um Certificado de Formação.

Os certificados serão enviados, via e-mail, pelo Centro de Formação para cada um dos formandos aprovados. Dado o elevado número de formandos, os certificados não serão enviados antes de novembro de 2023.

 

Modelo de Relatório (Trabalho individual)

Descritores de Avaliação do Relatório (Trabalho individual)

 

Prazos

PROFMAT2023:

 
Inscrição ProfMat 1.º prazo (ADIAMENTO) até 10 de junho
Submissões de Sessão Práticas e/ou Comunicações até 21 de maio
Notificação de aceitação até 5 de junho
Inscrição ProfMat 2.º prazo de 11 a 30 de junho
Inscrição ProfMat 3.º prazo a partir de 1 de julho

SIEM2023:

 
Inscrição SIEM 1.º prazo (ADIAMENTO) até 10 de junho
Submissões de Comunicações e/ou Pósteres até 20 de maio
Notificação de aceitação e indicações de revisão até 31 de maio
Submissão da versão final revista para publicação em atas até 15 de junho
Inscrição sem multa para autores Comunicações/Pósteres até 20 de junho
Inscrição SIEM 2.º prazo de 11 a 30 de junho
Inscrição SIEM 3.º prazo a partir de 1 de julho

Preços

Na tabela acima encontram-se os preços de inscrição para estes encontros, por prazo e situação do participante.

NOTAS: 
- A inscrição no SIEM 2023 inclui o preço do jantar do SIEM.
- A inscrição no ProfMat 2023 NÃO incluiu o preço do jantar do ProfMat, pelo que a inscrição no jantar do ProfMat implica um pagamento adicional de 20€.
- São considerados estudantes os alunos que frequentam licenciatura ou mestrado que habilita para a docência, sendo obrigatório o envio de comprovativo de matrícula de 2022/23.
- Até 25 de junho as desistências são reembolsadas em 50% do valor pago, após esta data não há lugar a devoluções.
- As inscrições realizadas após 30 de junho, não garantem a entrega de materiais.
- A inscrição de acompanhante inclui o jantar do ProfMat, visita ao centro histórico de Barcelos, acesso às duas conferências plenárias e pausas para café.

 

 

Data limite de devoluções

Até 25 de junho as desistências são reembolsadas em 50% do valor pago, após esta data não há lugar a devoluções.

 

 

Processo de Inscrição ProfMat2023 e/ou SIEM2023

A inscrição no encontro "ProfMat 2023" e/ou "SIEM 2023" requer o preenchimento de um formulário de inscrição.

Após completar a sua inscrição, terminando com a submissão desse formulário, deve efetuar a transferência bancária referente ao valor total da sua inscrição (total da inscrição, incluindo jantar e/ou almoços caso selecione estas opções) para a conta da APM com o IBAN PT50003503250000664993010 enviar comprovativo para centroformacao@apm.pt (logo após efetuar a sua inscrição).

No descritivo da transferência bancária, no caso dos associados da APM deve constar o número de sócio e/ou primeiro e último nome, no caso dos não sócios o primeiro e último nome.

A inscrição só fica concluída após o envio do comprovativo de pagamento.

 

Inscrição

A sua inscrição é realizada através de um formulário. Para se inscrever no ProfMat e/ou SIEM clique no botão abaixo:

 

 

 

Almoços

O Campus do IPCA em Barcelos fica numa ampla zona verde, pelo que não existe na vizInhança estabelecimentos comerciais, como restaurantes e cafés.

No entanto, usando o passadiço pedonal, e andando em direção ao centro da cidade de Barcelos, em 10 a 15 minutos, encontrar-se-á restaurantes.

De carro, não é aconselhável, no dia 6 de julho, 5ªfeira, dia da Feira Semanal, sair do IPCA em direção ao centro da cidade, mas noutras direções, como Esposende, Barcelinhos, Póvoa encontrará restaurantes a cerca de 15/20 minutos.

 

Para quem adquiriu senha de almoço (pão, sopa, prato, sobremesa e bebida) no refeitório do IPCA, em serviço de linha, colocamos aqui as ementas dos almoços para os dias do ProfMat2023:

 

DIA 6 DE JULHO - 5ªFEIRA

Sopa Caldo verde (batata, cebola, alho, couve)
Prato de Carne Frango assado c/ arroz
Prato de Peixe Pescada grelhada, arroz
Prato Vegetariano Tomates recheados c/ ovos mexidos                                                

 

DIA 7 DE JULHO - 6ªFEIRA

Sopa Canja
Prato de Carne Esparguete à bolonhesa
Prato de Peixe Salada camponesa de peixe
Prato Vegetariano Camponesa de legumes                                                                      

 

DIA 8 DE JULHO - SÁBADO

Sopa Primavera (Cebola, alho, cenoura, batata, repolho, alho francês, ervilhas)
Prato de Carne Fêveras grelhadas, arroz
Prato de Peixe Raia grelhada c/ arroz
Prato Vegetariano Massada de legumes

 

 

 

Materiais — ProfMat 2023

Os materiais que forem cedidos pelos conferencistas serão disponibilizados aqui, logo que nos forem enviado e/ou depois da realização do ProfMat.

 

 

 

XXXIII SIEM — Apresentação

Em 1990, nas Caldas da Rainha, realizou-se pela primeira vez o Seminário de Investigação em Educação Matemática (SIEM) junto ao ProfMat. Desde então, a sua realização tem-se mantido regularmente, havendo nas últimas realizações um dia comum aos dois encontros. O SIEM tem este ano a sua trigésima terceira edição, desta vez antes do ProfMat, coincidindo parte do primeiro dia deste com último dia do SIEM.

O SIEM é uma organização do GTI (Grupo de Trabalho de Investigação da APM) que, através da sua Comissão Coordenadora, convida para cada realização uma Comissão Científica responsável pelo respetivo programa. A sua realização junto ao ProfMat pretende cumprir um dos seus objetivos, a divulgação e partilha da investigação, em particular a que se realiza em Portugal, junto dos professores que ensinam Matemática.

Este ano, o XXXIII SIEM terá lugar em Barcelos, nos dias 5 e 6 de julho. O programa incluirá conferências plenárias, conferências com discussão, um painel e o Espaço GTI. Haverá ainda espaço para simpósios de apresentação e discussão de comunicações e pósteres. Entretanto, encontra-se já a decorrer até ao dia 20 de maio o prazo para a submissão de propostas (artigos e pósteres) para o XXXIII SIEM.

Acreditamos que o SIEM constitui uma oportunidade de encontro e interação entre a comunidade dos professores que ensinam Matemática e a comunidade dos investigadores em Educação Matemática. Para além da participação de investigadores portugueses, contamos este ano ter uma maior participação de investigadores internacionais, provenientes de diferentes países (PALOPs, Brasil, Espanha, Estados Unidos e Singapura).

Pensamos que vai valer a pena participar no SIEM 2023.

 

Programa cultural

 
No ProfMat2023 existiram 4 momentos musicais, um curto antecendo a Sessão de Abertura - atuação musical com saxofone, outro numa das pausa para café - atuação da Tuna Académica do IPCA, outro na visita guiada ao Centro Histórico de Barcelos - atuação da Banda Plastica de barcelos, e por fim um último antecedendo a Sessão de Encerramento - atuação de uma aluna concorrente do concurso do APM-DIM2023. Abaixo colocam-se vídeos com excertos desses momentos, para mais tarde recordar!
 
 
 

Visita Guiada ao Centro Histórico de Barcelos

SIEM

5 julho, 4.ªfeira

18h30 às 19h30

PROFMAT

7 de julho, 6.ªfeira

18h30 às 19h30

         

Centro Histórico de Barcelos

Ponte Medieval

Paço dos Condes de Barcelos

Torre Medieval

Câmara Municipal de Barcelos

  

Esta visita, promovida pelo Departamento de Turismo da Câmara Municipal de Barcelos, realizar-se-á perante inscrição de interessados.

 

 

 

Banda Plástica de Barcelos

Atuação, no dia 7 de julho, 6ªfeira, às 19h30, no final da visita guiada ao Centro Histórico de Barcelos.
 

Atividade cultural promovida com o apoio da Câmara Municipal de Barcelos

 
 
 
 

TUNA ACADÉMICA DO IPCA

 
Atuação, no dia 6 de julho, 5ªfeira, entre as 17h00 e as 17h30, durante a pausa dos trabalhos do SIEM e do PROFMAT.
 
Atividade cultural promovida com o apoio do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
 
 
 
 
 

 

Submissão de Comunicações e/ou Pósteres

Os participantes no SIEM podem submeter propostas de comunicações e/ou pósteres, a serem apresentadas em simpósios com discussão. As comunicações têm 15 minutos para apresentação e os pósteres têm 5 minutos para apresentação. Todos os trabalhos serão sujeitos a revisão científica por pares, com base em critérios uniformes indicados pela comissão científica relativos a clareza, estrutura, relevância e coerência da proposta. Os textos das propostas devem seguir rigorosamente as indicações formais abaixo fornecidas e ser enviadas, até 20 de maio (nova data), através dos formulários abaixo.

A notificação de aceitação é realizada pela comissão científica até 31 de maio  e a submissão da versão final revista para publicação em atas tem de ser enviada até 15 de junho.

As atas do SIEM XXXIII irão ser propostas para indexação na Web of Science

 

Comunicações

O texto da comunicação será publicado nas Atas se respeitar rigorosamente as normas de formatação que constam no modelo.

Modelo para submissão de Comunicação

DOC (Word)   |  PDF

 

 

Se vai apresentar alguma comunicação e/ou póster e pretende utilizar um modelo comum, próprio deste SIEM, descarregue-o aqui:

Modelo PowerPoint para apresentação de Comunicação

 

 

Pósteres

O texto do póster será publicado nas Atas se respeitar rigorosamente as normas de formatação que constam no modelo.

Modelo para submissão de Póster

DOC (Word)   |  PDF

 

XXXIII SIEM — Atas

A disponibilizar no início de julho

As atas do SIEM XXXIII irão ser propostas para indexação na Web of Science

 

 

 

Comissão Organizadora — SIEM

Alexandra Gomes

Ana Barbosa

Eduardo Cunha

Fátima Fernandes

Helena Martinho 

Hélia Pinto

Joaquim Pinto

Nadia Ferreira 

 

A Comissão Organizadora do ProfMat 2023 colabora na organização do XXXIII SIEM em diversos aspetos da organização local.

 

Comissão Científica — SIEM

Alexandra Gomes, CIEC, Universidade do Minho, Portugal

Ana Barbosa, CIEC-UM, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal

Ana Caseiro, CIED, Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal

Ana Elisa Esteves Santiago, NIEFI, CICS.NOVA, Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal

Ana Henriques, UIDEF, IE, Universidade de Lisboa, Portugal

Ana Isabel Silvestre, CI&DEI, Instituto Politécnico de Leiria, Portugal

António Borralho, CIEP, Universidade de Évora, Portugal

António Domingos, CICS.NOVA, FCT, Universidade NOVA de Lisboa, Portugal

António Guerreiro, Universidade do Algarve, Portugal

Carlos Miguel Ribeiro, CIEspMat, Faculdade de Educação da UNICAMP, Brasil

Catarina Delgado, CIEF/IPS, Instituto Politécnico de Setúbal, Portugal

Célia Mestre, Instituto Politécnico de Setúbal, Portugal

Cláudia Torres, Agrupamento de Escolas D. Dinis e #EstudoEmCasa Apoia, Portugal

Cristina Martins, CIEB, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

Ema Mamede, CIEC, IE, Universidade do Minho, Portugal

Fátima Fernandes, CIEC-UM, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal

Fátima Mendes, CIEF/IPS, Instituto Politécnico de Setúbal, Portugal

Fernando Martins, Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal

Graça Cebola, Instituto Politécnico de Portalegre, Portugal

Helena Martinho, CIEd-UM, Universidade do Minho, Portugal

Helena Rocha, CICS.NOVA, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade NOVA de Lisboa, Portugal

Hélia Jacinto, UIDEF, IE, Universidade de Lisboa, Portugal

Hélia Pinto, CI&DEI, Instituto Politécnico de Leiria, Portugal

Isabel Cabrita, CIDTFF, Universidade de Aveiro, Portugal

Isabel Vale, CIEC-UM, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal

João Pedro Ponte, UIDEF, IE, Universidade de Lisboa, Portugal

Joaquim Pinto, Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro, Portugal

Jorge Henrique Gualandi, Instituto Federal do Espírito Santo - campus Cachoeiro de Itapemirim, Brasil

Leonor Santos, UIDEF, IE, Universidade de Lisboa, Portugal

Lina Fonseca, CIEC-UM, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal

Lurdes Serrazina, UIDEF, IE, Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal

Manuel Vara Pires, CIEB, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

Margarida Rodrigues, UIDEF, IE, Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal

Maria Cristina Costa, Ci2 - Smart Cities Research Center, Instituto Politécnico de Tomar, Portugal, CICS.NOVA - Interdisciplinary Centre of Social Sciences,  Universidade Nova de Lisboa, Portugal

Maria Teresa Fernandez Blanco, Open STEAM, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha

Marisa Quaresma, UIDEF, IE, Universidade de Lisboa, Portugal

Nádia Ferreira, CIE, ISPA - Instituto Universitário

Nélia Amado, UIDEF, IE, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, Portugal

Paula Teixeira, Agrupamento de Escolas João de Barros, Portugal

Paulo Afonso, CIPEC, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Portugal

Pedro Tadeu, CI & DEI - Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto - Instituto Politécnico da Guarda, Portugal

Raquel Santos, CIEQV, Instituto Politécnico de Santarém, Portugal 

Rosa Ferreira, CMUP, Universidade do Porto, Portugal

Teresa Neto, CIDTFF, Universidade de Aveiro, Portugal

 

Contactos

 

siem2023@apm.pt

 


SIEM 2023 - Associação de Professores de Matemática
Rua Dr. João Couto, n.º 27-A
1500-236 Lisboa

 


Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77

 

 

 

Esquema Geral — SIEM 

Programa Geral do SIEM em pdf

 

XXXIII SIEM

 

Conferência Plenária

1h

 

Promover o raciocínio matemático dos alunos: Resultados de investigação

Quarta-feira, 5 de julho, 14h 30m - 15h 45m
 

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Resumo

O raciocínio matemático é, reconhecidamente, uma das capacidades matemáticas transversais mais importantes, tal como é indicado nos atuais documentos curriculares. Raciocinar, no sentido de fazer inferências a partir de informação conhecido, está ao alcance dos alunos de todos os níveis de ensino. No entanto, o trabalho a realizar na sala de aula para promover o raciocínio e o trabalho a realizar para apoiar os professores nesse sentido só recentemente começou a ser objeto de atenção por parte da investigação em Didática da Matemática. Nesta conferência apresento resultados de investigação do projeto REASON, que dão pistas importantes sobre como promover esta capacidade transversal na prática letiva e na formação inicial e contínua de professores.

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

João Pedro da Ponte é Doutor em Educação Matemática pela Universidade da Georgia (EUA) (1984) sendo professor catedrático de Didática da Matemática do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Foi Diretor deste Instituto e professor visitante em Universidades no Brasil e Espanha. Coordenou projetos de investigação de Didática da Matemática, Formação de Professores e TIC. Dirigiu 51 teses de doutoramento e 91 trabalhos de mestrado. Tem investigado sobre a prática profissional, conhecimento e desenvolvimento profissional do professor, com especial atenção aos estudos de aula e ao ensino-aprendizagem dos números, álgebra e raciocínio matemático. Publicou numerosos livros, capítulos e artigos em revistas. Foi autor da proposta de adaptação do Processo de Bolonha na formação inicial de professores. Coordenou a equipa que elaborou o programa de Matemática do ensino básico em 2007. Colabora com a Associação de Professores de Matemática (APM), sendo membro do Grupo de Trabalho de Investigação (GTI).

 

 

 

XXXIII SIEM

 

Painel Plenário

1h

 

A matemática fora da sala de aula – um percurso de 15 anos de sucesso com alunos e professores

Quinta-feira, 6 de julho, 17h 30m - 18h 30m
 

Ana Barbosa e Isabel Vale, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Resumo

A aprendizagem é um processo que ocorre diariamente, em diferentes contextos, não estando confinada à sala de aula nem ao tempo que os alunos lá permanecem. É por isso importante que se tenha em atenção o papel fundamental das atividades realizadas fora da sala de aula e a aprendizagem que daí decorre. Neste âmbito há um conjunto de ideias a destacar, como: a estreita ligação com os princípios da aprendizagem ativa; a relevância do domínio afetivo e do movimento na atenção e na motivação com que os alunos encaram e se envolvem na atividade matemática; criar oportunidades genuínas para a resolução de problemas que naturalmente emergem do contexto dando maior significado à Matemática; o estabelecimento de conexões de natureza diversa, dentro e fora da Matemática. Os trilhos matemáticos destacam-se como uma estratégia que envolve os alunos em aprendizagens significativas que complementam e dão sentido ao que é aprendido na sala de aula, permitindo a aplicação de um conjunto de competências essenciais para essa aprendizagem.

Neste painel pretende-se partilhar os resultados da participação em dois projetos focados nos trilhos matemáticos, com e sem recurso a tecnologia, quer na perspetiva dos alunos quer dos professores, o Projeto MatCid – A Matemática e a Cidade e o Projeto MaSCE3. Far-se-á uma incursão pelo trabalho desenvolvido nestes projetos, dando relevância aos seus produtos, com particular enfoque nas tarefas utilizadas, evidenciando o potencial e os desafios dos trilhos realizados com papel e lápis e dos trilhos realizados com recurso a tecnologia, em particular a aplicação MathCityMap.

Ana Barbosa, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Ana Barbosa é docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Doutorou-se em Estudos da Criança, na Universidade do Minho. Tem integrado equipas de investigação de projetos financiados, nacionais e internacionais. Autora e coautora de artigos e livros sobre várias temáticas entre as quais se destacam a formação de professores, o pensamento algébrico, a visualização e a resolução de problemas.

Isabel Vale, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Isabel Vale é doutorada em Didática da Matemática e docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Tem lecionado em cursos de pós-graduação, formação inicial e contínua. Participado em projetos de investigação e de intervenção na área da educação matemática. É autora e coautora de relatórios, artigos e livros. A área de investigação está centrada na didática da matemática e na formação de professores.

 

 

 

SIEM 2023

Mesa Redonda

2h 00min

Sessão especialmente organizada para promover uma discussão sobre um tema de atualidade com vários intervenientes convidados para o efeito. É preparada e conduzida por um moderador convidado pela organização que solicita intervenções dos vários intervenientes do painel sobre o tema em discussão, e em resposta a questões da assistência que em momento próprio é convidada a intervir.

 

 

STE(A)M em Educação Matemática 

Quinta-feira, 6 de julho, 11h 00m - 13h 00m
GERAL

 

Moderador: José Miguel Sousa, Direção da APM

Participantes:

  • Cristina Oliveira da Costa, Instituto Politécnico de Tomar (IPT), ccosta@ipt.pt   
  • Helena Rocha, CICS.NOVA, FCT NOVA – Universidade NOVA de Lisboa, hcr@fct.unl.pt
  • Sara Cruz, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, scruz@ipca.pt
  • Teresa F. Blanco, Universidad de Santiago de Compostela, teref.blanco@usc.es

 

Resumo

As STE(A)M têm vindo a ser alvo de crescente atenção nos últimos anos por parte dos professores e investigadores e tem-se refletido em vários documentos internacionais. Também os documentos curriculares atuais para a disciplina de Matemática desafiam os professores a desenvolver aprendizagens integradas estabelecendo conexões entre áreas do saber, cruzando as ideias de que a Matemática é única mas não é a única, e que importa desenvolver aprendizagens para uma cidadania plena e capaz de enfrentar os desafios da sociedade atual. Ao integrar a Matemática em tarefas ou projetos STEAM, os alunos são desafiados, em contexto próximo do real a explorar os conceitos matemáticos, o que pode tornar a aprendizagem mais significativa e envolvente. A caracterização desta abordagem é uma das primeiras questões levantadas, mas é também uma questão que tem revelado as diferentes conceções que lhe estão associadas. O conhecimento profissional necessário para trazer para a prática de sala de aula esta abordagem é naturalmente uma questão incontornável, mas também uma questão complexa. A diversidade de entendimentos sobre a abordagem STE(A)M, as múltiplas possibilidades de integração entre as áreas envolvidas, e a formação inicial e contínua dos professores, são apenas alguns dos aspetos a ponderar ao conceptualizar práticas desta natureza. Assim, é fundamental discutir estratégias que sejam adequadas à implementação das STE(A)M que corresponda às necessidades dos professores, das escolas e principalmente de todos os alunos.

Nesta mesa-redonda, iremos explorar ideias em torno das STE(A)M em Educação Matemática e discutir conceitos, práticas e aspetos relativos ao conhecimento e desenvolvimento profissional dos professores. Os membros da mesa-redonda serão convidados a considerar as seguintes questões/incitações:

1.     Quais as principais ideias a conceptualizar em torno das STE(A)M?

2.     Quais as potencialidades para as aprendizagens dos alunos?

3.     Quais os principais desafios que se colocam aos professores e à formação inicial e contínua?

4.     Quais as potencialidades e desafios para a Educação Matemática?

 

Cristina Oliveira da Costa, Instituto politécnico de Tomar (IPT), ccosta@ipt.pt

Cristina Costa, tem Licenciatura, Mestrado e curso de Doutoramento em Matemática. Doutoramento em Ciências da Educação, pela FCT da Universidade NOVA de Lisboa, na especialidade de Teoria do Desenvolvimento Curricular, tendo desenvolvido investigação em STEM. Pós-doc em educação STEAM. Professora Adjunta da Unidade Departamental de Matemática e Física do IPT, tendo sido diretora da Área de Matemática de 2002 a 2010. Desde 2013 que é diretora da Academia de Ciência, Arte e Património (www.academiacap.ipt.pt) que promove atividades hands-on e formação de professores na área das STEAM e património. Participa em vários projetos financiados, nacionais e internacionais, incluindo projetos de investigação e de cocriação. assim como o Erasmus + KA2 ProSTEAM. Para além da matemática e STEAM, os seus interesses de investigação estão relacionados com tecnologias educativas, nomeadamente realidade aumentada e virtual. Publica artigos em revistas internacionais e apresenta a sua investigação em conferências nacionais e internacionais, tendo integrado a comissão científica e organizadora de conferências nacionais e internacionais.

Helena Rocha, Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade NOVA de Lisboa, hcr@fct.unl.pt

Helena Rocha é professora no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, licenciada em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e doutorada em Educação, na área de Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação centram-se no professor de Matemática, com um especial foco no conhecimento e desenvolvimento profissional em contexto de integração da tecnologia. Neste âmbito lidera o projeto TecTeachers, que incide sobre o conhecimento profissional para ensinar com tecnologia. Autora de diversos capítulos de livros e artigos publicados em revistas nacionais e internacionais; atualmente é coordenadora do mestrado em Ensino da Matemática; diretora associada da revista Quadrante; membro do corpo editorial da revista Research in Mathematics Education; e editora da revista Educação e Matemática, onde é também responsável pela secção Vamos Jogar.

Sara Cruz, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, scruz@ipca.pt

Sara Cruz, é licenciada em Matemática pela Universidade do Porto, mestre em Ciências da Educação e mestre em Tecnologias da Informação e da Comunicação. É doutorada em Educação, na especialidade de Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho. É Professora de Matemática na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. É investigadora externa no Centro de Investigação em Educação (CIEd) da Universidade do Minho e colaboradora no Laboratório de Inteligência Artificial Aplicada (2Ai) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Tem participado em projetos de investigação que incluem a aprendizagem por projeto, a edição criativa de vídeo, conceitos estruturantes da matemática e práticas pedagógicas inovadoras usando tecnologia.

Teresa F. Blanco, Universidad de Santiago de Compostela, teref.blanco@usc.es

Teresa F. Blanco professor at University of Santiago de Compostela. She holds a Bachelor Degree in pure Mathematics, and a Master Degree in Education. She also holds two PhDs: one in Numerical Methods in Partial Differential Equations and a second one in Didactic of Experimental Sciences. She is a known researcher in geometry and modelling, having supervised several PhD thesis in this area of research integrating STEM. Principal researcher of the R+D+I project of the State Programme for Research, Development and Innovation Oriented to the Challenges of Society. EDU2017-84979-R, entitled Enseñanza y aprendizaje de las matematicas en adolescentes en riesgo de exclusión. Teaching intervention through STEAM. She has collaborated and led a large number of national and international projects in mathematics education like KIKS (Kids Inspiring Kids for STEAM) (Erasmus+ programme), STEMFORYOUTH (European Union project, which is part of the Science with and for Society section of the Horizon 2020 programme) and Mathematics EDULARP (Erasmus+ programme). Current lines of research: Learning mathematics in students at risk of exclusion; Visualisation and spatial reasoning; and Teaching and learning based on STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics).

 

 

 

XXXIII SIEM

Conferências com Discussão

1h

 

Como apoiar os alunos a desenvolver o raciocínio matemático?

Quinta-feira, 6 de julho, 16h 00m - 17h 00m
Ensino Básico (2.º e 3.º ciclos) e Secundário

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
 

Resumo

O raciocínio matemático é uma capacidade transversal que os alunos devem desenvolver, indicada com ênfase no programa de Matemática de 2007 e nas Aprendizagens Essenciais de 2022. Dois processos centrais no raciocínio são justificar (essencial na dedução) e conjeturar e generalizar (essencial na indução). Esta conferência analisa como estes processos de raciocínio podem ser desenvolvidos na sala de aula em diversos níveis de ensino e que recursos estão à disposição do professor para a realização deste trabalho.

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

João Pedro da Ponte é Doutor em Educação Matemática pela Universidade da Georgia (EUA) (1984) sendo professor catedrático de Didática da Matemática do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Coordenou projetos de investigação sobre a prática profissional, conhecimento e desenvolvimento profissional do professor, com especial atenção aos estudos de aula e ao ensino-aprendizagem dos números, álgebra e raciocínio matemático. Colabora com a Associação de Professores de Matemática (APM), sendo membro do Grupo de Trabalho de Investigação (GTI).

 

Avaliação Pedagógica e Prática Letiva do Professor de Matemática: Que mudanças?

Quinta-feira, 6 de julho, 16h 00m - 17h 00m
Ensino Básico (3.º ciclo)

António Borralho, Departamento de Pedagogia e Educação/Centro de Investigação em Educação e Psicologia – Universidade de Évora
 

Resumo

O desempenho, em Matemática, dos alunos portugueses é sempre alvo de muitos questionamentos, sobretudo no que diz respeito aos resultados das avaliações externas. Esses questionamentos têm originado alguma investigação sobre a caracterização das práticas letivas de sala de aula com resultados que evidenciam que as práticas de avaliação são quase exclusivamente orientadas para a classificação e desarticuladas com as práticas de ensino.

Tendo em conta este pressuposto, desenvolveu-se um projeto de média duração (um ano letivo) onde se implementou uma estratégia de avaliação formativa através de tarefas a desenvolver na sala de aula, profundamente comprometida com o desenvolvimento curricular (prática de ensino). Foi, essencialmente, um trabalho colaborativo entre investigadores e professores de matemática (7º ano) na conceção dos recursos de sala de aula, na sua implementação e no desenvolvimento de competências de reflexão sobre a prática letiva.

O principal objetivo foi a implementação, a partir de tarefas de sala de aula e através do ensino-avaliação-aprendizagem exploratório, de uma avaliação formativa que fizesse parte integrante da sua prática letiva e que se articulasse com a avaliação sumativa, sendo congruente com o currículo nacional e, muito especialmente, com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO).

Esta conferência pretende contextualizar este projeto e apresentar alguns resultados preliminares.

António Borralho, Departamento de Pedagogia e Educação/Centro de Investigação em Educação e Psicologia – Universidade de Évora

António Borralho é Doutor em Ciências da Educação, professor associado no Departamento de Pedagogia e Educação Universidade de Évora (Portugal), e investigador integrado no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da mesma Universidade. Tem desenvolvido investigação e docência nas áreas da avaliação educacional (aprendizagens), didática da matemática e formação de professores, sendo que a investigação tem sido assente na coordenação e participação em projetos de investigação, financiados, nacionais e internacionais. Tem publicação nestas áreas sob a forma de artigos de carácter científico em revistas nacionais e internacionais da especialidade, capítulos de livros e livros em editoras nacionais e estrangeiras

 

As práticas do Pensamento Computacional no Ensino da Matemática

Quinta-feira, 6 de julho, 16h 00m - 17h 00m
Ensino Básico (3.º ciclo) e Ensino Secundário

Carlos Albuquerque, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
 

Resumo

Na caracterização do Pensamento Computacional referem-se normalmente práticas ou características como a abstração, a decomposição, o reconhecimento de padrões, a análise e definição de algoritmos, a aquisição de hábitos de depuração e a otimização dos processos.

Nesta comunicação vamos refletir sobre o significado destes termos e a identificação destas práticas no ensino da Matemática, tendo em conta o seu significado nas ciências da computação, na matemática computacional e na matemática em geral. Em particular vamos refletir sobre a variedade de abordagens usadas pelos diferentes autores na caracterização do Pensamento Computacional. Alguns exemplos ligados ao ensino permitirão concretizar melhor os sentidos atribuídos a estes termos.

Carlos Albuquerque, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Carlos Albuquerque é Professor Auxiliar do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Tem desenvolvido investigação em projetos interdisciplinares e tem participado na formação inicial de professores de Matemática em diversas funções.

Foi membro do Grupo de Trabalho de Matemática que elaborou as "Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática" (2020) e co-autor das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

XXXIII SIEM

Simpósios de Comunicações (C) e Pósteres (P)

 

SIMPÓSIO 1

AUDITÓRIO

CÂMARA MUNICIPAL BARCELOS

AUDITÓRIO

TEATRO GIL VICENTE

AUDITÓRIO

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE BARCELOS

5 de JULHO

16h15 às 17h30

Moderadora: Hélia Pinto

C01 O desenvolvimento do conhecimento didático de futuros professores através do estudo de aula [ver autores e resumo]

C08 Ensino de sequência numérica: conhecimento didático evidenciado por futuros professores de Matemática na elaboração de aula híbrida, em abordagem de sala de aula invertida [ver autores e resumo]

P04 Desenvolvimento do conhecimento do professor e suas relações com as Tarefas para a Formação no âmbito da Medida e do Pensamento Algébrico, Geométrico e Estatístico [ver autores e resumo]

Moderador: Jorge Gualandi

C04 O facilitador num estudo de aula: que ações e que desafios? [ver autores e resumo]

C09 Adaptações no estudo de aula: oportunidade para potenciar a reflexão sobre a prática com professores de matemática no contexto angolano [ver autores e resumo]

P06 Pensamento Computacional na Matemática: perspectivas para o ensino e aprendizagem na educação paulista [ver autores e resumo]

Moderador: Joaquim Pinto

C03 O estudo de aula na formação inicial de professores dos primeiros anos em Portugal [ver autores e resumo]

C18 O papel da intuição no ensino da matemática segundo Felix Klein e José Sebastião e Silva [ver autores e resumo]

P01 O pensamento algébrico: uma experiência transversal [ver autores e resumo]

 

SIMPÓSIO 2

SALA 12  (ESG - Campus IPCA)

SALA 09  (ESG - Campus IPCA)

6 de JULHO

09h00 às 10h30

Moderadora: Alexandra Gomes

C15 Discutindo uma Tarefa para a Formação como recurso para desenvolver o Conhecimento Interpretativo do professor no âmbito da rotação [ver autores e resumo]

C17 Conhecimento profissional do professor: A influência das perturbações tecnológicas no ensino de Matemática e Física [ver autores e resumo]

P05 Qual o entendimento dos professores acerca de diferentes tipos de tarefas matemáticas? [ver autores e resumo]

Moderadora: Helena Martinho

C02 Práticas utilizadas por uma formadora de professores para fomentar discussões coletivas e ensinar Álgebra na Licenciatura em Pedagogia [ver autores e resumo]

C13 Como os alunos comunicam por escrito a resolução de um problema matemático? Um estudo com alunos do 11.º ano [ver autores e resumo]

P02 Desenvolvimento profissional de professores: trabalhando com generalização de padrões em um curso de formação continuada [ver autores e resumo]

 

SIMPÓSIO 3

AUDITÓRIO 1  (ESG - Campus IPCA)

AUDITÓRIO 2  (ESG - Campus IPCA)

 

6 de JULHO

14h30 às 16h00

Moderador: Miguel Ribeiro

C07 Construção do conhecimento matemático na aplicação de métodos numéricos: uma interpretação à luz dos modelos AiC e RBC [ver autores e resumo]

C14 O conhecimento estatístico de uma professora sobre as diferentes etapas de uma investigação estatística [ver autores e resumo]

P03 CINEMAT II: A Matemática pelas lentes do cinema [ver autores e resumo]

Moderadora: Cristina Martins

C12 Incentivar mudanças nas práticas letivas através do estudo de aula [ver autores e resumo]

C16 Saberes escolarizados e defasagem da aprendizagem: recomposição da aprendizagem de Matemática no pós-pandemia [ver autores e resumo]

P07 A aprendizagem cooperativa no desenvolvimento de competências interpessoais no ensino e aprendizagem da Matemática [ver autores e resumo]

 

 

 

 

 

SIMPÓSIO 1

Dia 5 de julho, 16h15 — 17h30

AUDITÓRIO CÂMARA MUNICIPAL 

Moderadora

 Hélia Pinto

 

C01 O desenvolvimento do conhecimento didático de futuros professores através do estudo de aula

Autores

Nicole Gaspar Duarte, João Pedro da Ponte e Hélia Pinto

Resumo

A partir da análise de dois estudos de aula realizados na formação inicial de professores numa instituição de ensino superior em Portugal, procuramos compreender como este processo formativo, em particular as fases de definição dos objetivos de aprendizagem, planeamento da aula e discussão pós-aula contribuiu para o desenvolvimento do conhecimento didático de quatro futuras professoras de Matemática no 2.º ciclo, nomeadamente sobre o currículo e a Matemática para o ensino.

Seguimos uma abordagem qualitativa e interpretativa e os dados foram recolhidos através de observação participante, gravação das sessões e recolha documental. Os resultados mostram que a fase de definição dos objetivos de aprendizagem, com base na análise dos documentos curriculares, promoveu o desenvolvimento do conhecimento sobre o currículo, em particular nos tópicos matemáticos selecionados para as aulas de investigação.

As sessões de planeamento dessas aulas promoveram discussões sobre as tarefas matemáticas, em particular sobre diferentes estratégias de resolução e representações, desenvolvendo o conhecimento das futuras professoras sobre a Matemática para o ensino. E a discussão pós-aula permitiu que analisassem estratégias e representações apresentadas pelos alunos, o que também promoveu o desenvolvimento do conhecimento da Matemática para o ensino. A colaboração foi transversal a todas as sessões dos estudos de aula, proporcionando um ambiente favorável à partilha de ideias e reflexões.

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

C08 Ensino de sequência numérica: conhecimento didático evidenciado por futuros professores de Matemática na elaboração de aula híbrida, em abordagem de sala de aula invertida

Autores

Vilmar Gomes da Fonseca, Mariana Souza Pereira e Ester dos Santos Silva Carvalho

Resumo

Neste texto apresentamos parte dos resultados de um estudo que visa identificar os desafios enfrentados por duas licenciandas em Matemática no planejamento de uma prática letiva para o ensino de sequência numérica, constituída de uma aula híbrida na abordagem de Sala de Aula Invertida, e o modo como agem para superá-los. A recolha de dados compreendeu os momentos de planejamento da aula híbrida pelas futuras professoras e envolveu a elaboração de atividades instrucional (assíncrona), exploratória (síncrona) e avaliativa.

Os resultados apontam a elaboração de videoaulas, quiz e tarefas exploratórias como grandes desafios para as licenciandas no planejamento da aula híbrida. No entanto, revela-se que a integração e articulação de diferentes aspectos dos seus conhecimentos didáticos contribuiram para que elas superassem os desafios. Ao final, retiramos algumas implicações educacionais destes resultados.

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

P04 Desenvolvimento do conhecimento do professor e suas relações com as Tarefas para a Formação no âmbito da Medida e do Pensamento Algébrico, Geométrico e Estatístico

Autores

Miguel Ribeiro, Adilson Dalben, Alessandra Almeida, Sandra Menezes

Resumo

Neste projeto temos por foco as especificidades do Conhecimento Interpretativo e Especializado do professor no âmbito do Pensamento Algébrico, Geométrico, Estatístico e as conexões entre Medida e Operações e das Tarefas para a Formação que potenciam o desenvolvimento desse conhecimento. 

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

 

SIMPÓSIO 1

Dia 5 de julho, 16h15 — 17h30

AUDITÓRIO TEATRO GIL VICENTE 

Moderador

 Jorge Gualandi

 

C04 O facilitador num estudo de aula: que ações e que desafios?

Autores

Filipa Alexandra Baptista Faria, Paula Gomes e Micaela Martins

Resumo

Ao contrário dos processos de formação em que os professores são recetores de informação, o estudo de aula é um modelo colaborativo que liga a teoria à prática, uma vez que inclui planeamento detalhado de uma aula e baseia-se em reflexões focadas na aprendizagem dos alunos, apoiadas pela condução e observação dessa aula. No entanto, é necessário investigar o papel de quem conduz um estudo de aula, o facilitador, principalmente em contextos onde ainda é um processo formativo recente.

Assim, procuramos identificar as ações de duas facilitadoras e os desafios que enfrentaram, durante a fase de planeamento dos estudos de aula que conduziram. A investigação é qualitativa e interpretativa, realizada em Portugal, com professores em serviço do ensino básico e secundário. A recolha de dados incluiu diário de bordo, gravações áudio das sessões e recolha documental.

Os resultados mostram que, além de prepararem e conduzirem as sessões, as facilitadoras sentiram necessidade de as ajustar, após ou mesmo durante as sessões. Evidenciam também a importância de ações como selecionar recursos, antecipar as suas intervenções e definir aspetos a realçar durante as sessões, considerando as experiências dos professores, mas, sobretudo, estar recetivo às ideias deles e ajustar o planeamento quando necessário. Um dos maiores desafios enfrentados pelas facilitadoras foi equilibrar as suas intervenções, entre serem diretivas ou líderes invisíveis. 

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

C09 Adaptações no estudo de aula: oportunidade para potenciar a reflexão sobre a prática com professores de matemática no contexto angolano

Autora

Madalena Garreth Albino Hungulo

Resumo

O estudo de aula é um processo de desenvolvimento profissional de professores, originário do Japão e que atualmente é praticado em vários países. O seu uso noutros países requer adaptações em função do contexto dos professores e das condições existentes. O objetivo desta comunicação é conhecer as aprendizagens dos professores, as reflexões que fizeram sobre a sua prática e as suas perspetivas sobre o estudo de aula e o ensino exploratório. Participaram três professores de matemática do 7.º ano de escolaridade.

A metodologia empregue é qualitativa, no paradigma interpretativo. A recolha dos dados foi feita por observação participante, entrevistas e gravação das sessões. Os resultados apontam que os professores fizeram reflexões importantes em relação à sua prática docente e consideraram o ensino exploratório como uma metodologia desafiante tanto para os professores como para os alunos, mas benéfica para a aprendizagem dos alunos. Também consideraram o estudo de aula um processo eficaz de desenvolvimento profissional de professores.

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

P06 Pensamento Computacional na Matemática: perspectivas para o ensino e aprendizagem na educação paulista

Autores

Janaina Oliveira Silva, Herman R. Assumpção, Laôr F. Oliveira e Roberto X. A. Filho

Resumo

Este trabalho apresenta o programa PCMat o qual tem como foco a aprendizagem da matemática no contexto da educação pública de São Paulo e busca aumentar a proficiência de matemática com formação continuada de professores do ensino fundamental e aplicação prática com alunos dos 6 aos 14 anos. 

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

SIMPÓSIO 1

Dia 5 de julho, 16h15 — 17h30

AUDITÓRIO BIBLIOTECA MUNICIPAL DE BARCELOS

Moderador

 Joaquim Pinto

 

C03 O estudo de aula na formação inicial de professores dos primeiros anos em Portugal

Autores

Linda Cardoso, João Pedro da Ponte e Marisa Quaresma Gaspar

Resumo

Esta comunicação tem como objetivo identificar as potencialidades e os constrangimentos do uso do estudo de aula na formação inicial de professores dos primeiros anos. Foram realizados dois estudos de aula numa instituição do ensino superior, em Portugal, no mestrado em Ensino em 1.º Ciclo e Matemática e Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico. O Estudo de Aula A envolveu duas futuras professoras do 2.º ano do mestrado e o Estudo de Aula B envolveu os futuros professores de uma turma do 1.º ano.

Os resultados sugerem que este processo formativo apresenta potencialidades para o desenvolvimento do conhecimento dos futuros professores, possibilitando uma maior ligação entre teoria e prática. No entanto, alguns constrangimentos podem surgir, nomeadamente em relação à ligação com a turma em que é lecionada a aula de investigação ou com o momento do documento curricular em que se pode integrar o estudo de aula.

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

C18 O papel da intuição no ensino da matemática segundo Felix Klein e José Sebastião e Silva

Autora

Circe Mary Silva da Silva

Resumo

Na perspetiva de Felix Klein e de José Sebastião e Silva, para onde se inclina o pêndulo na abordagem de conceitos teóricos da matemática: para a lógica ou para a intuição?

Procuro problematizar esta questão interpretando duas obras destes autores que tiveram repercussão em ambos os países. Uma revisita a Matemática elementar de um ponto de vista superior (1908) de Felix Klein tem o objetivo de compreender o significado do conceito de intuição para o autor e de ressaltar o seu papel no ensino.

Em Portugal, desdobramentos da perspetiva de Klein estão no cálculo infinitesimal contido na obra Álgebra, de Sebastião e Silva (1956). Concluí que Klein traz uma nova proposta para o ensino da matemática, que deve ser abordada sob três perspetivas: a perspetiva matemática, que preconiza uma matemática orgânica, sem descontinuidade entre o ensino elementar e superior, e com aplicações; a perspetiva histórica, que sugere o uso do princípio genético; e, a perspetiva didática, que recomenda o uso do método intuitivo. Sebastião e Silva apresenta uma conceção muito semelhante à de Klein.

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

 

P01 O pensamento algébrico: uma experiência transversal

Autora

Laura Margarida Salgueiro Bandarra

Resumo

O desenvolvimento do pensamento algébrico deve ser uma aposta desde os primeiros anos e favorecer a construção das ideias algébricas com vista ao desenvolvimento progressivo de um raciocínio matemático expresso de forma formal pelos alunos. Isto requer que se estabeleçam conexões curriculares entre a Álgebra dos diferentes anos de escolaridade, numa lógica de articulação vertical. O presente poster tem como intenção divulgar uma dessas experiências, em torno do subtópico Regularidades em sequências.

[Voltar SIMPÓSIO 1]

 

 

SIMPÓSIO 2

Dia 6 de julho, 09h00 — 10h30

SALA 12 

(ESG - Campus IPCA) 

Moderadora

 Alexandra Gomes

 

C15 Discutindo uma Tarefa para a Formação como recurso para desenvolver o Conhecimento Interpretativo do professor no âmbito da rotação

Autores

Caroline Silva, Miguel Ribeiro

Resumo

Uma prática central no trabalho do professor de matemática é a interpretação das produções dos alunos referentes à realização de tarefas em sala de aula. Para que essa interpretação contribua para discussões matemáticas que levam ao entendimento dos alunos é requerido que o professor seja detentor de um conhecimento matemático especializado denominado Conhecimento Interpretativo. O Conhecimento Interpretativo permite ao professor entender, interpretar e propor feedback com base nas formas de pensar expressas nas produções dos alunos, sejam elas incorretas ou não usuais. Todavia, por ser especializado, desenvolver esse conhecimento demanda contextos formativos com essa intencionalidade. Neste texto apresenta-se e discute-se a estrutura, conteúdo e objetivos de uma Tarefa Interpretativa, que corresponde a um tipo específico de Tarefa para a Formação e que se associa ao objetivo de aceder e desenvolver o Conhecimento Interpretativo do professor no âmbito da rotação.

[Voltar SIMPÓSIO 2]

 

 

C17 Conhecimento profissional do professor: A influência das perturbações tecnológicas no ensino de Matemática e Física

Autores

Tânia Coelho, Maria do Carmo Botelho, Helena Rocha

Resumo

Este estudo analisa o papel do conhecimento profissional do professor na integração de tecnologia nas disciplinas de Matemática e de Física no ensino secundário. Tem como objetivo perceber como o conhecimento do professor é mobilizado na integração de diferentes tecnologias em situações de perturbação tecnológica. A metodologia adotada é qualitativa com orientação interpretativa e envolve dois professores, um de Matemática e um de Física. Os resultados sugerem que os professores envolvidos no estudo, em contextos de Matemática e Física, mobilizam o KTMT quando se deparam com uma situação de perturbação tecnológica. Durante o uso da tecnologia em aula, constata-se que as perturbações observadas nos dois professores ocorrem em situações não planeadas ou imprevistas, durante a realização das tarefas propostas.

[Voltar SIMPÓSIO 2]

 

P05 Qual o entendimento dos professores acerca de diferentes tipos de tarefas matemáticas?

Autores

Dores Ferreira, Alexandra Gomes, Catarina Vasconcelos Gonçalves

Resumo

O uso de tarefas matemáticas e a formação de professores são dois tópicos importantes. Este estudo objetiva perceber o entendimento de professores do 1.º CEB sobre diferentes tipos de tarefas. Constatou-se que, apesar da dificuldade em descrever diferentes tipos de tarefa, os professores anteveem várias vantagens, mas também dificuldades no seu uso. 

[Voltar SIMPÓSIO 2]

 

 

SIMPÓSIO 2

Dia 6 de julho, 09h00 — 10h30

SALA 9

(ESG - Campus IPCA) 

Moderadora

 Helena Martinho

 

C02 Práticas utilizadas por uma formadora de professores para fomentar discussões coletivas e ensinar Álgebra na Licenciatura em Pedagogia

Autores

Eduardo Goedert Doná e Alessandro Jacques Ribeiro

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo identificar e compreender as práticas utilizadas por uma formadora de professores ao ensinar Álgebra na Licenciatura em Pedagogia, no que refere à condução de discussões coletivas. Para operacionalizar tal objetivo foi realizado um estudo de caso envolvendo uma formadora de professores, cujos dados são constituídos por registros em áudio e vídeo e por documentos. Dentre os resultados identificamos um conjunto de práticas utilizadas pela formadora e que culminaram em oportunidades de aprendizagem profissional aos futuros professores para o ensino de Álgebra nos primeiros anos de escolarização. Destacam-se as práticas de estabelecer uma comunidade de aprendizagem, buscar evidências nas resoluções dos futuros professores para confrontá-las, fazê-los avançar em seus conhecimentos profissionais referentes à Álgebra.

[Voltar SIMPÓSIO 2]

 

C13 Como os alunos comunicam por escrito a resolução de um problema matemático? Um estudo com alunos do 11.º ano

Autores

Letícia Gabriela Martins, Maria Helena Martinho

Resumo

É aconselhável que os alunos terminem a sua escolaridade obrigatória com as capacidades de resolução de problemas e de comunicação escrita devidamente desenvolvidas. No currículo português, estas capacidades são realçadas devido à importância atribuída ao facto de os alunos serem incentivados a justificar as suas ideias e resoluções, encadeando os seus raciocínios de forma organizada e coerente. Posto isto, consideramos pertinente desenvolver um sistema de categorias de análise da comunicação escrita, e apresentamos a análise de resoluções a um problema matemático, baseado nessa categorização, de forma a responder à questão Como é que os alunos comunicam as suas resoluções de problemas por escrito? As resoluções foram realizadas por alunos do 11.º ano, divididos em seis grupos, e foram analisadas em quatro tópicos: correção, completude (dividida em nível e tipo de justificação, e resposta final), representações e organização. Das seis resoluções apresentadas, uma é incorreta, uma parcialmente correta e as restantes corretas, todas elas organizadas e com resposta final explícita. O nível de justificação esteve entre alto e médio, e o tipo de justificação mais vezes observado foi o uso de regras. Quanto às representações, nenhum grupo utilizou todos os tipos em simultâneo, e apenas um recorreu a representação icónica.

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P02 Desenvolvimento profissional de professores: trabalhando com generalização de padrões em um curso de formação continuada

Autor

Jorge Henrique Gualandi

Resumo

A generalização de padrões configura um tema transversal ao currículo e promove o desenvolvimento do pensamento algébrico. Assim, destaca-se a importância de professores em formação inicial ou continuada e alunos em todos os níveis de ensino vivenciarem tarefas relacionadas com padrões.

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SIMPÓSIO 3

Dia 6 de julho, 14h30 — 16h00

AUDITÓRIO 1

(ESG - Campus IPCA)

Moderador

Miguel Ribeiro

 

C07 Construção do conhecimento matemático na aplicação de métodos numéricos: uma interpretação à luz dos modelos AiC e RBC

Autores

Corália Maria Santos Pimenta, Cristina Caridade e Manuel Joaquim Saraiva

Resumo

Neste artigo apresentam-se resultados de uma investigação cujo propósito foi o de compreender como se processa a construção de um novo conhecimento matemático, no ensino superior, quando se desenvolve uma tarefa que promove a aplicação de métodos numéricos através do GeoGebra.  A tarefa exploratória (que permitirá ao aluno explorar, conjeturar, deduzir, intuir e refletir) foi proposta para trabalho de pares, em contexto de sala de aula, e proporcionou a aplicação das regras dos Trapézios e de Simpson. Foi tida em conta a mediação estabelecida entre os alunos e entre estes e as docentes. No final da resolução da tarefa, os alunos preencheram um inquérito. Seguiu-se uma abordagem metodológica qualitativa, inserida no paradigma interpretativo.

A análise dos resultados foi feita à luz dos modelos teórico AiC (Abstraction in Context) e teórico e metodológico RBC (Regognition, Building-with, Construction) (Hershkowitz, R., Schwarz, B. & Dreyfus, T., 2001). Procurou-se compreender de que forma se relacionaram as ações epistémicas (ações mentais que se desenvolvem durante o processo de abstração e que explicam o aparecimento de uma nova construção matemática mais elaborada e complexa) e qual a sua contribuição para a resolução da tarefa. Concluiu-se que algumas das ações decorridas, em especial as de modelação das funções, valorizaram a relação estabelecida entre as ações Recognizing e Building-with e a condução do processo de construção do novo conhecimento matemático.

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C14 O conhecimento estatístico de uma professora sobre as diferentes etapas de uma investigação estatística

Autores

Mónica Patrício, Ana Paula Canavarro

Resumo

As investigações estatísticas assumem, nas orientações curriculares atuais, particular relevo, sendo o desenvolvimento da literacia estatística uma finalidade curricular fundamental do ensino da Matemática no Ensino Básico. Trata-se de algo exigente para os professores e este estudo tem como objetivo contribuir para a identificação e discussão do conhecimento de Estatística que os professores mobilizam quando põem em prática investigações estatísticas em sala de aula. Tem por base uma investigação mais ampla, de natureza qualitativa, que assumiu uma abordagem interpretativa, através de um estudo de caso de uma professora de Matemática do 2.º Ciclo. Relativamente ao conhecimento de Estatística, a análise de dados evidencia a necessidade de um maior aprofundamento deste conhecimento relativamente às etapas de planeamento da recolha de dados, onde se notaram algumas inseguranças, e de interpretação de dados e formulação das conclusões, em que um conhecimento predominantemente processual impactou e limitou a tomada de decisões sobre a representatividade dos resumos estatísticos gráficos e numéricos.

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P03 CINEMAT II: A Matemática pelas lentes do cinema

Autores

Isabella Araújo de Moura Oliveira e Marli Duffles Donato Moreira

Resumo

O projeto CINEMAT pretende investigar que matemática é revelada pelo cinema e suas concepções epistemológicas, fundamentado na articulação matemática e cultura tendo o cinema como instrumento mediador da enculturação matemática.

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SIMPÓSIO 3

Dia 6 de julho, 14h30 — 16h00

AUDITÓRIO 2

(ESG - Campus IPCA)

Moderadora

 Cristina Martins

 

C12 Incentivar mudanças nas práticas letivas através do estudo de aula

Autores

Alexandra Souza, Margarida Rodrigues, João Pedro da Ponte

Resumo

A partir da análise de um estudo de aula com professores de uma escola de Lisboa, procurámos identificar aspetos relevantes deste processo formativo que podem promover o desenvolvimento profissional dos professores e conduzir a mudanças na prática letiva. A investigação insere-se no paradigma interpretativo e segue uma abordagem qualitativa. Os participantes são sete professores do 1.º ciclo e a primeira autora, que dinamizou o estudo de aula. Os dados foram recolhidos por observação participante, com a elaboração de um diário de bordo, recolha documental e gravação áudio das sessões de trabalho e vídeo da aula observada. Os resultados mostram que os participantes desenvolveram trabalho colaborativo sobre o currículo, tarefas, planificação e condução de aulas numa abordagem exploratória e a reflexão sobre todo o processo, com foco nas aprendizagens dos alunos. Mostram ainda que as práticas de ensino exploratório e a utilização de tecnologias podem favorecer a aprendizagem matemática dos alunos. Esta investigação também mostra que o estudo de aula contribuiu para aprendizagens dos professores envolvidos e que pode encorajar mudanças nas suas práticas letivas e nas crenças relacionadas com a aprendizagem dos alunos.

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C16 Saberes escolarizados e defasagem da aprendizagem: recomposição da aprendizagem de Matemática no pós-pandemia

Autores

Janaina Oliveira Silva, Roberto X. A. Filho, Laôr F. de Oliveira, Herman R. Assumpção

Resumo

Este texto busca apresentar sobre o desenvolvimento de um programa educacional oferecido aos municípios do estado de São Paulo pelo Sesi-SP, o qual tem como pergunta norteadora a seguinte questão: o que é possível fazer para alavancar a recomposição da aprendizagem de matemática no ensino fundamental? O programa nasceu da preocupação com o retorno às aulas presenciais no Brasil que corroboravam com o que as pesquisas informavam: defasagens de aprendizagem em diversos níveis escolares e nos eixos essenciais para o desenvolvimento de outros componentes curriculares e tem como objetivo auxiliar na recomposição da aprendizagem desses saberes escolarizados. Para tal, relatamos sobre a estrutura do programa, bem como apresentamos os seus resultados obtidos nas avaliações realizadas pelos estudantes que participaram do programa por meio da parceria entre o Sesi-SP e o município durante a sua implantação. Com isso, esperamos contribuir com os estudos da área a partir da discussão dos dados e das reflexões propiciadas.

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P07 A aprendizagem cooperativa no desenvolvimento de competências interpessoais no ensino e aprendizagem da Matemática 

Autores

Maria da Graça Magalhães, Helena Santos Silva, José Pinto Lopes

Resumo

A aprendizagem cooperativa pode ser promotora do processo de ensino e aprendizagem dos alunos na disciplina de Matemática A, no que respeita às competências de relacionamento interpessoal. Neste estudo exploratório, foi adotada uma metodologia qualitativa e descritiva, em três turmas do 10.º ano. Para tal, foram planificados e aplicados dois métodos de aprendizagem cooperativa, Graffiti Cooperativo e Verificação em Pares, na resolução de duas tarefas matemáticas. Os resultados obtidos, ainda que provisórios, permitiram constatar que os métodos cooperativos podem desenvolver, nos alunos competências interpessoais, que estimulam o sucesso e o gosto pela Matemática.

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XXXIII SIEM

Espaço GTI

Investigação e Aprendizagens Essenciais

O espaço GTI constituiu-se como um espaço informal de troca de ideias sobre um tema da atualidade para a investigação em Educação Matemática. Este ano propomo-nos conversar com membros das equipas das Aprendizagens Essenciais (AE) do Ensino Básico e do Ensino Secundário sobre o papel desempenhado pela investigação no desenvolvimento e implementação das mesmas. Em concreto debateremos como a investigação suporta a organização da formação de professores e o desenvolvimento de materiais curriculares de apoio às AE, para além da definição das próprias AE. 

 

Moderadora:

Lurdes Serrazina,  IE, Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal

 

Participantes:

Elvira Santos, equipa das AE do Ensino Básico

António Domingos, equipa das AE do Ensino Secundário

 

 

 

 

 

ProfMat 2023

Conferências Plenárias

1h

As conferências plenárias são intervenções de fundo no ProfMat realizadas por pessoas convidadas pela organização e com reconhecida experiência na área em que vão intervir. Incidem sobre temas de interesse geral e realizam-se em espaços do programa de forma a que todos os participantes tenham possibilidades de assistir.

 

CP1 - Inovação Curricular e Pedagógica nas escolas: O conhecimento culturalmente validado como a problemática subentendida

Quinta-feira, 6 de julho, 15h 00m - 16h 00m

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

Geral 

Rui TrindadeUniversidade do Porto

 

Moderador: Rosa Antónia Ferreira

Resumo

A importância da reflexão sobre a inovação curricular e pedagógica adquiriu uma importância inquestionável, a partir de 2016, com o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas que culminou com a promulgação dos decretos-lei nº 54 e nº 55, em 2018. São os dados que, hoje, dispomos acerca de tais iniciativas que nos permitem realizar uma tal reflexão, de forma a podermos discutir quais as mudanças educativas em curso nas escolas portuguesas e se estamos perante um processo de inovação curricular e pedagógica ou perante mudanças educativas de inspiração tecnocrática. O que se pretende é contribuir para um debate que permita clarificar o que se pretende da Escola portuguesa, como espaço educativo, neste início do século XXI, identificando-se tendências, ambiguidades, equívocos e potencialidades, de forma a definirem-se referenciais sólidos e sustentados que contribuam para reflexões e ações curriculares e pedagógicas mais esclarecidas e consequentes.

Rui TrindadeFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

Rui Trindade é Professor Associado com Agregação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e membro integrado do Centro de Intervenção e Investigação Educativas, onde assume o cargo de co-coordenador do Observatório de Vida das Escolas (OBVIE). As suas áreas de interesse relacionam-se com a organização e gestão dos processos de ensino em contextos escolares, a formação inicial e contínua de professores ou a Pedagogia no Ensino Superior. Atualmente, é o presidente do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua e membro do Conselho de Gestão do Instituto de Avaliação Educativa.

 

CP2 - A matemática da Inteligência Artificial para Visão por Computador

Sexta-feira, 7 de julho, 16h 30m - 17h 30m

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

Geral 

José Henrique de Araújo Silveira de BritoEscola Superior de Tecnologia/ Instituto Politécnico do Cávado e Ave

 

Moderador: Sara Cruz

Resumo

Nesta sessão é apresentada uma panorâmica sobre a Inteligência Artificial aplicada à Visão por Computador, e os instrumentos matemáticos utilizados neste âmbito. Serão apresentados exemplos de aplicação típicos da Visão por Computador, o princípio de funcionamento das técnicas de Deep Learning, e a forma como estas técnicas podem ser aplicadas à resolução dos problemas clássicos da Visão por Computador, sendo detalhadas as operações matemáticas típicas realizadas pelas Redes Neuronais desenvolvidas especificamente para tarefas de Visão por Computador. Serão ainda apresentadas as Redes Neuronais mais utilizadas em diferentes tarefas de Visão por Computador na atualidade.

José Henrique de Araújo Silveira de BritoEscola Superior de Tecnologia/ Instituto Politécnico do Cávado e Ave

José Henrique Brito é Doutorado em Engenharia Electrónica e de Computadores e Mestre em Computação Gráfica e Ambientes Virtuais pela Universidade do Minho, e é Licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico. É Professor Coordenador no IPCA e investigador integrado do 2Ai - Applied Artificial Intelligence Laboratory. Os seus interesses de investigação são Visão por Computador e Machine Learning, para reconstrução 3D, análise de movimento humano, análise de imagens de satélite e sistemas embebidos para implementação de sistemas de IA.

 

 

ProfMat 2023

Painel Plenário

2h 00min

Sessão especialmente organizada para promover uma discussão sobre um tema de atualidade com vários intervenientes convidados para o efeito. É preparada e conduzida por um moderador convidado pela organização que solicita intervenções dos vários intervenientes do painel sobre o tema em discussão, e em resposta a questões da assistência que em momento próprio é convidada a intervir.

 

 

PP - As novas Aprendizagens Essenciais de Matemática - Da formação de professores à disseminação nas escolas 

Sábado, 8 de julho, 11h 30m - 13h 30m

Auditório Plenárias (Auditório 2 - por transmissão web)

GERAL

 

Moderadora: Lina Brunheira, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa

Participantes:

  • Jaime Carvalho e Silva, Universidade de Coimbra
  • Rui Gonçalo Espadeiro, Agrupamento de Escolas de Redondo
  • Carla Cruz, Agrupamento de Escolas do Padrão da Légua
  • Marcela Seabra, Agrupamento de Escolas de Mogadouro

 

Resumo

Os novos documentos curriculares de matemática para o Ensino Básico e Ensino Secundário levantam novos desafios à formação contínua de professores. No Ensino Básico, no ano letivo que agora termina, desenvolveram-se oficinas de formação e respetiva disseminação pelos Agrupamentos de escolas do território continental. Que balanço fazemos dessa experiência? Que caminhos nos sugerem alguns exemplos de boas práticas para alargar e aprofundar a formação dos professores? Já no Ensino Secundário, quais as características do modelo de formação? Que especificidades deve considerar tendo em conta que diz respeito a diferentes disciplinas, mas com vários pontos de contacto? Estas são algumas das questões que abordaremos neste painel em que contamos com autores dos documentos curriculares, formadores e professores envolvidos na formação já realizada.

Lina Brunheira, Escola Superior de Educação de Lisboa

Lina Brunheira é Licenciada em Ensino da Matemática e Mestre em Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Doutorada em Educação-Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Desde 1994 que participa em diversos projetos de desenvolvimento curricular, formação e investigação, entre os quais destaca: Matemática Para Todos – investigações na sala de aula; Professora Acompanhante do Plano da Matemática II e do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico; Projeto Reason; Elemento do grupo de trabalho para a “Revisão Curricular das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico” – RCAEMEB; Elemento do grupo de trabalho “Desenvolvimento Curricular e Desenvolvimento Profissional em Matemática” – DCPM. Na APM, foi diretora da revista Educação e Matemática durante nove anos, mantendo-se ainda como membro da equipa editorial. É professora desde 1994, tendo lecionado no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário até 2012. Atualmente, é Professora Adjunta na Escola Superior de Educação de Lisboa onde se tem dedicado particularmente à formação inicial de educadores de infância e professores de 1.º e 2.º ciclos.

Jaime Carvalho e Silva, Universidade de Coimbra

Jaime Carvalho e Silva, Professor Associado do Departamento de Matemática da FCT da Universidade de Coimbra. Membro do Centro de Investigação Matemática CMUC (UC). Responsável por disciplinas do 1º ano de cursos de Engenharia/Ciências/Gestão e do Mestrado em Ensino de Matemática da FCTUC. Docente do Programa de Doutoramento em História das Ciências e Educação Científica. Coordenador do Mestrado em Ensino de Matemática para o 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário da FCTUC. Autor de textos para o Ensino Básico, Secundário e Superior. Premiado duas vezes com o prémio Sebastião e Silva da SPM para manuais escolares. Coautor dos programas de Matemática para o Ensino Secundário de 1997 e 2003, incluindo Matemática A e B, MACS e Matemática dos Cursos Profissionais e Artísticos. Coordenador do Grupo de Trabalho de Matemática nomeado pelo ME (2018-2020). Coautor das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário (Matemática A e B, MACS e Matemática dos Cursos Profissionais), homologadas em janeiro de 2023. Membro da Comissão Executiva e Secretário-Geral do ICMI-Comissão Internacional para a Instrução Matemática (2008-2010 e 2010-2012 respetivamente).

Rui Gonçalo Espadeiro, Agrupamento de Escolas de Redondo

Rui Gonçalo Espadeiro é professor de Matemática do ensino básico e secundário. Esteve em mobilidade na ERTE/DGE, onde exerceu funções técnico-pedagógicas no Centro de Competência TIC da Universidade de Évora, no apoio a escolas e professores na integração do digital na educação. Integrou as equipas que redigiram as Aprendizagens Essenciais da Matemática para o Ensino Básico e Secundário. Integra também o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular e Profissional de Matemática.

Carla Cruz, Agrupamento de Escolas do Padrão da Légua

Carla Cruz, é mestre em Didática das Ciências da Natureza e da Matemática, licenciada em Ensino de Matemática/Ciências da Natureza e detém o curso de Estudos Superiores Especializados em Matemática/Ciências da Natureza. É docente do Agrupamento de Escolas do Padrão da Légua, desde 1993, onde desempenhou diversos cargos de que se destacam a orientação de estágio pedagógico, coordenação de departamento, assessoria da Direção e  coordenação de vários projetos No Ensino Superior lecionou as disciplinas de Epistemologia e Metodologia do Ensino da Matemática, Prática Pedagógica IV do 4.º Ano da Licenciatura em Professores do Ensino Básico - Variante de Matemática e Ciências da Natureza e Matemática, Materiais e Tecnologias do 3.º ano da licenciatura em Educação Básica. Formadora do CFAE de Matosinhos. 

 

Marcela Seabra, Agrupamento de Escolas do Mogadouro

Marcela Seabra é mestre em Ciências de Educação com especialidade em Tecnologia Educativa e licenciada em Matemática Ensino, pela Universidade do Minho. De momento é doutoranda na Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências e Tecnologias onde se debruça sobre o pensamento computacional. É atualmente docente do Agrupamento de Escolas de Mogadouro e acumula funções na Escola Superior de Educação de Bragança, desde 2009, onde leciona disciplinas no Curso de Educação Básica.

 

 

 

ProfMat 2023

Mesa Redonda

2h 00min

Sessão especialmente organizada para promover uma discussão sobre um tema de atualidade com vários intervenientes convidados para o efeito. É preparada e conduzida por um moderador convidado pela organização que solicita intervenções dos vários intervenientes do painel sobre o tema em discussão, e em resposta a questões da assistência que em momento próprio é convidada a intervir.

 

 

STE(A)M em Educação Matemática 

Quinta-feira, 6 de julho, 11h 00m - 13h 00m

Auditório 2 + Auditório 3 - por transmissão web

GERAL

 

Moderador: José Miguel Sousa, Direção da APM

Participantes:

  • Cristina Oliveira da Costa, Instituto Politécnico de Tomar (IPT), ccosta@ipt.pt   
  • Helena Rocha, CICS.NOVA, FCT NOVA – Universidade NOVA de Lisboa, hcr@fct.unl.pt
  • Sara Cruz, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, scruz@ipca.pt
  • Teresa F. Blanco, Universidad de Santiago de Compostela, teref.blanco@usc.es

 

Resumo

As STE(A)M têm vindo a ser alvo de crescente atenção nos últimos anos por parte dos professores e investigadores e tem-se refletido em vários documentos internacionais. Também os documentos curriculares atuais para a disciplina de Matemática desafiam os professores a desenvolver aprendizagens integradas estabelecendo conexões entre áreas do saber, cruzando as ideias de que a Matemática é única mas não é a única, e que importa desenvolver aprendizagens para uma cidadania plena e capaz de enfrentar os desafios da sociedade atual. Ao integrar a Matemática em tarefas ou projetos STEAM, os alunos são desafiados, em contexto próximo do real a explorar os conceitos matemáticos, o que pode tornar a aprendizagem mais significativa e envolvente. A caracterização desta abordagem é uma das primeiras questões levantadas, mas é também uma questão que tem revelado as diferentes conceções que lhe estão associadas. O conhecimento profissional necessário para trazer para a prática de sala de aula esta abordagem é naturalmente uma questão incontornável, mas também uma questão complexa. A diversidade de entendimentos sobre a abordagem STE(A)M, as múltiplas possibilidades de integração entre as áreas envolvidas, e a formação inicial e contínua dos professores, são apenas alguns dos aspetos a ponderar ao conceptualizar práticas desta natureza. Assim, é fundamental discutir estratégias que sejam adequadas à implementação das STE(A)M que corresponda às necessidades dos professores, das escolas e principalmente de todos os alunos.

Nesta mesa-redonda, iremos explorar ideias em torno das STE(A)M em Educação Matemática e discutir conceitos, práticas e aspetos relativos ao conhecimento e desenvolvimento profissional dos professores. Os membros da mesa-redonda serão convidados a considerar as seguintes questões/incitações:

1.     Quais as principais ideias a conceptualizar em torno das STE(A)M?

2.     Quais as potencialidades para as aprendizagens dos alunos?

3.     Quais os principais desafios que se colocam aos professores e à formação inicial e contínua?

4.     Quais as potencialidades e desafios para a Educação Matemática?

 

Cristina Oliveira da Costa, Instituto politécnico de Tomar (IPT), ccosta@ipt.pt

Cristina Costa, tem Licenciatura, Mestrado e curso de Doutoramento em Matemática. Doutoramento em Ciências da Educação, pela FCT da Universidade NOVA de Lisboa, na especialidade de Teoria do Desenvolvimento Curricular, tendo desenvolvido investigação em STEM. Pós-doc em educação STEAM. Professora Adjunta da Unidade Departamental de Matemática e Física do IPT, tendo sido diretora da Área de Matemática de 2002 a 2010. Desde 2013 que é diretora da Academia de Ciência, Arte e Património (www.academiacap.ipt.pt) que promove atividades hands-on e formação de professores na área das STEAM e património. Participa em vários projetos financiados, nacionais e internacionais, incluindo projetos de investigação e de cocriação. assim como o Erasmus + KA2 ProSTEAM. Para além da matemática e STEAM, os seus interesses de investigação estão relacionados com tecnologias educativas, nomeadamente realidade aumentada e virtual. Publica artigos em revistas internacionais e apresenta a sua investigação em conferências nacionais e internacionais, tendo integrado a comissão científica e organizadora de conferências nacionais e internacionais.

Helena Rocha, Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade NOVA de Lisboa, hcr@fct.unl.pt

Helena Rocha é professora no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, licenciada em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e doutorada em Educação, na área de Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação centram-se no professor de Matemática, com um especial foco no conhecimento e desenvolvimento profissional em contexto de integração da tecnologia. Neste âmbito lidera o projeto TecTeachers, que incide sobre o conhecimento profissional para ensinar com tecnologia. Autora de diversos capítulos de livros e artigos publicados em revistas nacionais e internacionais; atualmente é coordenadora do mestrado em Ensino da Matemática; diretora associada da revista Quadrante; membro do corpo editorial da revista Research in Mathematics Education; e editora da revista Educação e Matemática, onde é também responsável pela secção Vamos Jogar.

Sara Cruz, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, scruz@ipca.pt

Sara Cruz, é licenciada em Matemática pela Universidade do Porto, mestre em Ciências da Educação e mestre em Tecnologias da Informação e da Comunicação. É doutorada em Educação, na especialidade de Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho. É Professora de Matemática na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. É investigadora externa no Centro de Investigação em Educação (CIEd) da Universidade do Minho e colaboradora no Laboratório de Inteligência Artificial Aplicada (2Ai) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Tem participado em projetos de investigação que incluem a aprendizagem por projeto, a edição criativa de vídeo, conceitos estruturantes da matemática e práticas pedagógicas inovadoras usando tecnologia.

Teresa F. Blanco, Universidad de Santiago de Compostela, teref.blanco@usc.es

Teresa F. Blanco professor at University of Santiago de Compostela. She holds a Bachelor Degree in pure Mathematics, and a Master Degree in Education. She also holds two PhDs: one in Numerical Methods in Partial Differential Equations and a second one in Didactic of Experimental Sciences. She is a known researcher in geometry and modelling, having supervised several PhD thesis in this area of research integrating STEM. Principal researcher of the R+D+I project of the State Programme for Research, Development and Innovation Oriented to the Challenges of Society. EDU2017-84979-R, entitled Enseñanza y aprendizaje de las matematicas en adolescentes en riesgo de exclusión. Teaching intervention through STEAM. She has collaborated and led a large number of national and international projects in mathematics education like KIKS (Kids Inspiring Kids for STEAM) (Erasmus+ programme), STEMFORYOUTH (European Union project, which is part of the Science with and for Society section of the Horizon 2020 programme) and Mathematics EDULARP (Erasmus+ programme). Current lines of research: Learning mathematics in students at risk of exclusion; Visualisation and spatial reasoning; and Teaching and learning based on STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics).

 

 

 

ProfMat 2023

Conferências com Discussão

1h

As conferências com discussão são intervenções realizadas por pessoas convidadas pela organização para intervir em áreas ou temas considerados de interesse para os participantes. Incidem sobre assuntos muito diversificados e são seguidas de um espaço de discussão com os presentes, moderada por uma pessoa convidada para o efeito.

     CD    

Título

Autore(s)

         Dia         

Hora

    Sala    

CD 01

Como apoiar os alunos a desenvolver o raciocínio matemático? (Resumo)

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Quinta-feira

6 de julho

16h00 - 17h00

Auditório Plenárias

CD 02

Avaliação Pedagógica e Prática Letiva do Professor de Matemática: Que mudanças? (Resumo)

António Borralho, Dep. de Pedagogia e Educação/Centro de Investigação em Educação e Psicologia – Universidade de Évora

Quinta-feira

6 de julho

16h00 - 17h00

Auditório 1

CD 03

As práticas do Pensamento Computacional no Ensino da Matemática (Resumo)

Carlos Albuquerque, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Quinta-feira

6 de julho

16h00 - 17h00

Auditório 2

CD 04

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais no 4.º ano: o desenvolvimento de

um projeto (Resumo)

Helena Gil Guerreiro, Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire

Neusa Branco, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém

Manuela Vicente, Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira

Susana Brito, Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire

Sexta-feira

7 de julho

09h00 - 10h00

Auditório 2

CD 05

Incongruências E Singularidades, Discrepâncias E Curiosidades (Resumo)

José Paulo Viana, APM

Sexta-feira

7 de julho

09h00 - 10h00

Auditório 3

CD 06

Um ano de operacionalização das novas Aprendizagens Essenciais no 6.º ano (Resumo)

Elvira Santos, Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho

Lina Brunheira, Escola Superior de Educação de Lisboa

Maria Irene Martins, Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho

Susana Serra, Agrupamento de Escolas Moinhos da Arroja

Sexta-feira

7 de julho

10h00 - 11h00

Auditório 2
CD 07

A operacionalização antecipada das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática

nos 7.º e 8.º anos: elementos para uma reflexão (Resumo)

Sandra Lino Raposo, Escola Secundária de Pinhal Novo

António Cardoso, Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsarraz

Leonor Santos, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Paulo Correia, Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal

Rui Gonçalo Espadeiro, Agrupamento de Escolas de Redondo

Sexta-feira

7 de julho

10h00 - 11h00

Auditório 3
CD 08

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais no 2.º ano: projeto(s) colaborativo(s) (Resumo)

Célia Mestre, Agrupamento de Escolas Romeu Correia/ Escola Superior de Educação de Setubal

Cristina Martins, Instituto Politécnico de Bragança

Cândida Tourais, Agrupamento de Escolas de Azeitão

Isabel Guerra, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Bragança

Sexta-feira

7 de julho

11h30 - 12h30

Auditório 1
CD 09

História da Matemática em transversalidades e interconexões para aprendizagem escolar  (Resumo)

Iran Mendes, Universidade Federal do Pará (Belém, Pará/ Brasil)

Sexta-feira

7 de julho

11h30 - 12h30

Auditório 2
CD 10

O Processo de ensino e aprendizagem da Combinatória - contributos de um estudo de aula (Resumo)

Mónica Valadão, Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, Terceira, Açores

Nélia Amado, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve

Sexta-feira

7 de julho

11h30 - 12h30

Auditório 3
CD 11

Geometria nas Aprendizagens Essenciais de Matemática A (Resumo)

João Almiro, Escola Secundária de Tondela 

Paulo Correia, Escola Secundária de Alcácer do Sal 

Sexta-feira

7 de julho

14h00 - 15h00

Auditório 1
CD 12

Gamificação na sala de aula de Matemática (Resumo)

Tiago Martins, Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 

Sexta-feira

7 de julho

14h00 - 15h00

Auditório 2
CD 13

Desafios Trabalho de Projeto no Ensino Secundário (Resumo)

Susana Carreira, Universidade do Algarve e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Helder Martins, Escola Secundária António Damásio, Lisboa

Jaime Carvalho e Silva, Departamento de Matemática, Universidade de Coimbra

Sábado

8 de julho

9h00 - 10h00

Auditório 3
CD 14

Modelos matemáticos para a cidadania (Resumo)

António Domingos, FCT da Universidade Nova de Lisboa 

Cristina Cruchinho, Escola Secundária com 3º ciclo Filipa de Vilhena 

Sexta-feira

7 de julho

14h00 - 15h00

Auditório 3
CD 15

Professores aprendendo uns com os outros: explorando aspetos de números e álgebra  (Resumo)

Alessandro Ribeiro, Universidade Federal do ABC, Brasil

Sábado

8 de julho

09h00 - 10h00

Auditório 1
CD 16

Desafios matemáticos para todos - o poder das tarefas com resoluções múltiplas (Resumo)

Ana Barbosa, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Isabel Vale, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Sábado

8 de julho

09h00 - 10h00

Auditório 2

 

 

 

CD 01 - Como apoiar os alunos a desenvolver o raciocínio matemático?

Quinta-feira, 6 de julho, 16h 00m - 17h 00m

Auditório Plenárias

Ensino Básico (2º e 3º ciclos) e Secundário

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
 

Resumo

O raciocínio matemático é uma capacidade transversal que os alunos devem desenvolver, indicada com ênfase no programa de Matemática de 2007 e nas Aprendizagens Essenciais de 2022. Dois processos centrais no raciocínio são justificar (essencial na dedução) e conjeturar e generalizar (essencial na indução). Esta conferência analisa como estes processos de raciocínio podem ser desenvolvidos na sala de aula em diversos níveis de ensino e que recursos estão à disposição do professor para a realização deste trabalho.

 

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

João Pedro da Ponte é Doutor em Educação Matemática pela Universidade da Georgia (EUA) (1984) sendo professor catedrático de Didática da Matemática do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Coordenou projetos de investigação sobre a prática profissional, conhecimento e desenvolvimento profissional do professor, com especial atenção aos estudos de aula e ao ensino-aprendizagem dos números, álgebra e raciocínio matemático. Colabora com a Associação de Professores de Matemática (APM), sendo membro do Grupo de Trabalho de Investigação (GTI).

 [Início CD]

 

 

CD 02 - Avaliação Pedagógica e Prática Letiva do Professor de Matemática: Que mudanças?

Quinta-feira, 6 de julho, 16h 00m - 17h 00m

Auditório 1

Ensino Básico (3.º ciclo)

António Borralho, Departamento de Pedagogia e Educação/Centro de Investigação em Educação e Psicologia – Universidade de Évora
 

Resumo

O desempenho, em Matemática, dos alunos portugueses é sempre alvo de muitos questionamentos, sobretudo no que diz respeito aos resultados das avaliações externas. Esses questionamentos têm originado alguma investigação sobre a caracterização das práticas letivas de sala de aula com resultados que evidenciam que as práticas de avaliação são quase exclusivamente orientadas para a classificação e desarticuladas com as práticas de ensino.

Tendo em conta este pressuposto, desenvolveu-se um projeto de média duração (um ano letivo) onde se implementou uma estratégia de avaliação formativa através de tarefas a desenvolver na sala de aula, profundamente comprometida com o desenvolvimento curricular (prática de ensino). Foi, essencialmente, um trabalho colaborativo entre investigadores e professores de matemática (7º ano) na conceção dos recursos de sala de aula, na sua implementação e no desenvolvimento de competências de reflexão sobre a prática letiva.

O principal objetivo foi a implementação, a partir de tarefas de sala de aula e através do ensino-avaliação-aprendizagem exploratório, de uma avaliação formativa que fizesse parte integrante da sua prática letiva e que se articulasse com a avaliação sumativa, sendo congruente com o currículo nacional e, muito especialmente, com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO).

Esta conferência pretende contextualizar este projeto e apresentar alguns resultados preliminares.

António Borralho, Departamento de Pedagogia e Educação/Centro de Investigação em Educação e Psicologia – Universidade de Évora

António Borralho é Doutor em Ciências da Educação, professor associado no Departamento de Pedagogia e Educação Universidade de Évora (Portugal), e investigador integrado no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da mesma Universidade. Tem desenvolvido investigação e docência nas áreas da avaliação educacional (aprendizagens), didática da matemática e formação de professores, sendo que a investigação tem sido assente na coordenação e participação em projetos de investigação, financiados, nacionais e internacionais. Tem publicação nestas áreas sob a forma de artigos de carácter científico em revistas nacionais e internacionais da especialidade, capítulos de livros e livros em editoras nacionais e estrangeiras.

[Início CD]

 

 

CD 03 - As práticas do Pensamento Computacional no Ensino da Matemática

Quinta-feira, 6 de julho, 16h 00m - 17h 00m

Auditório 2

Ensino Básico (3.º ciclo) e Ensino Secundário

Carlos Albuquerque, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
 

Resumo

Na caracterização do Pensamento Computacional referem-se normalmente práticas ou características como a abstração, a decomposição, o reconhecimento de padrões, a análise e definição de algoritmos, a aquisição de hábitos de depuração e a otimização dos processos.

Nesta comunicação vamos refletir sobre o significado destes termos e a identificação destas práticas no ensino da Matemática, tendo em conta o seu significado nas ciências da computação, na matemática computacional e na matemática em geral. Em particular vamos refletir sobre a variedade de abordagens usadas pelos diferentes autores na caracterização do Pensamento Computacional. Alguns exemplos ligados ao ensino permitirão concretizar melhor os sentidos atribuídos a estes termos.

Carlos Albuquerque, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Carlos Albuquerque é Professor Auxiliar do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Tem desenvolvido investigação em projetos interdisciplinares e tem participado na formação inicial de professores de Matemática em diversas funções.

Foi membro do Grupo de Trabalho de Matemática que elaborou as "Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática" (2020) e co-autor das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário.

[Início CD]

 

 

CD 04 - Operacionalização das Aprendizagens Essenciais no 4.º ano: O desenvolvimento de um projeto

Sexta-feira, 7 de julho, 09h 00m - 10h 00m

Auditório 2

Ensino Básico (1º ciclo)

Helena Gil Guerreiro, Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire

Neusa BrancoEscola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém

Manuela VicenteAgrupamento de Escolas Gabriel Pereira

Susana BritoAgrupamento de Escolas Braamcamp Freire

 

Resumo

Neste ano letivo, entrou em vigor um novo programa de matemática nos anos iniciais dos três ciclos do Ensino Básico. À semelhança do ano anterior, a operacionalização antecipada do programa continuou, nas mesmas turmas, das mesmas escolas públicas. Agora no 4.º ano, as turmas de Évora e de Lisboa, continuaram o seu percurso. A par, retomamos um trabalho de planificação conjunto focado nos vários conteúdos do programa, nomeadamente conhecimentos, capacidades e atitudes, na sua articulação com o PASEO, bem como no desenvolvimento de uma prática consistente com as ações estratégicas propostas no documento das novas aprendizagens essenciais. Esta planificação foi informada por uma reflexão semanal sobre a prática, em particular sobre as aprendizagens evidenciadas pelos alunos, apontando aspetos a melhorar, consolidar, mas também práticas de sucesso.

Nesta conferência partilhamos episódios deste segundo ano de operacionalização com tarefas realizadas na sala de aula, no âmbito da dinâmica do trabalho por projetos. Trazemos recortes de um projeto comum às duas turmas, com concretizações diferentes, ilustrado com elementos do desempenho dos alunos e articulado com os princípios e objetivos do programa.

Helena Gil GuerreiroAgrupamento de Escolas Braamcamp Freire

Helena Gil Guerreiro. Doutorada em Educação, na Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, mestre em Didática da Matemática, pela Faculdade de Ciências, da Universidade de Lisboa e licenciada em Ensino Básico, Matemática/Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação de Lisboa. É professora no 1.º Ciclo no Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire e professora adjunta convidada na Escola Superior de Educação de Lisboa. As suas principais áreas de investigação envolvem o ensino e aprendizagem da Matemática nos primeiros anos e a formação de professores. Colabora na operacionalização das Aprendizagens Essenciais de Matemática.

Neusa BrancoEscola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém

Neusa Branco. Doutorada em Educação - Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém desde 2007. Tem como principais áreas de interesse o ensino-aprendizagem da Matemática, a formação de professores, práticas interdisciplinares de Matemática e Ciências e a integração curricular das TIC. Tem colaborado na operacionalização das Aprendizagens Essenciais de Matemática e na formação dos professores.

Manuela VicenteAgrupamento de Escolas Gabriel Pereira

Manuela Vicente. Mestrado em Educação Matemática, na Universidade de Évora. Já exerceu funções como professora de Matemática e Ciências da Natureza no 2.º ciclo, mas é no 1.º ciclo do Ensino Básico que tem desenvolvido maioritariamente a sua atividade profissional. De 2005 a 2010 foi formadora no Programa de Formação Contínua em Matemática, no Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora, com o qual tem colaborado, no domínio da formação de professores do 1.º ciclo, como professora cooperante.

É co-autora das Novas Aprendizagens Essenciais para o Ensino da Matemática no Ensino Básico. Este ano letivo foi professora aplicadora das Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática do 4.º ano.

Susana BritoAgrupamento de Escolas Braamcamp Freire

Susana Brito. Bacharel em ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação João de Deus, licenciada no Ensino Básico variante Matemática/Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação Almeida Garret e pós-graduação em Didática da Matemática, pela Faculdade de Ciências, da Universidade de Lisboa e Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. É professora no 1.o Ciclo e representante da área de matemática no Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire. Este ano letivo foi professora aplicadora das Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática do 4.º ano.

[Início CD]

 

 

CD 05 - Incongruências E Singularidades, Discrepâncias E Curiosidades

Sexta-feira, 7 de julho, 09h 00m - 10h 00m

Auditório 3

Geral

José Paulo Viana

 

Resumo

Há coisas que podem dar muito prazer quando se trata da Matemática, quer dentro desta ciência, quer quando a aplicamos. Estão sempre a surgir surpresas, tanto nos resultados que vamos encontrando como nas aplicações que fazemos ou vamos descobrindo. Quanto mais a usarmos e aprofundarmos, e quanto mais dela nos servirmos, melhor perceberemos o que se passa à nossa volta e mais nos divertiremos. Para além disto, como são usados as ideias, os conceitos e os termos matemáticos na linguagem comum? Que erros, paradoxos ou contradições nos aparecem inesperadamente? Vamos percorrer alguns aspetos curiosos ou surpreendentes que nos podem fazer pensar, refletir, admirar e gostar ainda mais da Matemática.

José Paulo Viana

José Paulo Viana é Professor de Matemática do ensino secundário (aposentado). Entusiasta das matemáticas recreativas e da Magia Matemática. Autor, durante 28 anos, da secção semanal “Desafios” no jornal Público, tendo por isso recebido o Prémio Ciência Viva nos Media em 2014. Divulgador de Matemática através de conferências e sessões em escolas e em locais públicos. Autor de vários manuais escolares e de livros de divulgação matemática e de matemáticas recreativas. Dinamizador de cursos de formação de professores.

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CD 06 - Um ano de operacionalização das novas Aprendizagens Essenciais no 6.º ano

Sexta-feira, 7 de julho, 10h 00m - 11h 00m

Auditório 2

Ensino Básico (2º ciclo)

Elvira Santos, Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho

Lina Brunheira, Escola Superior de Educação de Lisboa

Maria Irene Martins, Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho

Susana Serra, Agrupamento de Escolas Moinhos da Arroja

 

Resumo

O novo programa de Matemática para o Ensino Básico, elaborado por uma equipa pluridisciplinar, composta por especialistas em Didática da Matemática, em Matemática e por professores experientes dos diversos níveis de ensino, foi homologado em Agosto de 2021. No ano letivo 2022/23 deu-se a sua operacionalização antecipada nos 2º, 4º, 6º e 8º anos de escolaridade num total de 8 turmas, em que duas dessas turmas são do 2º ciclo. O grupo de operacionalização do 2.º ciclo conta com membros do grupo de trabalho DCPM – Desenvolvimento Curricular e Profissional em Matemática – e duas professoras que se encontram a lecionar o 6.º ano de escolaridade. Nesta conferência será apresentado o percurso de operacionalização deste programa construído pelo grupo, incluindo as conexões internas e externas entre os diferentes temas matemáticos, realizadas ao longo do ano letivo. Serão, também, apresentadas algumas experiências letivas em torno de tarefas que promovem estas conexões, bem como o desenvolvimento de capacidades matemáticas.

Elvira Santos, Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho

Elvira Maria Tavares Lázaro dos Santos é Licenciada em Matemática-Ramo Educacional e Mestre em Educação e Informática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Doutorada em Educação-Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Desde 1990 que participou em diversos projetos Nacionais e Internacionais inovadores, no âmbito da tecnologia e do desenvolvimento curricular, tais como: Projetos MINERVA e NÓNIO; Elemento da Comissão do Projeto Nacional do Plano de Matemática; Elemento do grupo de trabalho para a “Revisão Curricular das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico” - RCAEMEB; Elemento do grupo de trabalho “Desenvolvimento Curricular e Desenvolvimento Profissional em Matemática” - DCPM. É professora desde 1979 tendo lecionado no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no Ensino Superior. Desde 1984 que se tem dedicado à formação inicial e contínua de professores, conta com várias publicações no âmbito da Educação Matemática quer em livros, quer em artigos em revistas e atas de Encontros de Professores. É ainda autora de manuais escolares de Matemática, desde 2001.

Lina Brunheira, Escola Superior de Educação de Lisboa

Lina Brunheira é Licenciada em Ensino da Matemática e Mestre em Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Doutorada em Educação-Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Desde 1994 que participa em diversos projetos de desenvolvimento curricular, formação e investigação, entre os quais destaca: Matemática Para Todos – investigações na sala de aula; Professora Acompanhante do Plano da Matemática II e do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico; Projeto Reason; Elemento do grupo de trabalho para a “Revisão Curricular das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico” - RCAEMEB; Elemento do grupo de trabalho “Desenvolvimento Curricular e Desenvolvimento Profissional em Matemática” - DCPM. Na APM, foi diretora da revista Educação e Matemática durante nove anos, mantendo-se ainda como membro da equipa editorial. É professora desde 1994, tendo lecionado no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário. Desde 2012, leciona na Escola Superior de Educação de Lisboa onde se tem dedicado particularmente à formação inicial de educadores de infância e professores de 1.º e 2.º ciclos.

Maria Irene Martins, Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho

Maria Irene Pereira Lúcio Martins é Licenciada em Ensino na Área de Matemática e Ciências Naturais, pela Escola Superior de Educação de Lisboa. Professora do Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho do grupo 230. Desempenhou funções como: Coordenadora dos Diretores de Turma do 2.º Ciclo; Elemento do Conselho Diretivo; Coordenadora do Projeto dos Currículos Alternativos. Participou em diversos projetos tais como: Projeto NÓNIO – séc. XXI; Projeto Nacional do Plano de Matemática (como Coordenadora na Escola EB 2/3 de Álvaro Velho); Projeto eTwinning. Foi membro da Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Professores de Matemática (ProfMat 99). Dinamizadora de várias sessões práticas e de um curso em Encontros Nacionais de Professores de Matemática (ProfMat). Autora de manuais escolares de Matemática de 2001 a 2005.

Susana Serra, Agrupamento de Escolas Moinhos da Arroja

Susana Cristina Cordeiro Serra Licenciada em Ensino Básico variante Matemática e Ciências e Mestre em Educação Matemática pela Escola Superior de Educação de Lisboa. Formadora acreditada pelo CCPFC nas áreas de Didática Geral e Didáticas especificas (Matemática e Ciências da Natureza) desde 2013. É professora desde 2000 tendo lecionado no 1.º e no 2.º ciclos do ensino básico.

[Início CD]

 

 

CD 07 - A operacionalização antecipada das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática nos 7.º e 8.º anos: elementos para uma reflexão

Sexta-feira, 7 de julho, 10h 00m - 11h 00m

Auditório 3

Ensino Básico (3º ciclo)

Sandra Lino Raposo, Escola Secundária de Pinhal Novo

António Cardoso, Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsarraz

Leonor Santos, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Paulo Correia, Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal

Rui Gonçalo Espadeiro, Agrupamento de Escolas de Redondo

 

Resumo

No âmbito da operacionalização das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico, tem sido desenvolvido um trabalho colaborativo envolvendo os professores das duas turmas selecionadas e autores destas novas orientações curriculares. Esta conferência com discussão terá por base o trabalho realizado ao longo dos últimos dois anos letivos, neste contexto. Em particular, abordar-se-ão as opções tomadas para permitir uma estreita articulação entre conteúdos de aprendizagem – temas matemáticos, capacidades matemáticas e capacidades e atitudes gerais transversais, ilustradas com tarefas propostas aos alunos, sua exploração e aprendizagens delas decorrentes. Um balanço (comparativo e evolutivo) e reflexão sobre o trabalho desenvolvido, com base nos desafios enfrentados pelos professores e nas respostas que lhes foram dadas, serão igualmente tidos em conta nesta conferência.

Sandra Lino Raposo, Escola Secundária de Pinhal Novo

Sandra Lino Raposo é professora de matemática do ensino básico e secundário. Foi Professora Acompanhante da Implementação do Programa de Matemática de 2007. Desenvolveu algumas atividades ao nível da formação de professores (Didática Específica - Matemática).

António Cardoso, Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsarraz

António Barral Cardoso é professor de Matemática do ensino básico e secundário. Licenciado em Ensino de Matemática e tem o curso de especialização do Mestrado em Educação Matemática, pela Universidade de Évora. Desenvolve também atividade como formador de professores.

Leonor Santos, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Leonor Santos é Professora Associada com Agregação jubilada do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IEULisboa) e membro da UIDEF. É autora ou coautora de mais de 300 publicações. Representa Portugal no Projeto Mathematics Curriculum Document Analysis, integrado no "Future of Education and Skills, Education 2030" da OCDE, é conselheira do Conselho Nacional de Educação, e membro do Conselho Científico do IAVE. Coordenou a Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática (2006-2012). Foi membro da equipa que elaborou as Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática (2018-2020) e as novas Aprendizagens Essenciais da Matemática para o Ensino Básico (2021). Atualmente coordena o Grupo de Trabalho do Desenvolvimento Curricular e Profissional em Matemática, responsável por medidas de apoio à generalização das novas AE.

Paulo Correia, Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal

Paulo Correia é professor de Matemática do ensino básico e secundário. Desenvolve também atividade como formador. Integrou as equipas que redigiram as “Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática” e as Aprendizagens Essenciais da Matemática para o Ensino Básico e Secundário. Integra também o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular e Profissional de Matemática. Mantém a página de Internet https://mat.absolutamente.net/

Rui Gonçalo Espadeiro, Agrupamento de Escolas de Redondo

Rui Gonçalo Espadeiro é professor de Matemática do ensino básico e secundário. Esteve em mobilidade na ERTE/DGE, onde exerceu funções técnico-pedagógicas no Centro de Competência TIC da Universidade de Évora, no apoio a escolas e professores na integração do digital na educação. Integrou as equipas que redigiram as Aprendizagens Essenciais da Matemática para o Ensino Básico e Secundário. Integra também o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular e Profissional de Matemática.

[Início CD]

 

 

CD 08 - Operacionalização das Aprendizagens Essenciais no 2.º ano: projeto(s) colaborativo(s)

Sexta-feira, 7 de julho, 11h 30m - 12h 30m

Auditório 1

Ensino Básico (1º ciclo)

Célia Mestre, Agrupamento de Escolas Romeu Correia/ Escola Superior de Educação de Setubal

Cristina Martins, Instituto Politécnico de Bragança

Cândida Tourais, Agrupamento de Escolas de Azeitão

Isabel Guerra, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Bragança

 

Resumo

Na sequência do trabalho realizado no ano letivo anterior, o grupo de trabalho da operacionalização das Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática do Ensino Básico, deu continuidade ao trabalho, agora na turma de 2.º ano de escolaridade. Assim nesta conferência pretendemos apresentar a planificação e aplicação de tarefas matemáticas na sala de aula, com incidência em trabalhos conjuntos realizados nas duas turmas (Bragança e Azeitão), destacando dinâmicas de colaboração, como troca de ideias, desafios e de estratégias de resoluções de problemas entre os alunos das duas turmas. Igualmente, a apresentação do trabalho colaborativo no seio da ido no grupo, permitirá perceber o desenvolvimento profissional de todos os envolvidos, fruto da planificação de tarefas e reflexão continuadas e colaborativas e da apropriação aprofundada das AE, destacando e reafirmando o importante papel do professor como (re)construtor ativo de um novo currículo.

Célia Mestre, Agrupamento de Escolas Romeu Correia/ Escola Superior de Educação de Setubal

Célia Mestre é professora de 1.º ciclo a exercer funções como professora requisitada na Escola Superior de Educação de Setúbal. Doutoramento em Educação, especialidade Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação (IE) da Universidade de Lisboa (UL). Pós-Graduação em Tecnologias e Metodologias da Programação no Ensino Básico, pelo IE da UL, Mestrado e Licenciatura em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da UL e Licenciatura em Ensino da Matemática e Ciências da Natureza, pela Escola Superior de Educação de Beja. Tem experiência na formação contínua e inicial de professores no âmbito da Didática da Matemática. Coautora do relatório Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática (2018), coautora das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática do Ensino Básico (2021) e atualmente integra o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular e Profissional em Matemática.

Cristina Martins, Instituto Politécnico de Bragança

Cristina Martins é docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança. Doutora em Educação, Especialidade Didática da Matemática, com uma tese centrada no desenvolvimento profissional de professores de 1.º CEB. Do seu curriculum vitae destaca a docência na formação inicial de educadores e professores; a ligação à formação contínua de professores como formadora (nomeadamente do Programa de Formação Contínua em Matemática (2005-2010) e coordenadora do gabinete de formação contínua da ESE de Bragança durante 10 anos. Integra vários projetos de investigação. Participou num projeto piloto com e para professores do 1.ºCEB e educadores de infância centrado no sucesso escolar; e coordenou um estudo sobre crenças, saberes e práticas de professores. Atualmente integra o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular e Profissional em Matemática.

Cândida Tourais, Agrupamento de Escolas de Azeitão

Cândida Tourais tem bacharelato em Ensino Primário e Licenciatura em docência do 1º Ciclo, Especialização em Matemática. Exerceu várias funções de lideranças intermédias, Coordenadora de Estabelecimento, Coordenadora de Ano e de gestão escolar como Adjunta da Diretora. Professora cooperante na Formação Inicial de Professores do Ensino Básico com a Escola Superior de Educação de Lisboa, Escola Superior de Educação de Setúbal e com o Instituto Piaget. Atualmente é professora titular de turma do 1.º ano no Agrupamento de Escolas de Azeitão.

Isabel Guerra, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Bragança

Isabel Guerra tem Licenciatura em professores do 1º Ciclo do Ensino Básico. Exerceu funções de lideranças intermédias, Coordenadora de Ano e Coordenadora de Departamento. Exerceu função como Coordenadora de Escola PIRLS 2016 (IAVE) e é  formadora do CFAEBN. Participou em encontros na área da educação matemática como o BragançaMat e o Encontro de Matemática nos Primeiros Anos. Participou no projeto-piloto da CIM-TTM, “Prevenir para melhorar Bragança”; projeto Erasmus+ e integra o projeto das Escolas Bilingues “Escolas de Fronteira”, da DGE. Atualmente, exerce funções como professora titular de turma do 1.º ano no Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Bragança.

[Início CD]

 

 

CD 09 - História da Matemática em transversalidades e interconexões para aprendizagem escolar 

Sexta-feira, 7 de julho, 11h 30m - 12h 30m

Auditório 2

Ensino Básico (2º e 3º ciclo) e Secundário

Iran Mendes, Universidade Federal do Pará (Belém, Pará/ Brasil)
 

Resumo

Nesta conferência tomarei as transversalidades e interconexões que envolvam história da Matemática, programas de ensino e livros didáticos, a fim de sugerir abordagens didáticas para a Matemática do ensino básico (2º e 3º ciclo) e secundário, com vistas a oportunizar uma aprendizagem compreensiva da Matemática, ancorada na multiplicidade de práticas matemáticas históricas antigas e recentes. Trata-se de propor um encaminhamento didático centrado nos diálogos possíveis entre as aprendizagens essenciais de Matemática, que ampliem a compreensão e explicação dos objetos matemáticos em suas correlações socioculturais ao longo da história humana, com ênfase na criação matemática em suas dimensões escolar e científica na atualidade. A meta é sugerir que os professores orientem os estudantes ao exercício da investigação histórica em Matemática para desenvolverem competências e habilidades de convivência social mundial contemporânea e interconectada pelos atuais sistemas de comunicação, onde a cidadania é planetária e as transformações acontecem de forma instantânea, em todos os setores da educação, ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.

Iran Mendes, Universidade Federal do Pará (Belém, Pará/ Brasil)

Iran Abreu Mendes. Professor Titular Livre do Instituto de Educação Matemática e Científica da Universidade Federal do Pará (UFPA/Brasil). Pesquisador Nível 1C do CNPq. Licenciado em Matemática (UFPA); Mestre e Doutor em Educação Matemática (UFRN). Pós-doutorado em Educação Matemática (UNESP/Rio Claro/Brasil). Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: Ensino de Matemática, História da Matemática, História da Matemática para o ensino, Etnomatemática, Práticas Socioculturais e Diversidade Matemática Cultural, Matemática e Arte. E-mail: iamendes1@gmail.com.

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CD 10 - O Processo de ensino e aprendizagem da Combinatória - contributos de um estudo de aula

Sexta-feira, 7 de julho, 11h 30m - 12h 30m

Auditório 3

Ensino Básico (3º ciclo) e Secundário

Mónica Valadão, Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, Terceira, Açores

Nélia Amado, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve
 

 

Resumo

Os professores aprendem em comunidades onde partilham as suas práticas, experiências, normas ou valores, sempre com o objetivo de promover a aprendizagem dos seus alunos. Neste contexto, os estudos de aula têm-se revelado uma estratégia de sucesso em muitos países, nomeadamente, em Portugal. Nesta conferência apresentamos episódios de um estudo de aula que envolveu três professoras de matemática do ensino secundário. 

Os episódios estão relacionados com a fase de planificação de uma experiência de ensino no tema da Combinatória, que envolveu estratégias de ensino que não faziam parte do repertório das professoras. Trazemos ainda alguns episódios das aulas de investigação e dados da reflexão das professoras participantes. Os dados mostram que as professoras atribuíram uma grande importância à fase de planificação das aulas de investigação. Valorizaram também a experiência de lecionação das aulas de investigação, bem como a presença de outras colegas no papel de observadoras.

Mónica Valadão, Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, Terceira, Açores

Mónica Valadão é licenciada em Matemática, ramo de Formação Educacional, pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa e aluna de Doutoramento em Educação, na Especialidade de Didática da Matemática, pelo Instituto da Educação da Universidade de Lisboa. Professora de Matemática do 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário na Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, atualmente a exercer funções na Direção Regional da Educação dos Açores.

Nélia Amado, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve

Nélia Amado é professora Auxiliar na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do Algarve. Doutora em Matemática, especialidade de Didática da Matemática, tem na formação inicial e contínua de professores uma das suas áreas de trabalho. Colabora em vários programas de pós-graduação de várias universidades brasileiras. Em Portugal, participou em diversos vários programas nacionais e regionais relacionados com a formação de professores de matemática.

[Início CD]

 

 

CD 11 - Geometria nas Aprendizagens Essenciais de Matemática A

Sexta-feira, 7 de julho, 14h 00m - 15h 00m

Auditório 1

Ensino Secundário

João Almiro, Escola Secundária de Tondela 

Paulo Correia, Escola Secundária de Alcácer do Sal 

 

Resumo

As Aprendizagens Essenciais de Matemática A, recentemente homologadas, propõem uma abordagem da Geometria com algumas novidades, nomeadamente a valorização da Geometria Sintética e o recurso, regular e significativo, a Ambientes de Geometria Dinâmica no plano e no espaço. Os alunos devem ser capazes de interpretar e produzir diferentes representações (geométricas, numéricas e algébricas) dos conceitos em estudo. Nesta conferência tentaremos discutir os problemas que se colocam à concretização plena desta abordagem, desde o papel da demonstração até às potencialidades da tecnologia. A importância de criar ou adaptar tarefas que permitam desenvolver as competências visadas no currículo será também um aspeto sobre o qual pretendemos refletir. Finalmente, gostaríamos que esta sessão suscitasse a partilha de reflexões e de questões entre todos os presentes sobre esta problemática.

João Almiro, Escola Secundária de Tondela 

João Almiro licenciou-se em Matemática – Ramo Educacional e obteve o grau de Mestre em Educação – Didática de Matemática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É professor de Matemática na Escola Secundária de Tondela e tem estado ligado à formação de professores. Esteve envolvido em vários programas de formação tanto na sua escola, como em colaboração com o Ministério da Educação e a APM. Integrou os grupos de trabalho que redigiram as "Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática" e as Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário.

Paulo Correia, Escola Secundária de Alcácer do Sal 

Paulo Correia é licenciado em Ensino de Matemática na Universidade de Évora, onde também concluiu o Curso de Especialização em Educação Matemática. É professor de Matemática do Ensino Básico e Secundário e desenvolve atividade como formador. Integrou os Grupos de Trabalho que redigiram as "Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática", as Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico e para o Ensino Secundário. Mantém a página https://mat.absolutamente.net/

[Início CD]

 

 

CD 12 - Gamificação na sala de aula de Matemática

Sexta-feira, 7 de julho, 14h 00m - 15h 00m

Auditório 2

Ensino Básico (3º ciclo) e Secundário

Tiago Martins, Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 
 

Resumo

A gamificação como abordagem pedagógica visa tornar o processo de aprendizagem mais cativante e envolvente, enriquecedor para o processo de ensino-aprendizagem da matemática, proporcionando aulas mais dinâmicas, tanto para quem ensina como para quem aprende. Através da gamificação, os estudantes são estimulados a participar em atividades educativas, o que aumenta o seu interesse e a sua motivação para aprender, desenvolvendo a sua criatividade, autonomia e colaboração e transformando a aprendizagem numa experiência mais interativa e divertida. Os alunos podem trabalhar juntos em projetos, o que pode fomentar o espírito de grupo, melhorar a comunicação e a cooperação entre eles, bem como a interação social e a participação. A criação de um ambiente de aprendizagem mais envolvente e interativo, personalizado às necessidades dos alunos, permite aos professores avaliar o progresso dos alunos de uma forma mais objetiva e clara, e, consequentemente, melhorar a qualidade da educação e tornar o processo de ensino mais eficaz e produtivo.

Tiago Martins, Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 

Tiago Martins é doutorado em Engenharia Electrónica e de Computadores, pela Universidade do Minho. É investigador e professor convidado no Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), na Universidade do Minho e na Universidade Católica Portuguesa. Os seus principais interesses são na área dos jogos sérios, educação, saúde, computação física, visão por computador, inteligência artificial, engenharia de software e multimédia. É autor e editor de várias publicações científicas internacionais.

 

[Início CD]

 

 

 CD 13 -  Desafios Trabalho de Projeto no Ensino Secundário

Sábado, 8 de julho, 9h 00m - 10h 00m

Auditório 3

Ensino Secundário

Susana Carreira, Universidade do Algarve e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Helder Martins, Escola Secundária António Damásio, Lisboa

Jaime Carvalho e Silva, Departamento de Matemática, Universidade de Coimbra

 

 

Resumo

Nesta conferência, pretendemos discutir o papel e a importância do trabalho de projeto no ensino secundário, em linha com as novas aprendizagens essenciais para a Matemática do Ensino Secundário (Matemática A, Matemática B, MACS e Matemática para o Ensino Profissional). Faremos uma breve apresentação do conceito e da metodologia de trabalho de projeto, referindo ainda a perspetiva designada por Aprendizagem Baseada em Projetos (Project Based Learning). Consideraremos a diversidade que os projetos podem assumir, em duração temporal, profundidade, integração curricular, produtos gerados, etc. Finalmente, discutiremos uma proposta de classificação de projetos baseada no seu grau de estruturação. Nessa classificação, salientaremos os micro-projetos, caraterizados por uma duração temporal relativamente curta, que poderão ser especialmente adequados para alunos que se encontram a iniciar a sua experiência com este tipo de metodologia de trabalho. Apresentaremos exemplos de projetos que permitem ilustrar aprendizagens e competências desenvolvidas pelos alunos participantes na sua execução, designadamente vários projetos recentes, de âmbito nacional e internacional, realizados no ensino secundário.

 Susana Carreira, Universidade do Algarve e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Susana Carreira é doutorada em Educação, na especialidade de Didática da Matemática, pela Universidade de Lisboa. Atualmente é Professora Associada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve e Professora Associada Convidada do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Ao longo da sua atividade docente tem trabalhado na formação inicial e contínua de professores de Matemática do ensino básico e secundário. É coautora e formadora das novas Aprendizagens Essenciais para a Matemática do Ensino Secundário. Desenvolve investigação em vários domínios da Educação Matemática, nomeadamente: modelação matemática, resolução de problemas, Educação STEM, tecnologias no ensino da matemática, criatividade e aspetos afetivos na educação matemática. Tem participado em vários projetos e foi Investigadora Principal do projeto Problem@Web. É orientadora de teses e dissertações em Portugal, no Brasil e na Argentina. Tem participado ativamente em várias conferências internacionais e as suas publicações incluem diversos livros e artigos em revistas nacionais e internacionais. Atualmente, desempenha as funções de diretora da revista Quadrante.

Helder Martins, Escola Secundária António Damásio, Lisboa

Helder Martins é licenciado em Ensino da Matemática, pela FCUL; é mestre em Educação, especialidade de STEM; pela FCT NOVA; e é Doutorando em Educação, Inovação Educativa, pela FCT/FCSH/ISPA. É professor na Escola Secundária António Damásio, antiga Escola Secundária Professor Herculano de Carvalho, em Lisboa, desde 1992, tendo igualmente acumulado funções em diversos colégios privados da área da grande Lisboa. É orientador de estágios a formandos do curso de Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Secundário da FCT NOVA, desde 2020, e é classificador e supervisor da classificação de exames de Matemática A, desde 2003. Colaborou nos projetos T3 – Teaching Teachers with Technology da APM, e REANIMAT, da FCUL e da FCG, tendo igualmente publicado artigos em revistas e em livros de atas de diversos encontros e congressos de educação.

Jaime Carvalho e Silva, Escola Secundária António Damásio, Lisboa

Jaime Carvalho e Silva é Professor Associado do Departamento de Matemática da FCT da Universidade de Coimbra. Membro do Centro de Investigação Matemática CMUC (UC). Responsável por disciplinas do 1º ano de cursos de Engenharia/Ciências/Gestão e do Mestrado em Ensino de Matemática da FCTUC. Docente do Programa de Doutoramento em História das Ciências e Educação Científica. Coordenador do Mestrado em Ensino de Matemática para o 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário da FCTUC. Autor de textos para o Ensino Básico, Secundário e Superior. Premiado duas vezes com o prémio Sebastião e Silva da SPM para manuais escolares. Coautor dos programas de Matemática para o Ensino Secundário de 1997 e 2003, incluindo Matemática A e B, MACS e Matemática dos Cursos Profissionais e Artísticos. Coordenador do Grupo de Trabalho de Matemática nomeado pelo ME (2018-2020). Coautor das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário (Matemática A e B, MACS e Matemática dos Cursos Profissionais), homologadas em janeiro de 2023. Membro da Comissão Executiva e Secretário-Geral do ICMI-Comissão Internacional para a Instrução Matemática (2008-2010 e 2010-2012 respetivamente).

[Início CD]

 

 

CD 14 - Modelos matemáticos para a cidadania

Sexta, 7 de julho, 14h 00m - 15h 00m

Auditório 3

Ensino Secundário

António Domingos, FCT da Universidade Nova de Lisboa 

Cristina Cruchinho, Escola Secundária com 3º ciclo Filipa de Vilhena 

 

Resumo

Os modelos matemáticos para a cidadania é um dos temas das Aprendizagens Essenciais de Matemática do Ensino Secundário: é novo na Matemática A e na Matemática B, continua a aparecer de forma mais desenvolvida na Matemática Aplicada às Ciências Sociais e é um dos módulos obrigatórios do Ensino Profissional. Desta forma conseguimos que todos os estudantes tenham acesso a formação nalguns dos temas mais influentes para o exercício de uma cidadania ativa e responsável, no início deste novo ciclo de formação. Nesta conferência propomo-nos refletir e discutir sobre as intenções e os objetivos de aprendizagem deste tema.

António Domingos, FCT da Universidade Nova de Lisboa 

António Domingos é licenciado em Matemática e Desenho (ramo ensino), Mestre e Doutor em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.  Atualmente é docente do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas, desta mesma Faculdade, lecionando no Mestrado em Ensino da Matemática, no Mestrado em Educação e no Programa Doutoral em Educação. É Coordenador da UIED – Unidade de Investigação Educação e Desenvolvimento, onde tem desenvolvido vários projetos de investigação financiados. É sócio de várias associações profissionais sendo atualmente membro da Direção da Sociedade Portuguesa de Investigação em Educação Matemática (SPIEM). Membro da equipa de elaboração das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário.

 

Cristina Cruchinho, Escola Secundária com 3º ciclo Filipa de Vilhena 

Cristina Cruchinho é licenciada em Matemática (Ramo Educacional) e Mestre em Ensino da Matemática. Atualmente é professora na Escola Secundária com 3º ciclo Filipa de Vilhena, lecionando Matemática ao Ensino Básico e Secundário. Membro da equipa de elaboração das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário.

[Início CD]

 

 

CD 15 - Professores aprendendo uns com os outros: explorando aspetos de números e álgebra 

Sábado, 8 de julho, 09h 00m - 10h 00m

Auditório 1

Ensino Básico (3º ciclo) e Secundário

Alessandro Ribeiro, Universidade Federal do ABC, Brasil
 

Resumo

O professor desenvolve seu trabalho sempre rodeado por muitas pessoas, especialmente os estudantes. No entanto, esse profissional muitas vezes sente-se solitário e com poucos momentos de discussão e reflexão coletiva. Tomando-se resultados de pesquisas realizadas com professores e futuros professores, apresentamos experiências que se concretizaram em oportunidades de aprendizagem profissional compartilhadas, por meio do uso de tarefas formativas que exploram a matemática e seus processos de ensino e aprendizagem, com foco nos números e na álgebra. Tendo como pontos de partida tarefas matemáticas direcionadas a alunos da escola básica e os registos da concretização destas tarefas em salas de aula da escola básica, exploramos o raciocínio dos estudantes e às ações dos professores ao abordarem números e álgebra em um ambiente de ensino exploratório. Esperamos, com as discussões dessa conferência, subsidiar a autonomia para o desenvolvimento profissional dos professores e oportunizar momentos de aprendizagem profissional a professores que ensinam matemática na escola básica, contribuindo assim com e para um repensar de suas práticas letivas.

Alessandro Ribeiro, Universidade Federal do ABC, Brasil

Alessandro Jacques Ribeiro é doutorado em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professor associado no Centro de Matemática, Computação e Cognição da Universidade Federal do ABC, em Santo André/SP, Brasil. Atuou como professor auxiliar na área de Didática da Matemática, no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (2021/2022). Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) no período de 2013 a 2016. É bolsista produtividade em pesquisa no Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brasil.

[Início CD]

 

 

CD 16 - Desafios matemáticos para todos - o poder das tarefas com resoluções múltiplas

Sábado, 8 de julho, 09h 00m - 10h 00m

Auditório 2

Geral

Ana Barbosa, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Isabel Vale, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

 

Resumo

A aprendizagem da matemática está fortemente dependente do professor, das estratégias que utiliza e das tarefas que propõe aos seus alunos. Assim, o professor deve procurar desenvolver a compreensão matemática dos alunos, através de tarefas desafiantes, que vão ao encontro dos diferentes estilos de pensamento dos alunos, contemplando múltiplas resoluções e os motivem a trabalhar uns com os outros. Neste âmbito, estamos particularmente interessadas na visualização pelo facto de desempenhar um papel importante na construção de conceitos matemáticos, sendo também uma ferramenta útil na resolução de problemas.

Nesta conferência com discussão, procurar-se-á, após um breve enquadramento teórico sobre tarefas desafiantes com múltiplas resoluções, destacar o potencial dos processos visuais de raciocínio no ensino e aprendizagem da matemática. Esta discussão será ilustrada com exemplos de tarefas, focadas em diferentes temas matemáticos, e suas resoluções.

 

Ana Barbosa, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Ana Barbosa é docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Doutorou-se em Estudos da Criança, na Universidade do Minho. Tem integrado equipas de investigação de projetos financiados, nacionais e internacionais. Autora e coautora de artigos e livros sobre várias temáticas entre as quais se destacam a formação de professores, o pensamento algébrico, a visualização e a resolução de problemas.

Isabel Vale, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Isabel Vale é doutorada em Didática da Matemática e docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Tem lecionado em cursos de pós-graduação, formação inicial e contínua. Participado em projetos de investigação e de intervenção na área da educação matemática. É autora e coautora de relatórios, artigos e livros. A área de investigação está centrada na didática da matemática e na formação de professores.

 

ProfMat 2023

Sessões Práticas

2h

As sessões práticas são, por regra, sessões propostas e dinamizadas por participantes no encontro, sobre temas, abordagens e materiais didáticos, em que é prevista a realização de trabalho prático e discussão, com um momento final para debate coletivo.

A partir de 5 de junho será disponibilizada a lista completa das sessões práticas propostas e aceites, por enquanto dá-se conhecimento das SP propostas pelos Grupos de Trabalho e de Parceiros da APM.

 

 

Sessão Prática

Título

Intervenientes

Nível de Escolaridade

 Dia e Hora          Sala          
SP 03

“Uma Viagem pelo Campus da UA” - Pensamento Computacional, Tecnologia TI e Gamificação [Resumo]

Mafalda Fernandes, Maria Inês Silva, Carolina Alves, Catarina Vieira

3.º Ciclo e Ensino Secundário

Sexta, 7 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 8

SP 04

Explorando simetrias com o GeCla [Resumo]

Associação Atractor

Geral

Para participar nesta sessão prática deve levar computador com o programa GeCla instalado. Faça download aqui ou em https://atractor.pt/mat/GeCla/index.html . 

Alguma dificuldade relacionada com a instalação, poderão enviar e-mail para geclaprofmat@atractor.pt a solicitar informação.

Sexta, 7 de julho, 09h00 - 11h00 Sala 2 (Informática)
SP 05

A calculadora gráfica NumWorks no ensino da Matemática [Resumo]

Serenela Moreira

Ensino Secundário

Sexta, 7 de julho, 09h00 - 11h00 Sala 5
SP 13

Pinceladas STEAM em voo para a sustentabilidade [Resumo]

Alexandre Gomes, Raúl Gonçalves

Ensino Secundário

Sexta, 7 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 7

SP 06

O papel do professor no século XXI com a platafroma MILAGE APRENDER+ [Resumo]

Mauro Figueiredo, Lara Almeida

Geral

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00 Sala 5
SP 07

Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática de 10.º ano - Python com a TI-Nspire [Resumo]

Manuel Teles Lagido, Raquel Melo, Sílvia Amorim

Ensino Secundário

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 7

SP 08

O Uso do Scratch para Desenvolver o Pensamento Computacional nas AE do Ensino Básico [Resumo]

Marisabel Antunes, Alexandra Rodrigues, Joana Duarte

Ensino Básico (3.º Ciclo)

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 3 (Informática)

SP 09

Atribuir significado aos sentidos da multiplicação para generalizar o entendimento associado ao algorítmo - o que não podemos continual a fazer e qual a solução? [Resumo]

Miguel Ribeiro, Alessandra Almeida

Ensino Básico (1.º Ciclo)

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 10

SP 10

“Olha o robot!” – uma abordagem ao pensamento computacional [Resumo]

Maria Clara Martins, Susana Colaço, Raquel Santos

Ensino Básico (1.º Ciclo)

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 11

SP 11

Iniciação à programação Python com a calculadora gráfica [Resumo]

António Cardoso, Isabel Leite, Manuela Labrusco

Ensino Secundário

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 8

SP 02

Matemáticas na Raia: Desafiar a turma a resolver problemas [Resumo]

Letícia Martins, Maria Helena Martinho

3.º Ciclo e Ensino Secundário

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 6

SP 01

Aprendizagens Essenciais de Matemática e de Física e Química numa perspetiva STEAM com a tecnologia TI [Resumo]

Fernanda Neri, Marisabel Antunes

3.º Ciclo e Ensino Secundário

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00 Sala 7
SP 12

Recursos e práticas Poly-Universe no ensino e aprendizagem da matemática [Resumo]

Ana Paula Mouro, Margarida Cid Brito, Vanda Santos, Conceição Costa, Aldemir Oliveira

Geral

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 5

SP 14

Pensamento Computacional, GeoGebra e Scratch [Resumo]

Carla Faneco, Cristina Loureiro, Nuno Valério

Ensino Básico

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 3 (Informática)

SP 15

Matemática e Ciências: articular saberes [Resumo]

Anabela Gaio, Susana Serra

Ensino Básico (2.º Ciclo)

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 11

SP 16

Matemática e Robótica uma forma de inclusão [Resumo]

Henrique Manuel Mirra Leal

Ensino Básico (1.º e 2.º Ciclo)

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00 Sala 10
SP 17

A IA na aprendizagem de conceitos de matemática [Resumo]

Sara Cruz, Joaquim Gonçalves

3.º Ciclo e Ensino Secundário

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 2 - Inf.

 

 


 

 

 

SP 01 - Aprendizagens Essenciais de Matemática e de Física e Química numa perspetiva STEAM com a tecnologia TI

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 7

Ensino Básico (3.º ciclo) e Ensino Secundário

Fernanda Neri, Escola Secundária D. Maria II, Braga

Marisabel Antunes, Escola Secundária D. Dinis, Coimbra

Resumo

Nesta sessão prática serão construídas e exploradas tarefas para a sala de aula, com a tecnologia TI, nomeadamente TI – Nspire CX II T, TI innovator HUB, TI ROVER, TI-Sensor Link e Drone Tello, promovendo o pensamento computacional na resolução de alguns problemas e o uso da linguagem de programação Python, em particular os módulos: Rover, turtle e micro:bit. As aprendizagens essenciais de Matemática e de Física e Química devem ser abordadas de forma integrada e interdisciplinar para uma melhor compreensão do conhecimento de tudo o que nos rodeia. Para uma efetiva aprendizagem destas áreas de saberes é importante que os alunos compreendam o contributo destas disciplinas na resolução de problemas do dia à dia. Um ensino–aprendizagem numa perspetiva STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics) enfatiza a integração destas áreas de saber no sentido de desenvolver o pensamento computacional na resolução de problemas promovendo a colaboração e a criatividade.

Fernanda Neri é professora do 3.º Ciclo Ensino Básico e do Ensino Secundário. Formadora do Grupo de Trabalho T3 da APM. Licenciada em ensino de Física e Química. Mestre em Ciências - Formação Contínua de Professores, Área de Especialização em Física e Química do Ensino Básico e Secundário. Ambas concluídas na Universidade do Minho.

Marisabel Antunes é professora do 3.º Ciclo Ensino Básico e do Ensino Secundário. Formadora do Grupo de Trabalho T3 da APM, com larga experiência no uso da tecnologia Ti-Nspire CX II-T. Possui um Mestrado em Ensino da Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, e uma Licenciatura em Matemática - Ramo de formação Educacional, ambos pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Doutoranda em Didática de Ciências e Tecnologia (Especialização em Didática de Ciências Matemáticas) na Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

[Início_SP]

 

 

SP 02 - Matemáticas na Raia: Desafiar a turma a resolver problemas 

Sábado, 8 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 6

Ensino Básico (3.º ciclo) e Secundário

Letícia Gabriela Martins, CIEd, Universidade do Minho

Maria Helena Martinho, CIEd, Universidade do Minho

Resumo

Matemáticas na Raia é um concurso de resolução de problemas por turmas que se realiza na Galiza e na Região Norte de Portugal, organizado conjuntamente pela Associação de Professores de Matemática (APM) e a Asociación Galega do Profesorado de Educación Matemática (AGAPEMA). Nesta sessão prática, iremos explicar um pouco mais sobre este concurso, nomeadamente sobre a participação no concurso, as provas e o prémio final – um fim de semana lúdico e de confraternização entre os vencedores dos dois países. Mais do que apresentar este concurso, vamos também proporcionar uma simulação do mesmo, resolvendo problemas de provas anteriores em grupo, e também perceber como são avaliadas as resoluções de forma a atribuir a pontuação a cada turma participante. Se quer saber mais sobre este concurso, saber o que é valorizado em cada resolução apresentada pelas turmas, e pensar sobre como avaliar a resolução de um problema, esta sessão prática traz essa oportunidade.

Letícia Gabriela Martins é licenciada em Matemática pela Universidade do Minho e mestre em Ensino de Matemática, pela mesma instituição. Tem feito investigações relacionadas com a resolução de problemas e a comunicação escrita desde 2017, e está a terminar o Doutoramento em Ciências da Educação, especialidade em Educação Matemática, na Universidade do Minho, com bolsa FCT. Integra o Núcleo Regional de Braga da APM desde 2018, é vogal na direção da APM desde 2019 e é membro da comissão organizadora do concurso Matemáticas na Raia.

Maria Helena Martinho é docente do Instituto de Educação da Universidade do Minho e membro do Centro de Investigação em Educação (CIEd). Doutorada em Educação, Didática da Matemática pela Universidade de Lisboa. Leciona em cursos de formação de professores desde 1989 e orientou cerca de 60 alunos de pós-graduação. Diretora da Revista Portuguesa de Educação de 2019-2023. Tem colaborado na construção de programas de matemática e na lecionação de cursos de mestrado em Timor-Leste, Moçambique, Guiné-Bissau e Angola. Interesses de investigação: comunicação matemática, práticas profissionais dos professores e formação de professores.

[Início_SP]

 

 

SP 03 - “Uma Viagem pelo Campus da UA” - Pensamento Computacional, Tecnologia TI e Gamificação 

Sexta, 7 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 8

Ensino Básico (3.º ciclo) e Secundário

Mafalda fernandes, Universidade de Aveiro

Maria Inês Silva, Universidade de Aveiro

Carolina Alves, Universidade de Aveiro

Catarina Vieira, Universidade de Aveiro

Resumo

Nesta sessão será explorada uma tarefa com recurso à calculadora TI-Nspire Cx II-T e ao robô TI-Innovator Rover. Assente numa estratégia de gamificação, ou seja, aplicando elementos de jogo num ambiente que não é de jogo (como é exemplo a sala de aula), esta tarefa pretende mostrar diferentes formas de promover a motivação e o envolvimento enquanto desenvolve o pensamento computacional, sem recorrer necessariamente à programação. A tarefa “Uma Viagem pelo Campus da UA” foi construída para promover o pensamento computacional na resolução de enigmas e também a introdução à programação em Python, através do uso do TI-Innovator Rover num mapa físico do campus da Universidade de Aveiro, que pode facilmente ser adaptado a outros contextos. Assim sendo, para esta sessão será necessário apenas que os participantes tenham consigo material de medição de comprimentos e ângulos, como por exemplo régua e transferidor ou outros.

Mafalda Fernandes é licenciada em Matemática pela Universidade de Aveiro, atualmente mestranda na mesma instituição no curso de Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.

Maria Inês Silva é licenciada em Matemática e mestre em Matemática e Aplicações pela Universidade de Aveiro, atatualmenteual mestranda na mesma instituição no curso de Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.

Carolina Alves é licenciada em Matemática pela Universidade de Aveiro, atualmente mestranda na mesma instituição no curso de Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.

Catarina Vieira é licenciada em Matemática pela Universidade de Aveiro, atualmente mestranda na mesma instituição no curso de Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.

[Início_SP]

 

 

SP 04 - Explorando simetrias com o GeCla

Sexta, 7 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 2 (Informática)

GERAL

Associação Atractor

Resumo

Com o GeCla (abreviatura de «Gerador» e «Classificador») o utilizador irá gerar no plano padrões, frisos ou rosáceas com tipos de simetria por si escolhidos. Irá também descobrir todas as simetrias existentes em padrões, frisos, ou rosáceas, procedendo assim à sua classificação. Aprenderá ainda a usar uma modalidade de treino entre 2 jogadores (com um só dispositivo, usado alternadamente por ambos, ou em dois dispositivos distintos em contacto pela Internet). Nela, cada jogador gera um número pré-acordado de imagens, com simetrias por si escolhidas, e depois cada um tenta encontrar as simetrias das imagens geradas pelo outro. 

Para participar nesta sessão prática deve levar computador com o programa GeCla instalado. Faça download aqui ou em https://atractor.pt/mat/GeCla/index.html

Alguma dificuldade relacionada com a instalação, poderão enviar e-mail para geclaprofmat@atractor.pt a solicitar informação.

N.B. – A segunda versão do GeCla, utilizada nesta sessão, tem melhorias significativas relativamente à versão anterior, para além de ser utilizável em dispositivos móveis (Android e IOS), o que não sucedia com a versão antiga.

Associação Atractor. A(s) pessoa(s) que estará/estarão na acção de formação é/são licenciadas em Matemática (Ramo Educacional) pela FCUP, trabalhou/trabalharam no Atractor como bolseiro(s) da FCT e continua/m a colaborar com o Atractor. Uma delas esteve, em particular, envolvida na programação do GeCla.

[Início_SP]

 

 

SP 05 - A calculadora gráfica NumWorks no ensino da Matemática

Sexta, 7 de julho, 09h00 - 11h00

Sala 5

Ensino Secundário

Serenela Moreira, NumWorks

Resumo

Nesta sessão prática, iremos explorar a tecnologia da calculadora gráfica NumWorks e a sua utilidade no ensino das disciplinas de Matemática A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais do Ensino Secundário. Os participantes poderão descobrir como pode a NumWorks facilitar a dinâmica de sala de aula, graças ao seu design intuitivo e facilidade de utilização, que dispensa manual de instruções. Após uma introdução às funcionalidades básicas (modo de navegação; organização dos menus; teclado), serão apresentadas as aplicações da calculadora usadas com mais frequência, com exercícios práticos. Encontrar o ponto de interseção de duas curvas na aplicação Funções; obter a reta de regressão linear que melhor se ajusta a um conjunto de pontos na aplicação Regressão; estudar um conjunto de dados em Estatística ou calcular juros simples na aplicação Finanças são alguns dos exemplos que vão permitir aos participantes compreender como tirar total partido da NumWorks nas aulas!

Observação: Serão disponibilizados exemplares da calculadora gráfica aos participantes.

Serenela Moreira é responsável pela relação com os professores na NumWorks. É apaixonada por matemática e lida diariamente com dezenas de docentes, aos quais dá formação e apoio na utilização da calculadora. Graças ao seu contacto com docentes, trabalha também diretamente com a equipa de engenheiros da NumWorks para desenvolver novas aplicações e garantir que a calculadora se encontra perfeitamente adaptada ao currículo em Portugal.

[Início_SP]

 

 

SP 06 - O papel do professor do século XXI com a plataforma MILAGE APRENDER+

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 5

GERAL

Mauro Figueiredo, Universidade do Algarve

Lara Almeida, Escola Secundária de Vila Verde

Resumo

Nesta sessão, será explorada a plataforma MILAGE APRENDER+ e desenvolvido o papel do professor do século XXI. A plataforma MILAGE APRENDER+, desenvolvida na Universidade do Algarve, potencia aprendizagens ativas, com mais autonomia dos alunos quer no ensino presencial e a distância, permitindo que os alunos aprendam a ritmos diferentes, beneficiando das potencialidades das tecnologias móveis, num ambiente gamificado, motivador para os alunos do século XXI. O desenvolvimento de uma comunidade de partilha MILAGE de professores e alunos autores permite que exista uma grande diversidade de recursos na plataforma MILAGE que os professores de matemática podem usar com os seus alunos.
 

Mauro Figueiredo é professor na Universidade do Algarve. Doutorado em Engenharia Informática pela Universidade de Salford, Reino Unido. Os seus interesses de investigação incidem na utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação para a Educação, aprendizagem móvel, realidade virtual e aumentada. Desenvolveu a plataforma MILAGE APRENDER+ para a aprendizagem móvel.

Lara Almeida é licenciada e Pós- Graduada em Ensino da Matemática pela Universidade do Minho, e doutoranda em Ciências da Educação especialidade Educação Matemática na mesma universidade. Atualmente é Professora do Grupo de Matemática, Coordenadora de Ano 7ºano, Coordenadora da Equipa do Laboratório de Aprendizagem e Inovação, Coordenadora da Equipa PADDE, Coordenadora do Clube de Inovação, Professora Ninja Apps for Good, Embaixadora do Projeto MILAGE APRENDER+,  Responsável pelo Plano de Formação da Escola Secundária de Vila Verde e Formadora de Professores nas áreas de Didáctica Especifica (Matemática) e Tecnologias Educativas.

[Início_SP]

 

 

SP 07 - Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática de 10.º ano - Python com a TI-Nspire CX II-T

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 7

Ensino Secundário

Manuel Teles Lagido, Escola Secundária José Régio

Raquel Melo, Escola Secundária José Régio

Sílvia Amorim, Escola Secundária José Régio

Resumo

Nas novas Aprendizagens Essenciais de Matemática do Ensino Secundário há uma aposta no Pensamento Computacional aproximando o currículo às atuais recomendações internacionais e alinhando-o com o currículo de Matemática do Ensino Básico. Nesta sessão prática pretendemos debruçar-nos sobre exemplos apresentados de programas em Python, nos documentos oficiais das Aprendizagens Essenciais, de janeiro de 2023, das disciplinas de Matemática e MACS do 10.º ano de escolaridade. Serão analisados paralelismos, diferenças e possíveis caminhos a seguir, divulgando soluções e dificuldades encontradas. Pretende-se que seja um momento de partilha e de reflexão sobre este (novo) desafio.
 

Manuel Teles Lagido é professor do grupo 500, da Escola Secundária José Régio e formador do Grupo T3 da APM.

Raquel Melo é professora do grupo 540, da Escola Secundária José Régio.

Sílvia Amorim é professora do grupo 500, da Escola Secundária José Régio e do Departamento SIM da ESHT, do IPP

[Início_SP]

 

 

SP 08 - O uso do Scratch para desenvolver o Pensamento Computacional nas AE do 3.º Ciclo do Ens. Básico

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 3 (Informática)

Ensino Básico (3.º ciclo) e Secundário

Marisabel Antunes, Escola Secundária D. Dinis, Coimbra

Alexandra Rodrigues, Colégio Português, Aveiro

Joana Duarte, Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres

Resumo

A Matemática na Educação Básica, em particular as Aprendizagens Essenciais atualmente em vigor, para o Ensino Básico, destacam que é necessário desenvolver e mobilizar o pensamento computacional. Este pressupõe o desenvolvimento, de forma integrada, de práticas como a abstração, a decomposição, o reconhecimento de padrões, a análise e definição de algoritmos, e o desenvolvimento de hábitos de depuração e otimização dos processos. Estas práticas são imprescindíveis na atividade matemática e dotam os alunos de ferramentas que lhes permitem resolver problemas, em especial relacionados com a programação. A utilização Scratch, em sala de aula, de forma gradual e adequada ao contexto, potencia e facilita o atingir destes propósitos, sendo também facilitadora da criação de ambientes de aprendizagens, quer formais quer informais através da construção de programas que permitam: resolver problemas, testar conjeturas, validando-as ou refutando-as. Importa, assim, proporcionar aos professores o conhecimento das potencialidades desta linguagem de programação, por blocos, com forte impacto visual, promovendo o conhecimento e a realização de atividades contextualizadas. Vão criar-se “Programas” simples de iniciação a esta linguagem, que potencializem a Resolução de Problemas, utilizando conteúdos matemáticos do 3.º Ciclo, de onde destacamos a Geometria, e as funções.

Marisabel Antunes é professora do 3.º Ciclo Ensino Básico e do Ensino Secundário. Formadora do Grupo de Trabalho T3 da APM, com larga experiência no uso da tecnologia Ti-Nspire CX II-T. Possui um Mestrado em Ensino da Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, e uma Licenciatura em Matemática - Ramo de formação Educacional, ambos pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Doutoranda em Didática de Ciências e Tecnologia (Especialização em Didática de Ciências Matemáticas) na Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Alexandra Rodrigues é professora de Matemática do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Licenciada em Matemática e mestre em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário pela Universidade de Aveiro, é também doutoranda em Didática de Ciências e Tecnologia (Especialização em Didática de Ciências Matemáticas) na Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.  Possui experiência no uso do Scratch e no uso da tecnologia TI-Nspire CX II-T, tendo já dinamizado workshops com o uso desta tecnologia.

Joana Duarte é licenciada em Matemática (ramo de ensino) pela Universidade Católica Portuguesa – Pólo de Viseu, Pós-graduada em Gestão Financeira e Fiscal de Empresas pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Mais recentemente integrou o grupo de formadores T3 da APM. Atualmente é professora de Matemática e de Programação no Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres. 

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SP 09 - Atribuir significado aos sentidos da multiplicação para generalizar o entendimento associado ao algoritmo – o que não podemos continuar a fazer qual a solução

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 10

Ensino Básico (1.º ciclo)

Miguel Ribeiro, UNICAMP

Alessandra Almeida, UNICAMP

Resumo

As aprendizagens matemáticas dos alunos associam-se a natureza, tipo e foco das oportunidades de aprendizagens matemáticas que lhes são facultadas e potenciar essas aprendizagens demanda um conhecimento da nossa parte enquanto professores que nos permita fazer diferente daquilo que fizeram conosco. Nesta sessão prática vamos discutir os sentidos da multiplicação e dos distintas registros de representação mais adequados para atribuir significado a cada um desses sentidos. Discutiremos também algumas das especificidades do nosso conhecimento matemático e pedagógico associado a possibilitar que os nossos alunos desenvolvam um entendimento além de um “saber fazer” e possam entender o que fazem e por que o fazem, a cada momento. Toda essa discussão sustenta a atribuição de significado aos passos do algoritmo e a sua adequação matemática para que deixemos de passar Fake News no ensino da Matemática.

Miguel Ribeiro é doutor e mestre em Educação Matemática pela Universidade de Huelva (Espanha); mestre em Matemática Pura pela Universidade de Coimbra (Portugal) e licenciado em Matemática pela Universidade da Beira Interior (Portugal). Foi professor da Universidade do Algarve e atualmente é professor da Unicamp (Brasil). Ganhou o prêmio Janet Duffin Fund (2020), Award and Lecture, da British Society for Research into Learning Mathematics. É coordenador do Grupo CIEspMat.

Alessandra Almeida é doutorada em Ensino de Ciências e Matemática pela Unicamp; mestre em Psicologia na área de Avaliação Psicológica pela Universidade São Francisco; possui licenciatura em Matemática e Pedagogia. Atualmente é professora da PUC Campinas e Professora Colaboradora da Unicamp. Tem ampla experiência em Gestão Educacional e em formação de professores que ensinam matemática na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Participa do Grupos de Pesquisa e Formação de Professores CIEspMat e do grupo de estudos GEProMAI, ambos com foco na pesquisa e na formação de professores, com vistas à melhoria da prática educacional e a qualificar as aprendizagens matemáticas dos alunos nos diferentes contextos.

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SP 10 - “Olha o robot!” – uma abordagem ao pensamento computacional

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 11

Ensino Básico (1.º ciclo)

Maria Clara Martins, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém

Raquel Santos, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém

Susana Colaço, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém

Resumo

A utilização de robôs educacionais na aula de matemática tem vindo a adquirir notoriedade não apenas pela sua utilização per si mas, sobretudo como um meio para desenvolver temas e capacidades matemáticas específicas, nomeadamente o pensamento computacional. Os robôs, pelo seu caráter lúdico e tangível, são potenciadores de contextos em que os alunos representam problemas de forma simplificada, concentram-se na informação relevante, secundarizam detalhes, identificam e ordenam elementos importantes na execução de uma tarefa, definem estratégias de testagem e de correção, identificam padrões em resoluções e estruturam passo a passo o processo de resolução de determinado problema. Assim, nesta sessão prática os participantes terão oportunidade de realizar tarefas inseridas nos temas Números e Geometria, relacionadas com a programação de robôs, de modo a discutir as diferenças e potencialidades destes recursos no desenvolvimento de aprendizagens matemáticas relacionando-as com o pensamento computacional nomeadamente como é que as práticas de pensamento computacional podem emergir a partir dessa utilização.

Maria Clara Martins é Professora na Escola Superior de Educação de Santarém/Instituto Politécnico de Santarém. Especialista em Formação de Professores do Ensino Básico do 1.º e 2.º Ciclos. Licenciada em Matemática, Ramo de Formação Educacional pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e Mestre em Matemática para o Ensino pela mesma universidade.

Raquel Santos é licenciada em Matemática – Ramo Educacional na UC, mestre em Ensino e Currículo em Matemática pela Syracuse University e doutorada em Educação - Especialidade em Didática da Matemática no IEUL. Já fez também um curso de formação avançada em Educação e Tecnologias Digitais também no IEUL. É professora adjunta na ESES de Santarém, onde leciona disciplinas na área da Matemática e da sua Didática, especialmente na formação inicial de professores.

Susana Colaço é Professora Coordenadora na Escola Superior de Educação /Instituto Politécnico de Santarém. Licenciada em Matemática, Mestre e Doutorada também em Matemática pela Universidade de Lisboa. Há mais de 25 anos é formadora de professores e educadores, quer no âmbito da formação inicial, quer na formação contínua. As suas áreas de interesse vão desde a utilização da Tecnologia no Ensino da Matemática à Didática da Matemática, em particular para os primeiros anos.

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SP 11 - Iniciação à programação Python com a calculadora gráfica 

Sexta, 7 de julho, 14h00 - 16h00

Sala 8

Ensino Secundário

António Cardoso, Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsarraz

Isabel Leite, Escola Secundária de Vila Verde

Manuela Labrusco, Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsarraz

Resumo

Considerando a relevância atual do Pensamento Computacional e a promoção do desenvolvimento da sua prática com as Aprendizagens Essenciais de Matemática, procuraremos que esta sessão prática seja uma iniciação ao Python, com recurso à calculadora CASIO fx-CG50.  Serão apresentados e explicados alguns conceitos básicos desta linguagem de programação, para posterior inclusão na construção e adaptação de programas simples (de iniciação) em Python.

António Cardoso é professor no Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, elemento do grupo de trabalho Casio+.

Isabel Leite é professora da Escola Secundária de Vila Verde, coordenadora e elemento do grupo de trabalho Casio+.

Manuela Labrusco é professora no Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, elemento do grupo de trabalho Casio+.

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SP 12 - Recursos e práticas Poly-Universe no ensino e aprendizagem da matemática

Sábado, 8 de julho, 09h00m - 11h00m

Sala 5

Geral

Ana Paula Mouro, Agrupamento de Escolas Coimbra Centro

Margarida Cid Brito, Agrupamento de Escolas Coimbra Centro

Vanda Santos, CIDTFF, Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro

Conceição Costa, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra

Aldemir Oliveira, Universidade Federal do Amazonas

Resumo

Nesta sessão serão apresentados projetos e exploradas práticas educativas que pretendem contribuir para a inovação pedagógica no ensino e aprendizagem da matemática. Neste contexto, são propostas atividades que exemplificam a utilização do material Poly-Universe no âmbito do Projeto Erasmus + PUNTE, para o ensino e aprendizagem da matemática, pensamento computacional e práticas interdisciplinares. Serão igualmente exploradas propostas pedagógicas dos projetos Erasmus +Vidukids e Vidumath que visam descobrir o potencial da produção de fotos e vídeos pelos/as alunos/as como uma estratégia motivadora e de aprendizagem da matemática, sendo considerados níveis relativos à produção de vídeo, conhecimento matemático e tipo de tarefa com exemplos para cada situação. As atividades realizadas serão classificadas usando o modelo de Stein que visa classificar as tarefas matemáticas de acordo com a complexidade cognitiva necessária para resolvê-las. Com base nas propostas apresentadas, os /as participantes irão planificar recursos e tarefas práticas a serem trabalhadas em contexto de sala de aula, nomeadamente uma atividade envolvendo o material Poly-Universe, produzir um breve vídeo sobre um tópico de matemática e classificar as tarefas propostas segundo o modelo de Stein.

O projeto PUNTE  Poly-Universe in Teacher Education (2020-1-HU01-KA203-078810) é cofinanciado  pelo programa Erasmus+ da União Europeia. Evento multiplicador.

Ana Paula Mouro, é Professora de Matemática do 3.º Ciclo Ensino Básico e do Ensino Secundário no Agrupamento de Escolas Coimbra Centro.

Margarida Cid Brito, é Professora de Matemática do 3.º Ciclo Ensino Básico e do Ensino Secundário no Agrupamento de Escolas Coimbra Centro.

Vanda Santos, é investigadora doutorada em Didática de Ciências e Tecnologia (Especialização em Didática da Matemática) do Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores sediada no Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro. Os seus interesses são as tecnologias educativas, geometria computacional, software matemático, matemática, educação, aprendizagem ativa e desenvolvimento do raciocínio matemático e geométrico.

Conceição Costa é doutorada em Educação Matemática, Professora Coordenadora na Escola Superior de Educação de Coimbra.

Aldemir Oliveira é doutorado em Educação Matemática, professor na Universidade Federal do Amazonas. Membro da Sociedade Brasileira de Matemática. Membro da Sociedade de Matemática Aplicada e Computacional. Área de interesse em Educação Matemática.

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SP 13 - Pinceladas STEAM em voo para a sustentabilidade

Sexta, 7 de julho, 09h00m - 11h00m

Sala 7

Ensino Secundário

Alexandre Gomes, Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior

Raul Gonçalves, Agrupamento de Escolas de Ermesinde

Resumo

Nesta sessão prática serão abordados aspetos relativos ao desenvolvimento de projetos STEAM, utilizando a calculadora TI-Nspire CX II-T, o TI-Innovator Hub e o drone DJI Tello, mobilizando competências de pensamento computacional com a utilização de programação em Python, contribuindo para desenvolver aprendizagens contextualizadas e que integram áreas científicas e/ou artísticas, em particular a matemática. Após uma introdução em que serão apresentadas algumas sugestões de mobilização de módulos de programação em Python da tecnologia TI-Nspire para desenvolvimento de projetos e outros trabalhos mais curtos no âmbito das áreas STEAM, será dado especial destaque a dois que serão trabalhados em pequenos grupos. Num deles, será construído um sistema de rega inteligente, em que a sustentabilidade do planeta e a automação estarão lado a lado. Este sistema de rega promove a poupança de água na rega, respeitando as necessidades das plantas. Noutro, trataremos uma tarefa de modelação que utiliza dados reais recolhidos com sensores, neste caso a partir do drone DJI Tello básico. Os drones têm ganho notoriedade nos últimos tempos pelas mais diversas razões, em missões conduzidas ou programadas. Nesta, vamos programar o drone para realizar um conjunto de ações, perceber o potencial para tratamento matemático e trabalhar uma tarefa em concreto. Embora a tecnologia utilizada seja a TI-Nspire CX II-T e respetivos comandos de programação em Python, não é necessário ter qualquer conhecimento nesta tecnologia ou na programação em Python para se sentir integrado durante toda a sessão e realizar as tarefas propostas. Os recursos serão disponibilizados pelos formadores, mas poderá trazer a sua própria tecnologia TI-Nspire CX II-T, em máquina calculadora ou software de computador, desde que atualizada com a versão 6.

Alexandre Gomes é Professor do grupo 510, Membro do grupo T3 e coordenador de projetos STEM no Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, em São João da Madeira.

Raul Gonçalves é Professor do grupo 500 e coordenador de departamento no Agrupamento de Escolas de Ermesinde. Membro do grupo T3 e com participação ativa noutros órgãos da Associação de Professores de Matemática (APM).

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SP 14 - Pensamento Computacional, GeoGebra e Scratch

Sábado, 8 de julho, 9h 00m - 11h 00m

Sala 3 (Informática)

Ensino Básico

Carla Faneco, Agrupamento de Escolas de Sampaio

Cristina Loureiro, ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

Nuno Valério, Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos

Resumo

O objetivo desta sessão prática é explorar potencialidades de aprendizagem do pensamento computacional através da realização da mesma tarefa com recurso a ambientes digitais diferentes, de natureza totalmente diferente — um ambiente de geometria dinâmica, o GeoGebra, e ambiente de programação, o Scratch. O nosso interesse é analisar e discutir com os participantes aspetos positivos da exploração de uma tarefa de geometria — construção de estrelas — em cada um destes ambientes. A conceção da tarefa permite discutir aspetos caraterísticos do pensamento computacional, especialmente algoritmia e depuração, relacionando-os com a aprendizagem de conceitos de geometria e com as capacidades matemáticas de visualização e representação. Esta tarefa admite variações e desenvolvimentos, que, pela sua abrangência e possibilidades de variação, permitem a sua exploração nos vários ciclos de escolaridade, do 1.º ao 3.º ciclo, de acordo com os objetivos do professor e o desenvolvimento dos alunos.

Carla Faneco é Professora do 2.º ciclo, Grupo 230.

Cristina Loureiro é Professora aposentada da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa.

Nuno Valério é Professor do 2.º ciclo, Grupo 230, do Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos.

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SP 15 - Matemática e Ciências: articular saberes

Sábado, 8 de julho, 9h 00m - 11h 00m

Sala 11

Ensino Básico (2.º Ciclo)

Anabela Gaio, Agrupamento de Escolas de Camarate D' Nuno Alvares Pereira

Susana Serra, Agrupamento de Escolas Moinhos da Arroja, Odivelas

Resumo

O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória preconiza que os alunos cada vez mais desenvolvam e adquiram uma literacia científica que os torne cidadãos informados, activos e capazes de não só discutir, mas também contribuir para encontrar as soluções para os problemas com que se deparam no mundo em que vivem. Esta perspetiva é inerente às aprendizagens essenciais de cada uma das disciplinas. Tendo por base estes pressupostos pretendemos apresentar tarefas que permitam refletir sobre o ensino das duas àreas de modo articulado em que ocorra integração de saberes através de uma metodologia de aprendizagem ativa. Cada tarefa pode ter como ponto de partida uma delas mas devenvolve competências e saberes da outra e vice versa. Assim, seguindo a lógica da integração de saberes vão trabalhar-se alguns dos dominios das AE em simultâneo, sendo ainda solicitado aos participantes que reflitam noutras possibilidades. Deste modo permite-se que os alunos desenvolvam mais a capacidade de comunicação, tanto ao nível da organização como da apresentação e discussão de ideias e procedimentos e da utilização de linguagem apropriada.

Anabela Gaio é Licenciatura em Ensino Básico variante Matemática e Ciências - Escola Superior de Educação de Lisboa. Formadora acreditada nas áreas de didáticas especificas  matemática e métodos quantitativos. Formadora (entre 2007 e 2011) do Programa de Formação Continua em Matemática – equipa da Escola Superior de Educação de Lisboa. Formadora (anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009) Ações de Formação no âmbito do “Novo Programa de Matemática (programa de 2007)”  DGIDC

Susana Serra é Licenciatura em Ensino Básico variante Matemática e Ciências - Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada. Mestrado em Educação Matemática - Escola Superior de Educação de Lisboa. Formadora nas áreas de: didática geral e didáticas especificas (matemática e ciências da natureza).

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SP 16 - Matemática e Robótica uma forma de inclusão

Sábado, 8 de julho, 9h 00m - 11h 00m

Sala 10

Ensino Básico (1.º e 2.º Ciclo)

Henrique Manuel Mirra Leal, Agrupamento de Escolas D Maria II – Escola Básica do Louro 

Resumo

A combinação da matemática e da robótica proporciona aos alunos uma experiência educacional holística, que envolve tanto a compreensão conceitual quanto a aplicação prática dos conhecimentos. Essa abordagem inclusiva permite que os alunos desenvolvam suas habilidades cognitivas, sociais e emocionais de maneira integrada, preparando-os para enfrentar os desafios do século XXI. A robótica podem ser uma forma poderosa de inclusão, oferecendo oportunidades educacionais enriquecedoras e ajudando a desenvolver habilidades essenciais para a participação plena e igualitária na sociedade. Abordagens distintas como, programação de robôs para resolver problemas matemáticos, robôs manipulativos para explorar conceitos matemáticos, demonstração de demonstrações com robôs conseguimos uma discussão das diferentes atividades numa abordagem pedagógica em sala de aula em que se explora conceitos de forma mais concreta, visual e prática. Isso aumenta o interesse e a participação dos alunos, tornando a matemática mais acessível e divertida.

Henrique Manuel Mirra Leal é formador para a Capacitação Digital, possui: uma Pós graduação – Curso de Especialização em Administração Escolar; um Mestrado de Ensino em Artes Visuais do 3º ciclo e Secundário. É Pós Graduado em Ensino Especial – Domínio Cognitivo e Motor; Possui uma Pós-Graduação de Ensino em Artes Visuais do 3.º ciclo e Secundário. É certificado pelo CCPFC como Formador – Pedagógico da Formação Continua, nas áreas e domínios A25; C14; C15; C16. Possui ainda uma Pós-Graduação em TIC (Instituto Superior de Informática e Gestão – Lisboa) e é Licenciado – Professor do Ensino Básico, variante Educação Visual e Tecnológica.

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SP 17 - A Inteligência Artificial (IA) na aprendizagem de conceitos de Matemática

Sábado, 8 de julho, 9h 00m - 11h 00m

Sala 2 - Informática

Ensino Básico (3º ciclo) e Secundário

Sara Cruz, Escola Superior de Tecnologia, Instituto Politécnico do Cávado e Ave

Joaquim Gonçalves, Escola Superior de Tecnologia, Instituto Politécnico do Cávado e Ave
 

Resumo

Contextualização da Inteligência Artificial no ensino; Diferentes dimensões da Inteligência Artificial; Reflexão sobre a utilização de Sistemas Inteligentes em aula; Aplicação de Sistemas Inteligentes, em ambiente colaborativo em sala de aula, para potenciar a aprendizagem de conceitos da matemática.

Sara Cruz, Licenciada em Matemática, Mestre em Educação e Doutora em Educação. É professora da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. É autora e responsável por formações e workshops sobre cenários de inovação pedagógica mediados por tecnologia em contexto educativo.

Joaquim Gonçalves, Licenciado em Matemática Aplicada, Mestre em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e Doutorado em Ciências da Informação. É Professor Adjunto da Escola Superior de Tecnologia do IPCA. Investiga nas áreas de Inteligência Artificial, Análise de Dados, Sistemas de Informação e Bases de Dados. Coordenou diversos projetos de investigação na área da IA. É autor de várias publicações em revistas e conferências internacionais com indexação ISI e/ou SCOPUS. Organizou diversos workshops nas áreas da análise de dados e inteligência artificial.

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ProfMat 2023

Simpósios de Comunicações

1h

Os simpósios são espaços para a apresentação de comunicações (15 minutos cada), que divulgam experiências, projetos, trabalhos, investigações ou outras intervenções com relevância na Educação Matemática. Têm uma duração global que permite a apresentação das comunicações e um tempo de discussão, para que a audiência possa formular questões, no final das apresentações.

 

 

Simpósio

de

Comunicação

Título

Intervenientes

Nível de Escolaridade

 Dia e Hora 
Simpósios de Comunicação A - Sala 12

CO 01

Apps for Good - Metodologia de projeto inovadora [Resumo]

Lara Almeida

Ensino Básico e Secundário

Sexta, 7 de julho, 11h30 - 12h30
CO 03

Trabalhos de Pesquisa: uma técnica de recolha de informação para a avaliação da análise de conteúdo [Resumo]

Beatriz Barbosa, Isabel Leite

Ensino Secundário

Sexta, 7 de julho, 11h30 - 12h30

Simpósios de Comunicação B - Sala 7
CO 04

O uso da tecnologia no ensino da matemática [Resumo]

Ana Lopes, Diana Leonardo, Mariana Ribeiro, Alexandra Rodrigues

3.º Ciclo e Ensino Secundário

Sexta, 7 de julho, 11h30 - 12h30
CO 05

Soluções educacionais possíveis no contexto da defasagem da aprendizagem em matemática [Resumo]

Janaina Silva, Herman Assumpção, Laôr Oliveira, Roberto Filho

Geral

Sexta, 7 de julho, 11h30 - 12h30
CO 06

Vamos combater as Fake-News no Ensino da matemática - discutindo algumas das fakes que nos ensinaram e que temos de erradicar [Resumo]

Miguel Ribeiro

Ensino Básico (1º Ciclo)

Sexta, 7 de julho, 11h30 - 12h30
Simpósios de Comunicação C - Sala 6
CO 07

Vamos marcar um golo na matemática? [Resumo]

Helder Pinto, Ângelo Silva, Alcina Figueiroa, Celestino Magalhães

Ensino Básico (2º ciclo)

Sexta, 7 de julho, 15h00 - 16h00
CO 08

Como analisar a comunicação escrita dos alunos? [Resumo]

Manuel Vara Pires

Ensino Básico

Sexta, 7 de julho, 15h00 - 16h00
CO 09

Santos Simões - Professor de Matemática [Resumo]

Mário Roque

Geral

Sexta, 7 de julho, 15h00 - 16h00
Simpósios de Comunicação D - Auditório 1
CO 10

Fator, divisor e múltiplo no percurso de (re)aprendizagem de estudantes de Licenciatura em Educação Básica [Resumo]

Pedro Almeida, Graciosa Veloso

Ensino Básico

Sábado, 8 de julho, 10h00 - 11h00
CO 11

A propriedade da Soma das Amplitudes dos ângulos internos de um triângulo (PSAT) em livros escolares ao longo dos anos [Resumo]

Mária Almeida, Maria Teresa Gonçalves

Ensino Básico

Sábado, 8 de julho, 10h00 - 11h00
CO 12

Formação online de professores: uso da plataforma digital na formação continuada para o ensino da matemática [Resumo]

Janaina Silva, Herman Assumpção, Laôr Oliveira, Roberto Filho

Geral

Sábado, 8 de julho, 10h00 - 11h00

 

 

 

Sexta-feira, 7 de julho

 

Simpósios de Comunicação A

Moderador: Isabel Leite

11h30m - 12h30m

 

 

 

CO01 Apps for Good - Metodologia de projeto inovadora

Lara AlmeidaCDI/ Apps for Good Portugal

Ensino Básico e Secundário

Resumo

O Apps for Good é um programa educativo tecnológico que oferece às escolas uma metodologia de projeto assente no contexto curricular, cujo processo de aprendizagem é centrado no aluno e, onde o professor é convidado a adotar o papel de facilitador. Durante um ano letivo, o Apps for Good junta professores e alunos em equipas na criação de uma app para resolver um problema da comunidade culminando numa competição regional e nacional. A sua metodologia promove nos alunos competências digitais e “soft skills” como o trabalho em equipa, colaboração, resolução de problemas e comunicação. Nos professores é desenvolvido essencialmente o trabalho colaborativo e a confiança em adotar novas metodologias de ensino. O programa está na sua 9ª edição em Portugal e já envolveu mais de 580 escolas, 1724 professores de todas as áreas disciplinares e 25830 alunos do 5º ao 12º ano. 

[Início CO]

 

 

 

CO03 Trabalhos de pesquisa: uma técnica de recolha de informação para a avaliação de análise de conteúdo

Beatriz BarbosaEscola Secundária de Vila Verde

Isabel LeiteEscola Secundária de Vila Verde; coordenadora do Grupo de Trabalho Cásio +

Ensino Secundário

Resumo

Com as Aprendizagens Essenciais e o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória o professor é desafiado a propor aos alunos ambientes de aprendizagem desafiadores e inovadores, de modo a estabelecer uma maior ligação ao mundo que os rodeia e de lidar com a tecnologia. Através de estratégias de avaliação é possível proporcionar estas aprendizagens aos alunos. Na avaliação utilizam-se várias técnicas de recolha de informação: testagem, observação, inquérito e análise de conteúdo. Neste último, na nossa escola, utilizamos o trabalho de pesquisa como forma de promover aprendizagens de conceitos e o desenvolvimento da comunicação matemática. Faremos a apresentação de dois trabalhos de pesquisa propostos a alunos de Matemática A, do 11º e 12º anos, cujo produto final foi um vídeo e um poster, respetivamente. Partilharemos convosco a proposta de trabalho que foi apresentada aos alunos, a rubrica e alguns resultados finais dos trabalhos apresentados pelos alunos.

[Início CO]

 

Simpósios de Comunicação B

Moderador: Alexandra Rodrigues

 

 

 

CO04 O uso de tecnologia no ensino da matemática

Ana Lopes

Diana Leonardo

Mariana Ribeiro

Alexandra Rodrigues

Ensino Básico (3º ciclo) e Secundário

Resumo

Esta comunicação visa evidenciar o potencial da utilização de tecnologias digitais no âmbito do ensino da matemática. Partilhamos alguns trabalhos desenvolvidos, na Unidade Curricular de Novas tecnologias no Ensino da Matemática, da FCT-UNL.

Ao longo do semestre desenvolveram-se tarefas para explorar diferentes tópicos do currículo escolar. Em Geometria, a nossa proposta permite trabalhar volumes e áreas de forma interativa. Na Estatística, promove-se uma aproximação ao quotidiano, nomeadamente através da análise de dados reais com significado para os alunos. Nas Funções Quadráticas explora-se uma tarefa de modelação matemática.

A diversidade de procedimentos na resolução das tarefas contribui para potenciar o interesse dos alunos e para o desenvolvimento de competências transversais, tais como a cooperação e trabalho em equipa bem como o raciocínio, a comunicação matemática e o pensamento abstrato. 

[Início CO]

 

 

 

CO05 Soluções educacionais possíveis no contexto da defasagem da aprendizagem em matemática

Janaina Oliveira SilvaSESI-SP (Brasil) 

Herman R. AssumpçãoSESI-SP (Brasil) 

Laôr F. OliveiraSESI-SP (Brasil) 

Roberto X. A. FilhoSESI-SP (Brasil) 

Geral

Resumo

Alguns estudos apontavam para uma grande defasagem na aprendizagem de matemática dos estudantes com idades entre 6 e 14 anos (ensino fundamental), principalmente em três eixos: alfabetização, língua portuguesa e matemática. Assim, neste trabalho propomos a apresentação do Programa Emergencial de Educação Pós-pandemia Recompondo Saberes, em especial, aos aspectos que consideram a alfabetização matemática (anos iniciais, dos 6 aos 10 anos) e a recomposição de saberes da linguagem matemática nos anos finais do ensino fundamental (dos 11 aos 14 anos). O programa se desenvolveu com a parceria de municípios do estado de São Paulo, Brasil, para os quais foram oferecidas formações para os professores do ensino fundamental (anos iniciais e finais). Dessa maneira, mostramos a configuração do programa como solução educacional e apresentamos os resultados obtidos pelos estudantes dos municípios participantes.

[Início CO]

 

 

 

CO06 Vamos combater as Fake-News no Ensino da matemática - discutindo algumas das fakes que nos ensinaram e que temos de erradicar

Miguel RibeiroUnicamp (Brasil) 

Ensino Básico (1º Ciclo)

Resumo

Que os alunos têm dificuldade a matemática é algo que é já bastante conhecido e discutido. Mais recentemente tem havido um movimento que busca também discutir as nossas próprias dificuldade e conhecimento especializado enquanto professores e como isso se relaciona com as dificuldades dos alunos e como as podemos erradicar. Por outro lado, as denominadas Fake News (“coisas não verdadeiras que são transmitidas como se o fossem”), e os problemas que elas causam, têm vindo a emergir cada vez mais nos discursos políticos e sociais.

Nesta comunicação irei discutir algumas dessas dificuldades dos alunos e, com um conjunto de provocações, discutir as nossas experiências anteriores enquanto professores e como muitas vezes essas experiências nos levam a repassar Fake News no ensino da matemática (sem que sejamos conhecedores que o são, apenas porque foi isso, e assim, que aprendemos).

[Início CO]

 

Simpósios de Comunicação C

Moderador: Manuel Vara Pires

 

15h00m - 16h00m

 

 

 

CO07 Vamos marcar um golo na Matemática?

Helder PintoInstituto Piaget, RECI e CIDMA

Ângelo Silva Instituto Piaget e RECI

Alcina Figueiroa Instituto Piaget e RECI

Celestino Magalhães Instituto Piaget e RECI

Ensino Básico (2º ciclo)

Resumo

Habitualmente, procuram-se problemas apelativos para colocar aos alunos. No caso da Matemática, tentando-se estabelecer ligação entre as aprendizagens e o mundo real, desenvolvendo-se competências para o dia-a-dia, há que recorrer a situações que permitam incursão em temas relacionados com vivências e contextos do quotidiano.

Apresenta-se o futebol como contexto privilegiado para a formulação e resolução de problemas, num livro publicado pela Federação Portuguesa de Futebol e destinado ao 5.º ano de escolaridade.
Os problemas/exercícios estão enquadrados no contexto/ambiente do futebol. Por exemplo, o tema “Dados e Probabilidades” é explorado a partir de uma tabela classificativa (real e recente), recorrendo-se, também, a notícias, tais como: “Um terço dos golos do Real Madrid são de Ronaldo”, para abordar frações e percentagens. A novidade não está nos conteúdos abordados, mas sim na “roupagem futebolística” apresentada que se pretende apelativa e significativa para os alunos.

[Início CO]

 

 

 

CO08 Como analisar a comunicação escrita dos alunos?

Manuel Vara PiresCentro de Educação em Educação Básica, Instituto Politécnico de Bragança

Ensino Básico

Resumo

As novas aprendizagens essenciais da matemática realçam a comunicação matemática como uma das seis capacidades matemáticas transversais a desenvolver por todos os alunos ao longo da educação básica. No âmbito de um mestrado profissionalizante para a docência, têm sido desenvolvidos relatórios finais de estágio focados na comunicação escrita dos alunos, analisando os registos que os alunos produzem. Para isso, tem sido usado um instrumento de análise, realçando quatro dimensões da comunicação escrita: clareza, fundamentação, lógica e profundidade, e usando três níveis de desempenho: baixo, médio e elevado. Os trabalhos já realizados têm evidenciado que os alunos manifestam melhores desempenhos em clareza e em lógica e revelam maiores dificuldades em fundamentação e em profundidade. Nesta comunicação, serão apresentadas e analisadas produções escritas de alunos na resolução de tarefas matemáticas retiradas desses relatórios, recorrendo às quatro dimensões da comunicação escrita e aos níveis de desempenho mencionados.

[Início CO]

 

 

 

CO09 Santos Simões - Professor de Matemática

Mário RoqueEscola Secundária Francisco de Holanda

Geral

Resumo

Cumpre-se, este ano, o centenário do nascimento de Joaquim António Santos Simões.

Em Guimarães, cidade que (o) acolheu, em 1957, para dar aulas como professor de Matemática, na então Escola Industrial e Comercial (hoje Escola Secundária Francisco de Holanda), terão lugar diferentes iniciativas comemorativas desta data. Comemorações naturais, se pensarmos na ligação deste seu ilustre cidadão, a tantas e tão diferentes associações e movimentos, abrangendo tantas e tão diferentes áreas. Uma das Escolas do concelho ter o seu nome, não poderia ser por acaso.
Nesta pequena comunicação, não deixarão de ser referidos alguns dos episódios dessa vida plena. E também algumas das suas lutas, que o levaram mesmo à prisão e ao afastamento compulsivo da profissão.
Mas falaremos, sobretudo, do Professor de Matemática Santos Simões. Do mestre. Do colega. Do pensador.

[Início CO]

 

Sábado, 8 de julho

 

Simpósios de Comunicação D

Moderador: Mária Almeida

10h00m - 11h00m

 

 

 

CO10 Fator, divisor e múltiplo no percurso de (re)aprendizagem de estudantes de Licenciatura em Educação Básica

Pedro Cruz AlmeidaESELx - Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa

Graciosa Veloso​Professora Aposentada, ESELx -  Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa

Ensino Básico

Resumo

Os conceitos de fator, divisor e múltiplo são fundamentais na aprendizagem básica da matemática, porque a resolução de problemas e o desenvolvimento do raciocínio numérico os requerem. Assim se explica que esses conceitos integrem os programas desta disciplina nos 1.º e 2.º ciclos de Ensino Básico. Nesta comunicação apresentaremos alguns dados recolhidos no âmbito de um estudo com estudantes do 1º ano da Licenciatura em Educação Básica. Em consonância com outros estudos, os estudantes sujeitos a uma re/aprendizagem revelam dificuldades muito semelhantes às observadas nas crianças dos primeiros anos, por exemplo, no reconhecimento da relação entre ser “múltiplo de” e “divisor de”. Devemos acreditar que se trata apenas de uma confusão de significado de palavras? Pensamos que tais manifestações levantam questões a ter em consideração nos processos formativos e, por esta razão, pretendemos apontar aspetos críticos a considerar na formação inicial de professores.

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CO11 A Propriedade da Soma das Amplitudes dos ângulos internos de um Triângulo (PSAT) em livros escolares ao longo de anos

Mária Cristina AlmeidaCentro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA), Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Maria Teresa Serrão Sanches GonçalvesAgrupamento de Escolas Ribeiro Sanches

Ensino Básico

Resumo

Reconhecendo a importância do tema Geometria no ensino e na aprendizagem da Matemática, pretendemos refletir sobre possíveis demonstrações da Propriedade da Soma das Amplitudes dos ângulos internos de um Triângulo (PSAT), a partir da apresentação e da análise de excertos de alguns manuais publicados entre 1866 e 2023. Faremos uma breve análise comparativa de manuais, ao longo do tempo, em termos estruturais e dos elementos de comunicação (texto, símbolos, grafismos, figuras, ...). A partir dos registos em cada manual comparamos as categorias de objetos utilizadas, a variedade de registos para uma mesma unidade significante (maior complexidade do ponto de vista semiótico) e a aparente existência de uma intencionalidade didática tornando o leitor capaz de fazer demonstrações (de forma orientada ou com maior liberdade de ação). Discutiremos ainda onde “fica” a demonstração quando usamos ambientes de geometria dinâmica, para explorar as amplitudes dos ângulos internos e externos de triângulos e conjeturar sobre as respetivas somas.

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CO12 Formação online de professores: uso de plataforma digital na formação continuada para o ensino de matemática

Janaina Oliveira SilvaSESI-SP (Brasil)

Herman R. Assumpção, SESI-SP (Brasil)

Laôr F. Oliveira, SESI-SP (Brasil)

Roberto X. A. Filho​SESI-SP (Brasil)

Geral

Resumo

O momento da pandemia de Covid-19 e aquele pós-pandemia deixaram evidentes muitas fragilidades do âmbito educacional, apontando que expectativas e as necessidades já não eram mais as mesmas, exigindo dos professores novas perspectivas e novas formas de atuação dos docentes, em particular àqueles que ensinam matemática, frente às solicitações. Por esse viés, podemos entender que a formação continuada, ou seja, aquela que ocorre após a conclusão do curso superior, em geral, quando já exerce a profissão docente, é um caminho para se assegurar e propiciar qualidade no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, este trabalho busca apresentar um programa de formação continuada desenvolvido pelo Sesi-SP, cujo objetivo é o de auxiliar com a superação das dificuldades encontradas no pós-pandemia, com o retorno às aulas presenciais. O programa é parte integrante de uma solução educacional o qual propõe acesso à plataforma digital, onde poderia desenvolver atividades no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e ter acesso ao material de apoio em versão digital ampliada, bem como acompanhamento de técnico educacional e outros recursos didático-pedagógicos para aplicação em sala de aula.

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ProfMat 2023

Exposições

ESCHER ARTE E MATEMÁTICA
(3.º Ciclo e Secundário)

A Exposição Escher, incide sobre os conceitos matemáticos explorados por M.C.Escher.

Através de cartazes  e materiais manipuláveis, consegue-se visualizar um conjunto vasto de conceitos matemáticos, como o de isometria, o de infinito, a noção de limite, de pavimentação, de espaço e de plano.

Pode-se ainda ver, algumas das mais espetaculares obras produzidas por este artista Holandês nos seus Mundos impossíveis.

Se consultar os módulos, pode visualizar alguns dos materiais da exposição. Em cada um deles, há exemplos de atividades a desenvolver pelos alunos com o material da exposição.

 

RECORDAR HENRIQUE GUIMARÃES

(1951 - 2022)

E unicamente ao movimento de crescer nos guiasse. Termos das árvores
A incomparável paciência de procurar o alto
A verde bondade de permanecer
E orientar os pássaros

(Daniel Faria, in Explicação das árvores e de outros animais, 1998)

 

Esta é uma presença outra do Henrique entre nós, habituados que estávamos a vê-lo, a conversar com ele, a assistir às suas conferências nos ProfMats que ele seguiu na totalidade, inscrevendo-se e participando sempre.

Quisemos trazê-lo na pessoa que ele era, que ele se foi construindo, que ele é ainda no que connosco partilhou ao longo da vida.

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RECORDAR EDUARDO VELOSO

(1928 - 2022)

Recordar o Eduardo Veloso é uma exposição que revisita algumas ideias significativas daquele que foi um dos sócios fundadores da APM, grande entusiasta e animador de muitas das atividades associativas. 

Esta exposição, cuja ideia partiu de uma proposta da direção da APM, foi pensada pelos seus organizadores como uma oportunidade de expor algumas das principais ideias do Eduardo Veloso sobre a APM, a Educação em geral e o Ensino da Matemática, ideias que defendia consistentemente, sempre numa base de grande coerência, e que partilhava muitas vezes informalmente numa primeira fase para depois passar a escrito e divulgar ou defender em fóruns diversos. 

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ProfMat 2023

Sessões Especiais

45 Min

 

Sessões

Especiais

Título

Intervenientes

 Dia e Hora          Sala          

SE 01

Educação e Matemática: E-Caderno de apontamentos de Geometria [Resumo]

Cristina Loureiro e Grupo Editorial

Quinta, 6 de julho, 17h30 - 18h15 Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)
SE 02

Agenda APM 2023-2024 [Resumo]

Cláudia Domingues, Susana Rafaela Martins

Quinta, 6 de julho, 17h30 - 18h15

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)
SE 03

E-book Contributos para o desenvolvimento do pensamento computacional em Matemática: materiais de apoio para professores do 1º ciclo do ensino básico [Resumo]

Renata Carvalho, Rui Gonçalo Espadeiro, Neusa Branco

Sexta, 7 de julho, 17h30 - 18h15

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

SE 04

Coleção História e Memória do Ensino da Matemática [Resumo]

Alexandra Sofia Rodrigues, Mária Almeida

Sexta, 7 de julho, 17h30 - 18h15 Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

 

 

 

 

SE1 Educação e Matemática: E-Caderno de apontamentos de Geometria 

Quinta-feira, 6 de julho, 17h 30m - 18h 15m

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

Participação

Cristina Loureiro e Equipa Editorial, Equipa Editorial da Revista Educação e Matemática
 
Moderador: Cláudia Domingues

Resumo

A Sessão Especial da revista Educação e Matemática no ProfMat 2023 vai focar-se na apresentação de uma publicação online que compila, de forma organizada, os textos da secção permanente Caderno de Apontamentos de Geometria. Um caderno de escrita. Um caderno de uma escrita livre, de pequenos textos, muitas vezes ilustrada por de trabalhos e falas de alunos. Um caderno cujas costuras separam os apontamentos por contextos de escrita. Uma ligação entre a paixão pela geometria e o vínculo com a escrita, que se traduz num compromisso com a Educação e Matemática desde a revista n.º 116, em 2012.

Venha celebrar a geometria, e os mais de dez anos de publicação regular deste Caderno da Educação e Matemática, com a responsável pela secção, Cristina Loureiro.

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SE2 Agenda APM 2023-2024

Quinta-feira, 6 de julho, 17h 30m - 18h 15m

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

Participação

Cláudia Domingues, Coordenadora do Núcleo Regional de Braga da APM
Susana Rafaela Martins, Coordenadora do Núcleo Regional de Viana do Castelo da APM
 
Moderador: Cláudia Domingues

Resumo

A Agenda do Professor Dia-a-dia com a MATEMÁTICA dá a conhecer parte do valioso património cultural de Barcelos, desde a sua gastronomia, ao seu artesanato, às suas festas e aos seus monumentos, numa viagem acompanhada de desafios matemáticos mensais, para os diferentes anos de escolaridade, e que mobilizam capacidades matemáticas variadas.

Assim, a utilização da Agenda, ao longo do próximo ano letivo, irá revelar a importância de Barcelos no Caminho de Santiago de Compostela, caminho percorrido por muitos peregrinos ao longo dos tempos e dar a conhecer a sua relação com a lenda do Galo de Barcelos, ícone tão bem retratado pelos artesãos locais e cuja evolução pode ser visitada na Exposição Virtual disponibilizada na Agenda. Enquanto conhece estes encantos de Barcelos será desafiado a estimar áreas e volumes de monumentos,  pensar nas diferentes formas de dispor socos na feira de Barcelos, desafiar-se com peregrinos cansados, e, ainda, encontrar outras curiosidades com desafios sobre gastronomia, festas e monumentos tão importantes como a Igreja Matriz, a Ponte Medieval e a Capela de Nossa Senhora da Ponte, entre outros.

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SE3 Ebook Contributos para o desenvolvimento do pensamento computacional em Matemática: Materiais de apoio para professores do 1º ciclo do ensino básico

Sexta-feira, 7 de julho, 17h 30m - 18h 15m

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

Participação

Renata Carvalho, Centro de Formação da Associação de Professores de Matemática
Rui Gonçalo Espadeiro, Agrupamento de Escolas do Redondo
Neusa Branco, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém
 
Moderador: Renata Carvalho

Resumo

Esta sessão especial centra-se na publicação “Contributos para o desenvolvimento do pensamento computacional em Matemática: Materiais de apoio para os professores do 1.º ciclo do ensino básico”, da Associação de Professores de Matemática, onde serão apresentadas as duas partes que a compõem. A primeira parte discute as principais ideias relativas às práticas de pensamento computacional que orientaram a capacitação realizada pelo Centro de Formação da Associação de Professores de Matemática para professores do 1.º ciclo do ensino básico, participantes no Projeto-Piloto MatemaTIC no ano letivo 2020-2021. A segunda parte contempla um conjunto de propostas de trabalho que emergiram da formação contínua. Desses materiais constam o enunciado da tarefa a propor aos alunos do 1.º ciclo e um guião de exploração de apoio ao trabalho do professor, que inclui o enquadramento curricular da tarefa, recursos a utilizar e orientações para a sua dinamização na aula.

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SE4 Coleção História e Memória do Ensino da Matemática

Sexta-feira, 7 de julho, 17h 30m - 18h 15m

Auditório Plenárias (Auditório 3 - por transmissão web)

Participação

Alexandra Sofia Rodrigues, Escola Profissional, Instituto de Gouveia
Mária Almeida, IAgrupamento de Escolas de Casquilhos
 
Moderador: Renata Carvalho

Resumo

Quem não gosta de recordar o passado? Frequentemente, encontramos pessoas que recordam com saudade o seu percurso escolar enquanto crianças e adolescentes. Que relembram escolas, professores e conteúdos lecionados em diferentes disciplinas. Para além da importância individual destas memórias, existe uma importância cultural para que seja salvaguardada a nossa herança educativa, preservando fontes históricas diversificadas nos mais variados suportes.

O GTHMEMat (Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática) é um dos grupos de trabalho da APM, tendo por objetivos recolher, estudar, preservar e divulgar documentos e memórias relacionados com todas as dimensões do ensino e da aprendizagem da matemática e, contribuir para um conhecimento mais alargado da história do ensino da matemática. 

Este momento visa divulgar a Coleção História e Memória do Ensino da Matemática, que é composta de várias séries, através de uma breve apresentação dos seus e-books e livros impressos. 

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